20
set
2013
Paraná: Alerta Geada 2013 termina nesta sexta-feira
O Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) e o Simepar emitem nesta sexta-feira (20) o último boletim do Alerta Geada 2013. Cafeicultores que amontoaram terra no tronco dos cafeeiros já podem retirar a proteção, procedimento que deve ser feito com as mãos para evitar danos às plantas, recomendam os pesquisadores.
Implantado em 1995, o Alerta Geada funciona entre os meses de maio e setembro com o objetivo de oferecer aos produtores um instrumento confiável para decidir sobre a adoção das técnicas de proteção de cafezais. O serviço faz o acompanhamento meteorológico na região cafeeira do Paraná e produz um boletim diário, que pode ser consultado na página do Iapar na internet e pelo telefone (43) 3391-4500.
Quando o monitoramento detecta a aproximação de massas de ar frio com intensidade capaz de causar danos à cafeicultura, o serviço emite então um pré-alerta com 48 horas de antecedência. Caso as condições se confirmem, um aviso de ratificação é emitido 24 horas depois, tempo suficiente para o produtor proteger as lavouras, explica a meteorologista Ângela Beatriz Costa.
Os avisos de Alerta Geada são divulgados pela imprensa e nas redes sociais. Usuários interessados também podem se cadastrar para recebê-los via correio eletrônico e sms no celular.
FRIO – O inverno foi rigoroso em 2013. Segundo Ângela Costa, isso aconteceu em função da neutralidade nas temperaturas médias na porção equatorial do Oceano Pacífico, já que permaneceram inativos tanto o fenômeno La Niña, que provoca o resfriamento das águas naquela região, quanto o El Niño, que, ao contrário, as aquece. “Nos anos em que esses fenômenos não se manifestam, as massas de ar polar ingressam no continente com mais facilidade”, explica a pesquisadora.
O primeiro alerta do ano foi emitido para a madrugada do dia 23 de julho, direcionado aos cafeicultores da região Noroeste e Oeste. No dia seguinte, porém, o frio avançou e o aviso foi estendido para toda a zona cafeeira do Paraná, situação que se manteve até o dia 26 daquele mês.
Uma segunda massa de ar frio avançou sobre o Paraná em agosto e provocou a emissão de novo Alerta Geada para a madrugada do dia 15. Os mapas com a distribuição das temperaturas podem ser conferidos no endereço www.iapar.br.
PERDAS – Cerca de 80% dos 82,3 mil hectares ocupados com café no Estado sofreram com as geadas de julho e agosto. As regiões de Apucarana, Ivaiporã, Londrina e Maringá foram as mais afetadas. Também geou no Norte Pioneiro e Noroeste, mas com menor intensidade.
Embora tenham atingido quase todos os municípios que cultivam café no Estado, as geadas não prejudicaram a safra deste ano e o Paraná colheu 1,7 milhão de sacas. Para 2014, no entanto, o Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, estima perdas de 62% na produção, o equivalente a cerca de 1 milhão de sacas.
O Alerta Geada é um serviço realizado em parceira entre a Seab – por meio do Iapar, Emater-PR e Deral – e o Instituto Simepar, com apoio do Consórcio Pesquisa Café.
Implantado em 1995, o Alerta Geada funciona entre os meses de maio e setembro com o objetivo de oferecer aos produtores um instrumento confiável para decidir sobre a adoção das técnicas de proteção de cafezais. O serviço faz o acompanhamento meteorológico na região cafeeira do Paraná e produz um boletim diário, que pode ser consultado na página do Iapar na internet e pelo telefone (43) 3391-4500.
Quando o monitoramento detecta a aproximação de massas de ar frio com intensidade capaz de causar danos à cafeicultura, o serviço emite então um pré-alerta com 48 horas de antecedência. Caso as condições se confirmem, um aviso de ratificação é emitido 24 horas depois, tempo suficiente para o produtor proteger as lavouras, explica a meteorologista Ângela Beatriz Costa.
Os avisos de Alerta Geada são divulgados pela imprensa e nas redes sociais. Usuários interessados também podem se cadastrar para recebê-los via correio eletrônico e sms no celular.
FRIO – O inverno foi rigoroso em 2013. Segundo Ângela Costa, isso aconteceu em função da neutralidade nas temperaturas médias na porção equatorial do Oceano Pacífico, já que permaneceram inativos tanto o fenômeno La Niña, que provoca o resfriamento das águas naquela região, quanto o El Niño, que, ao contrário, as aquece. “Nos anos em que esses fenômenos não se manifestam, as massas de ar polar ingressam no continente com mais facilidade”, explica a pesquisadora.
O primeiro alerta do ano foi emitido para a madrugada do dia 23 de julho, direcionado aos cafeicultores da região Noroeste e Oeste. No dia seguinte, porém, o frio avançou e o aviso foi estendido para toda a zona cafeeira do Paraná, situação que se manteve até o dia 26 daquele mês.
Uma segunda massa de ar frio avançou sobre o Paraná em agosto e provocou a emissão de novo Alerta Geada para a madrugada do dia 15. Os mapas com a distribuição das temperaturas podem ser conferidos no endereço www.iapar.br.
PERDAS – Cerca de 80% dos 82,3 mil hectares ocupados com café no Estado sofreram com as geadas de julho e agosto. As regiões de Apucarana, Ivaiporã, Londrina e Maringá foram as mais afetadas. Também geou no Norte Pioneiro e Noroeste, mas com menor intensidade.
Embora tenham atingido quase todos os municípios que cultivam café no Estado, as geadas não prejudicaram a safra deste ano e o Paraná colheu 1,7 milhão de sacas. Para 2014, no entanto, o Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, estima perdas de 62% na produção, o equivalente a cerca de 1 milhão de sacas.
O Alerta Geada é um serviço realizado em parceira entre a Seab – por meio do Iapar, Emater-PR e Deral – e o Instituto Simepar, com apoio do Consórcio Pesquisa Café.
Fonte: Agrolink com informações de assessoria