02
set
2013
Paraná vai colher mais de 36 milhões de toneladas da safra 2012/13
No Paraná, a safra de grãos 2012/13 caminha para a reta final e sinaliza para um resultado recorde, acima de 36 milhões de toneladas, mesmo com as ocorrências climáticas sérias durante o seu percurso, como estiagem, seguida de excesso de chuvas e mais recentemente com a incidência de fortes geadas sobre as lavouras.
A pesquisa mensal do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, referente ao mês de agosto, divulgada na quinta-feira (29-08), informa que a safra total de grãos da safra 2012/13, considerando o período de verão, inverno e terceira safra, está estimada em 36,8 milhões de toneladas.
Neste resultado já estão incorporadas as perdas decorrentes das fortes geadas que aconteceram entre os dias 24 e 25 de julho, avaliadas em 2 milhões de toneladas de grãos correspondentes aos prejuízos nas safras de trigo e milho da segunda safra. O café também sofreu com as geadas e deverá perder até 62% da safra, mas só em 2014.
Sobre as geadas ocorridas nesta semana, o diretor do Deral, Francisco Carlos Simioni, informa que os técnicos saíram novamente a campo para coletar as informações e o resultado será divulgado no final de setembro. Ele antecipa que dessa vez apenas o trigo está em fase suscetível à baixa de temperaturas e certamente foi atingido. Cerca de 60% do trigo está em fase de floração e frutificação, considerada bastante sensível à queda das temperaturas. Mas o nível de intensidade ainda não é conhecido.
O milho da segunda safra, que registrou uma pequena perda de 960 mil toneladas até as geadas de julho, dessa vez não foi mais atingido porque toda a safra já estava em maturação, na reta final para a colheita, o que ajudou a escapar do rigor do clima essa semana. Não fossem os problemas de clima como seca, seguida de chuvas e depois de geadas, a segunda safra de milho teria sido mais um recorde, disse a técnica do Deral, Juliana Tieme Yagushi.
Outras culturas de inverno que estão em campo como cevada, canola, aveia, triticale e frutas também foram atingidas pelas geadas, mas não deverá significar grande impacto econômico para o resultado total do Estado, explicou Simioni. Em relação às frutas, de acordo com o engenheiro agrônomo. Agrônomo Paulo Fernando de Souza Andrade, responsável técnico por essa área no Deral, as mais atingidas foram o pêssego e a ameixa, cultivares precoces e de meia estação que são frutas de clima temperado e estavam no período da florada, mais sensíveis aos efeitos do frio/geadas.
O Deral espera divulgar a primeira estimativa da safra 2013/14 que começa a ser plantada até o dia 6 de setembro.
PRODUTIVIDADE - O aumento da produtividade foi o elemento fundamental que contribuiu para a safra recorde colhida este ano. O produtor recorreu a novas variedades de sementes, incorporou o conhecimento da pesquisa e da assistência técnica plantando variedades mais precoces, adubou corretamente as lavouras e fez o manejo correto e controle de pragas de forma mais intensiva, elementos que ajudaram a elevar a produtividade das lavouras, explicou a engenheira agrônoma Juliana Tieme Yagushi.
SOJA - A safra de soja atingiu 15,8 milhões de toneladas, também recorde, que correspondeu a um aumento de 46% sobre a safra anterior. A produtividade média da soja alcançada no Paraná foi 3.381 quilos por hectare, 37% acima da média de produtividade do ano anterior.
Para o economista e chefe da Divisão de Conjuntura Agropecuária do Deral, Marcelo Garrido, esse avanço na produtividade significa que o produtor usou mais tecnologia, mas representa também uma recuperação sobre a safra anterior que sofreu com a seca. “Este ano, o produtor estava capitalizado e aplicou mais insumos na lavoura, mas por outro lado o clima contribuiu e houve uma recuperação”, explicou.
MILHO - A mesma situação ocorreu com o milho da primeira safra, que resultou em 7,14 milhões de toneladas, 8% acima da safra anterior, afirmou a engenheira agrônoma do Deral, Juliana Tieme Yagushi. A produtividade média alcançada no milho foi de 8.158 quilos por hectare, 17% acima da produtividade média alcançada na safra anterior (2011/12). A segunda safra de milho está estimada em 10,42 milhões de toneladas, um aumento de 5% sobre a safra em igual período do ano passado. Mesmo com as geadas ocorridas em julho, que provocaram perdas nas lavouras, a segunda safra de milho no Paraná ainda é recorde.
FEIJÃO - As duas principais safras de feijão cultivadas no Paraná estão encerradas, restando uma terceira safra em campo que é restrita à região do Norte Pioneiro e volume pequeno com pouco impacto econômico sobre a safra total do Estado. Entre as três safras estão sendo colhidas 675 mil toneladas, volume 4% acima da safra passada. O feijão também foi muito prejudicado pelo clima, o que contribui para manter os preços firmes no mercado. O Paraná é o maior produtor de feijão do País, contribui com 23% da safra nacional e os problemas climáticos ocorridos ao longo do ano influenciam na escassez do produto no cenário nacional.
Segundo o engenheiro agrônomo Carlos Alberto Salvador, entre setembro a novembro, “há uma janela de entressafra onde não há colheita de feijão em nenhum lugar do País, o que deve manter os preços firmes”. Segundo ele, pela cotação de 28 de agosto o feijão de cores estava sendo vendido pelos produtores em média por R$ 129,00 a saca e o feijão preto por R$ 131,00 a saca de 60 quilos.
A pesquisa mensal do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, referente ao mês de agosto, divulgada na quinta-feira (29-08), informa que a safra total de grãos da safra 2012/13, considerando o período de verão, inverno e terceira safra, está estimada em 36,8 milhões de toneladas.
Neste resultado já estão incorporadas as perdas decorrentes das fortes geadas que aconteceram entre os dias 24 e 25 de julho, avaliadas em 2 milhões de toneladas de grãos correspondentes aos prejuízos nas safras de trigo e milho da segunda safra. O café também sofreu com as geadas e deverá perder até 62% da safra, mas só em 2014.
Sobre as geadas ocorridas nesta semana, o diretor do Deral, Francisco Carlos Simioni, informa que os técnicos saíram novamente a campo para coletar as informações e o resultado será divulgado no final de setembro. Ele antecipa que dessa vez apenas o trigo está em fase suscetível à baixa de temperaturas e certamente foi atingido. Cerca de 60% do trigo está em fase de floração e frutificação, considerada bastante sensível à queda das temperaturas. Mas o nível de intensidade ainda não é conhecido.
O milho da segunda safra, que registrou uma pequena perda de 960 mil toneladas até as geadas de julho, dessa vez não foi mais atingido porque toda a safra já estava em maturação, na reta final para a colheita, o que ajudou a escapar do rigor do clima essa semana. Não fossem os problemas de clima como seca, seguida de chuvas e depois de geadas, a segunda safra de milho teria sido mais um recorde, disse a técnica do Deral, Juliana Tieme Yagushi.
Outras culturas de inverno que estão em campo como cevada, canola, aveia, triticale e frutas também foram atingidas pelas geadas, mas não deverá significar grande impacto econômico para o resultado total do Estado, explicou Simioni. Em relação às frutas, de acordo com o engenheiro agrônomo. Agrônomo Paulo Fernando de Souza Andrade, responsável técnico por essa área no Deral, as mais atingidas foram o pêssego e a ameixa, cultivares precoces e de meia estação que são frutas de clima temperado e estavam no período da florada, mais sensíveis aos efeitos do frio/geadas.
O Deral espera divulgar a primeira estimativa da safra 2013/14 que começa a ser plantada até o dia 6 de setembro.
PRODUTIVIDADE - O aumento da produtividade foi o elemento fundamental que contribuiu para a safra recorde colhida este ano. O produtor recorreu a novas variedades de sementes, incorporou o conhecimento da pesquisa e da assistência técnica plantando variedades mais precoces, adubou corretamente as lavouras e fez o manejo correto e controle de pragas de forma mais intensiva, elementos que ajudaram a elevar a produtividade das lavouras, explicou a engenheira agrônoma Juliana Tieme Yagushi.
SOJA - A safra de soja atingiu 15,8 milhões de toneladas, também recorde, que correspondeu a um aumento de 46% sobre a safra anterior. A produtividade média da soja alcançada no Paraná foi 3.381 quilos por hectare, 37% acima da média de produtividade do ano anterior.
Para o economista e chefe da Divisão de Conjuntura Agropecuária do Deral, Marcelo Garrido, esse avanço na produtividade significa que o produtor usou mais tecnologia, mas representa também uma recuperação sobre a safra anterior que sofreu com a seca. “Este ano, o produtor estava capitalizado e aplicou mais insumos na lavoura, mas por outro lado o clima contribuiu e houve uma recuperação”, explicou.
MILHO - A mesma situação ocorreu com o milho da primeira safra, que resultou em 7,14 milhões de toneladas, 8% acima da safra anterior, afirmou a engenheira agrônoma do Deral, Juliana Tieme Yagushi. A produtividade média alcançada no milho foi de 8.158 quilos por hectare, 17% acima da produtividade média alcançada na safra anterior (2011/12). A segunda safra de milho está estimada em 10,42 milhões de toneladas, um aumento de 5% sobre a safra em igual período do ano passado. Mesmo com as geadas ocorridas em julho, que provocaram perdas nas lavouras, a segunda safra de milho no Paraná ainda é recorde.
FEIJÃO - As duas principais safras de feijão cultivadas no Paraná estão encerradas, restando uma terceira safra em campo que é restrita à região do Norte Pioneiro e volume pequeno com pouco impacto econômico sobre a safra total do Estado. Entre as três safras estão sendo colhidas 675 mil toneladas, volume 4% acima da safra passada. O feijão também foi muito prejudicado pelo clima, o que contribui para manter os preços firmes no mercado. O Paraná é o maior produtor de feijão do País, contribui com 23% da safra nacional e os problemas climáticos ocorridos ao longo do ano influenciam na escassez do produto no cenário nacional.
Segundo o engenheiro agrônomo Carlos Alberto Salvador, entre setembro a novembro, “há uma janela de entressafra onde não há colheita de feijão em nenhum lugar do País, o que deve manter os preços firmes”. Segundo ele, pela cotação de 28 de agosto o feijão de cores estava sendo vendido pelos produtores em média por R$ 129,00 a saca e o feijão preto por R$ 131,00 a saca de 60 quilos.
Fonte: Agência Estadual de Notícias - Paraná