05
nov
2014
Paraná: chuvas continuam poucas e mal-distribuídas nas regiões Norte e Noroeste
A expectativa dos produtores de que as chuvas voltassem com mais intensidade, no final de semana, nas regiões noroeste e norte do Paraná, não se confirmou. Em grande parte das áreas recém-semeadas ou onde a operação ainda não aconteceu, choveu pouco ou quase nada. “A má-distribuição de umidade, com maior volume em alguns lugares e pouco em outros, continua sendo uma das características do clima neste momento”, comenta o engenheiro agrônomo Emerson Nunes, coordenador técnico de culturas anuais da Cocamar.
SECO - Na região Norte, polarizada por Londrina. cerca de 60% da área prevista já foram semeados, mas muitos produtores o fizeram “na poeira”, torcendo para que as chuvas viessem em seguida, o que não tem ocorrido. A esta altura, se o tempo tivesse ajudado, segundo informa o agrônomo Rogério Tolói, da unidade local da cooperativa, entre 90 e 95% do total estimado já deveriam estar semeados. O zoneamento prevê que a operação possa ser efetuada até o final de dezembro. O problema é que quanto maior o atraso da safra de verão, menor a janela para quem vai semear milho de inverno. A consequência é o aumento do risco para essa cultura, dada a proximidade do frio, o que deverá tirar o ânimo dos produtores a investir em tecnologias.
COMO FAZER? - Em Sabáudia, a 52 quilômetros de Londrina, o produtor João Galtieri, dono de 15 alqueires, conta que ainda não semeou nada. “Dá medo de arriscar na poeira e não chover”, justifica, dizendo que, por outro lado, se o agricultor ficar esperando pela chuva, só conseguirá realizar a semeadura depois que o solo ficar seco, pois a plantadeira não consegue entrar. “Estamos entre a cruz e a espada.”
ATRASADO - Em Cianorte, no Noroeste, ainda faltam pelo menos 30% do estimado para semear e, de acordo com o gerente da unidade da Cocamar, Claudinei Donizete Marcondes, essa etapa já deveria ter sido concluída há pelo menos 15 dias. Sobre a má-distribuição das chuvas, ele dá um exemplo: na última quinta-feira, em uma localidade do município, enquanto uma propriedade recebeu 40 milímetros, a que fica ao lado permaneceu praticamente seca. Nas áreas onde vem ocorrendo a germinação, observa-se uma situação irregular, acrescenta Marcondes, com a lavoura sendo prejudicada também pelas altas temperaturas dos últimos dias.
Na média dos Estados brasileiros, até meados da semana passada, apenas 18% do ciclo 2014/15 estavam semeados, segundo o analista Anderson Galvão, da Céleres Consultoria. O percentual se situava muito abaixo da média dos últimos cinco anos, de 30%. No Paraná, na sexta-feira, de acordo com o Departamento de Economia Rural da Secretaria Estadual de Agricultura e do Abastecimento (Seab), a semeadura atingia 47% do total previsto.
A meteorologia está prevendo chuvas para esta semana nas regiões noroeste e norte do Paraná.
SECO - Na região Norte, polarizada por Londrina. cerca de 60% da área prevista já foram semeados, mas muitos produtores o fizeram “na poeira”, torcendo para que as chuvas viessem em seguida, o que não tem ocorrido. A esta altura, se o tempo tivesse ajudado, segundo informa o agrônomo Rogério Tolói, da unidade local da cooperativa, entre 90 e 95% do total estimado já deveriam estar semeados. O zoneamento prevê que a operação possa ser efetuada até o final de dezembro. O problema é que quanto maior o atraso da safra de verão, menor a janela para quem vai semear milho de inverno. A consequência é o aumento do risco para essa cultura, dada a proximidade do frio, o que deverá tirar o ânimo dos produtores a investir em tecnologias.
COMO FAZER? - Em Sabáudia, a 52 quilômetros de Londrina, o produtor João Galtieri, dono de 15 alqueires, conta que ainda não semeou nada. “Dá medo de arriscar na poeira e não chover”, justifica, dizendo que, por outro lado, se o agricultor ficar esperando pela chuva, só conseguirá realizar a semeadura depois que o solo ficar seco, pois a plantadeira não consegue entrar. “Estamos entre a cruz e a espada.”
ATRASADO - Em Cianorte, no Noroeste, ainda faltam pelo menos 30% do estimado para semear e, de acordo com o gerente da unidade da Cocamar, Claudinei Donizete Marcondes, essa etapa já deveria ter sido concluída há pelo menos 15 dias. Sobre a má-distribuição das chuvas, ele dá um exemplo: na última quinta-feira, em uma localidade do município, enquanto uma propriedade recebeu 40 milímetros, a que fica ao lado permaneceu praticamente seca. Nas áreas onde vem ocorrendo a germinação, observa-se uma situação irregular, acrescenta Marcondes, com a lavoura sendo prejudicada também pelas altas temperaturas dos últimos dias.
Na média dos Estados brasileiros, até meados da semana passada, apenas 18% do ciclo 2014/15 estavam semeados, segundo o analista Anderson Galvão, da Céleres Consultoria. O percentual se situava muito abaixo da média dos últimos cinco anos, de 30%. No Paraná, na sexta-feira, de acordo com o Departamento de Economia Rural da Secretaria Estadual de Agricultura e do Abastecimento (Seab), a semeadura atingia 47% do total previsto.
A meteorologia está prevendo chuvas para esta semana nas regiões noroeste e norte do Paraná.
Fonte: Agrolink com informações de assessoria