13
fev
2013
Para oleaginosa incremento na produção deve ser de 41%
No caso da soja, a expectativa é que a safra 2012/13 atinja 15,3 milhões de toneladas, um aumento de 41% em comparação ao ciclo passado. Ao contrário do milho, a área aumentou em torno de 5%, saindo de 4,4 milhões de hectares para 4,6 milhões. "É importante dizer que a produtividade da oleaginosa também cresceu, de 2,5 mil quilos por hectare para 3,3 mil quilos por hectare, um incremento de 32%", analisa o engenheiro agrônomo do Deral, especializado em soja, Marcelo Garrido.
De acordo com Garrido, a estiagem "muito severa" na região Sul, que foi de outubro de 2011 até março de 2012, fez com que a produção de soja despencasse no ano passado, fechando em 10,8 milhões de toneladas.
Mesmo com a melhora dos números no campo, o técnico do Deral diz que é muito cedo para avaliar se a safra baterá o recorde histórico de 2010/11, quando a primeira produção foi de 15,34 milhões de toneladas. "A estimativa está próxima, mas sabemos que dependerá de fatores climáticos. Em algumas regiões, ainda estamos com necessidade de chuvas", relata ele.
No quesito preços, a lógica de mercado da soja é a mesma do milho. Com 36% da safra já comercializada, o preço da saca de 60 quilos da oleaginosa fechou janeiro a R$ 58,91. No último trimestre do ano passado, a média estava em R$ 67. O pico foi em setembro, quando a saca chegou a R$ 73,92. "Apesar da baixa deste início de ano, o preço é 39% maior do que janeiro do ano passado. Certamente, o preço ainda está excelente, bem acima dos custos para o produtor."
Vale lembrar que no ano passado o preço da commodity começou a subir em março, quando os boatos sobre uma possível quebra da safra americana estavam começando, o que acabou se consolidando posteriormente. (V.L.)
De acordo com Garrido, a estiagem "muito severa" na região Sul, que foi de outubro de 2011 até março de 2012, fez com que a produção de soja despencasse no ano passado, fechando em 10,8 milhões de toneladas.
Mesmo com a melhora dos números no campo, o técnico do Deral diz que é muito cedo para avaliar se a safra baterá o recorde histórico de 2010/11, quando a primeira produção foi de 15,34 milhões de toneladas. "A estimativa está próxima, mas sabemos que dependerá de fatores climáticos. Em algumas regiões, ainda estamos com necessidade de chuvas", relata ele.
No quesito preços, a lógica de mercado da soja é a mesma do milho. Com 36% da safra já comercializada, o preço da saca de 60 quilos da oleaginosa fechou janeiro a R$ 58,91. No último trimestre do ano passado, a média estava em R$ 67. O pico foi em setembro, quando a saca chegou a R$ 73,92. "Apesar da baixa deste início de ano, o preço é 39% maior do que janeiro do ano passado. Certamente, o preço ainda está excelente, bem acima dos custos para o produtor."
Vale lembrar que no ano passado o preço da commodity começou a subir em março, quando os boatos sobre uma possível quebra da safra americana estavam começando, o que acabou se consolidando posteriormente. (V.L.)
Fonte: Folha Web