09
nov
2012
O IBGE prevê safra de grãos 5,1% maior no 1º Prognóstico de 2013
O IBGE realizou, em outubro, o primeiro prognóstico para a safra de 2013, nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste e nos estados de Rondônia, Maranhão, Piauí e Bahia. Neste primeiro prognóstico, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas para 2013, é estimada em 170,9 milhões de toneladas, 5,1% superior ao total obtido na safra colhida em 2012, devido, principalmente, à recuperação e ao aumento previsto para a Região Sul (20,8%), na expectativa de não ocorrerem problemas climáticos como os de 2012, quando a área a ser colhida deve crescer 2,5%. A Região Centro-Oeste apresenta o mesmo percentual de expansão de área (2,5%), impulsionado pelos bons preços dos produtos, notadamente de soja e milho.
Os números levantados nas regiões e estados onde a pesquisa foi realizada foram somados às projeções obtidas a partir das informações de anos anteriores para as Unidades da Federação, que, por força do calendário agrícola, ainda não dispõem das primeiras estimativas. As informações de campo representam 65,2% da produção nacional prevista, enquanto as projeções respondem por 34,8% do total agora estimado.
Entre os dez produtos analisados para a safra de verão 2013, seis apresentam variações positivas na produção: o feijão 1ª safra (22,7%), a soja (21,5%), o fumo (6,8%), o milho 1ª safra (4,7%), a mandioca (2,3%) e o arroz (0,4). Quatro produtos mostram variações negativas: o amendoim 1ª safra (7,8%), o algodão (7,8%), a cebola (3,6%) e a batata-inglesa 1ª safra (1,1%).
Com relação à área prevista, relacionam-se com variação positiva o feijão 1ª safra (17,5%), a soja (5,7%), o milho 1ª safra (3,0%) e a cebola (0,2%). Os produtos que devem apresentar retração são o algodão herbáceo (9,0%), a batata-inglesa 1ª safra (3,9%), a mandioca (1,5%), o arroz (1,2%), o fumo (0,4%) e o amendoim 1ª safra (0,3%).
Em outubro, safra 2012 prevista é 1,5% maior que safra de 2011
A décima estimativa da safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas, feita pelo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, indica uma produção da ordem de 162,6 milhões de toneladas, superior em 1,5% à obtida em 2011 (160,1 milhões de toneladas), 0,7% menor que a estimativa de setembro (163,7 milhões). A área a ser colhida em 2012, de 49,0 milhões de hectares, apresenta acréscimo de 0,6%, frente à área colhida em 2011 e diminuição de 0,5% na comparação com a avaliação do mês anterior. As três principais culturas - o arroz, o milho e a soja -, que somadas representam 91,4% da estimativa de produção de cereais, leguminosas e oleaginosas e respondem por 85,1% da área a ser colhida, registram, em relação ao ano anterior, variações negativas na produção do arroz (15,0%) e da soja (12,5%) e positiva para o milho (27,1%) em relação à área, o arroz teve uma redução de 13,3% e o milho e a soja, acréscimos de 8,2% e 3,6%, respectivamente.
A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na página
www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/agropecuaria/lspa.
Entre as grandes regiões, o volume da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresenta a seguinte distribuição: Região Centro-Oeste, 70,6 milhões de toneladas; Sul, 56,0 milhões de toneladas; Sudeste, 19,1 milhões de toneladas; Nordeste, 12,1 milhões de toneladas e Norte, 4,7 milhões de toneladas. Comparativamente à safra passada, constatam-se incrementos nas Regiões Norte, 7,4%, Sudeste, 11,1% e Centro-Oeste, 25,9% e decréscimos nas Regiões Sul, 17,4% e Nordeste, 16,9%.
Em 2012, Mato Grosso lidera como maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 24,9%, seguido pelo Paraná, com 19,1% e Rio Grande do Sul, com 12,1%. Somados, os três estados representam 56,1% do total nacional.
Estimativa de outubro de 2012 em relação à produção de 2011
Dentre os 26 produtos selecionados, 13 apresentam variação positiva na estimativa comparada ao ano anterior: amendoim em casca 1ª safra (25,6%), amendoim em casca 2ª safra (18,9%), aveia em grão (11,9%), batata-inglesa 3ª safra (13,9%), cacau em amêndoa (4,0%), café em grão - arábica (15,9%), café em grão - canephora (10,8%), cebola (5,1%), cevada em grão (3,1%), feijão em grão 2ª safra (0,8%), feijão em grão 3ª safra (9,9%), milho em grão 2ª safra (73,4%) e sorgo em grão (3,9%). Com variação negativa, apresentam-se: algodão herbáceo em caroço (2,2%), arroz em casca (15,0%), batata-inglesa 1ª safra (8,5%), batata-inglesa 2ª safra (18,9%), cana-de-açúcar (7,5%), feijão em grão 1ª safra (36,3%), laranja (3,9%), mamona em baga (74,7%), mandioca (4,4%), milho em grão 1ª safra (2,8%), soja em grão (12,5%), trigo em grão (14,9%) e triticale em grão (0,6%).
Estimativa de outubro em relação a setembro 2012
Destacam-se as variações mensais positivas nas estimativas de produção de três itens, comparativamente ao mês de setembro: feijão em grão 1ª safra (0,9%), feijão em grão 3ª safra (4,1%) e sorgo em grão (1,8%); quanto às variações negativas, relacionam-se seis itens: aveia em grão (9,2%), cevada em grão (4,9%), feijão em grão 2ª safra (4,7%), milho em grão 1ª safra (0,7%), milho em grão 2ª safra (1,4%), e trigo em grão (8,5%).
Destaques da avaliação
FEIJÃO (em grão) - A produção nacional de feijão em grão, estimada em 2.842.367 toneladas, indica uma redução de 0,9% frente à informação de setembro. Este volume da produção é distribuído em 43,7% da primeira safra, 39,4% da segunda safra e 16,9% do feijão de terceira safra. A 1ª safra da leguminosa registrou uma produção de 1.242.768 toneladas (0,9% maior que o levantamento anterior). As estimativas que mais afetam a atual informação vêm de Goiás - onde se prevê um aumento de 4,4% na produção, em decorrência de melhora de 5,9% no rendimento, passando de 2.183 kg/ha para 2.312 kg/ha - e de Minas Gerais, que informa avanço de 2,2%, em decorrência de aumentos de 1,3% na área colhida e de 0,9% no rendimento. O feijão 2ª safra registra reduções de área colhida (3,8%), rendimento médio (0,9%) e produção (4,7%). Goiás informa uma produção 42,4% menor, reflexo de reduções de 39,4% na área colhida e de 5,0% no rendimento. (O estado já havia informado, em julho, uma queda de 6,6% em sua 2ª. safra de feijão, em decorrência da falta de água para irrigação. Como desde então, o clima não melhorou e o estado deixou de informar, em agosto e setembro, a presente informação está acumulada e registrando uma redução na produção de 35.989 toneladas.). Minas Gerais também está apresentando uma redução de 13,8% na produção do feijão 2ª. safra, reflexo de quedas de 6,9% na área colhida e de 7,4% no rendimento. As lavouras mineiras também sentiram a baixa disponibilidade de água para irrigação, em decorrência de um período sem chuvas. Quanto ao feijão 3ª safra, a estimativa de crescimento de 4,1% é reflexo de um aumento de 4,1% na área colhida. Minas Gerais foi o estado que contribuiu para este incremento, pelo aumento da área plantada em 8.363 ha e avanço de 11,8% na produção, em decorrência de aumentos de 10,3% de área colhida e 1,3% no rendimento médio. Vale ressaltar que o feijão é uma cultura de ciclo rápido, em torno de 90 dias, muito exigente em relação à umidade do solo; com o bom preço da comercialização, os produtores apostaram no plantio do feijão 3ª. safra, que é todo irrigado.
MILHO (em grão) – A produção nacional de milho em grão, prevista em 71.532.929 toneladas, é menor 1,1% que a avaliação de setembro. A 1ª safra diminuiu 0,7% e a 2ª safra, 1,4%, comparando com a informação do mês anterior. A 1ª safra de milho está encerrada, mas houve reajuste negativo de 1,0% na área plantada e de 1,2% na área colhida. Reavaliações negativas da produção em relação à informação de setembro foram observadas em nove estados, a maioria por conta de retificações ao final da safra. Para a 2ª safra de milho a produção esperada é de 38.328.705 toneladas, com redução de 1,2% na área plantada e de 1,9% na área a ser colhida, em relação à informação de setembro. Este decréscimo na produção deve-se, principalmente, aos Estados de Sergipe (menos 328.802 toneladas), Goiás (menos 167.860 toneladas) e Bahia (menos 70.475 toneladas), onde as áreas destinadas à colheita apresentam reduções de 14,5%, 6,2% e 39,7%, respectivamente.
SORGO (em grão) - A informação de outubro apresenta acréscimo de 1,8% frente a setembro, como resultado do reajuste no rendimento, que subiu 1,8% na média nacional. Os responsáveis pelos acréscimos são os estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.
CEREAIS DE INVERNO (em grão) – Para o trigo, principal produto deste período de plantio, em nível nacional, a produção esperada, a área a ser colhida e o rendimento médio, quando comparados a setembro, estão menores, respectivamente, em 8,5%, 0,4% e 8,1%. O Estado do Rio Grande do Sul, maior produtor nacional, aguarda uma produção de 2.295.700 toneladas (queda de 15,2%), numa área a ser colhida de 977.414 ha (menor 2,1%), quando comparadas à estimativa anterior. As condições climáticas adversas em fins de setembro e início de outubro, a geada e as chuvas de granizo, nas fases de desenvolvimento vegetativo e enchimento dos grãos, foram decisivas para estes decréscimos. No Paraná, em relação ao mês anterior, o rendimento médio e a produção caem, respectivamente, 3,1% 1,2%. As variações negativas, com relação ao mês anterior, nas culturas de aveia (9,2%) e cevada (4,9%), também são decorrentes das condições climáticas adversas ocorridas no Estado do Rio Grande do Sul, determinando perda de área e redução no rendimento médio das culturas.
Os números levantados nas regiões e estados onde a pesquisa foi realizada foram somados às projeções obtidas a partir das informações de anos anteriores para as Unidades da Federação, que, por força do calendário agrícola, ainda não dispõem das primeiras estimativas. As informações de campo representam 65,2% da produção nacional prevista, enquanto as projeções respondem por 34,8% do total agora estimado.
Entre os dez produtos analisados para a safra de verão 2013, seis apresentam variações positivas na produção: o feijão 1ª safra (22,7%), a soja (21,5%), o fumo (6,8%), o milho 1ª safra (4,7%), a mandioca (2,3%) e o arroz (0,4). Quatro produtos mostram variações negativas: o amendoim 1ª safra (7,8%), o algodão (7,8%), a cebola (3,6%) e a batata-inglesa 1ª safra (1,1%).
Com relação à área prevista, relacionam-se com variação positiva o feijão 1ª safra (17,5%), a soja (5,7%), o milho 1ª safra (3,0%) e a cebola (0,2%). Os produtos que devem apresentar retração são o algodão herbáceo (9,0%), a batata-inglesa 1ª safra (3,9%), a mandioca (1,5%), o arroz (1,2%), o fumo (0,4%) e o amendoim 1ª safra (0,3%).
Em outubro, safra 2012 prevista é 1,5% maior que safra de 2011
A décima estimativa da safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas, feita pelo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, indica uma produção da ordem de 162,6 milhões de toneladas, superior em 1,5% à obtida em 2011 (160,1 milhões de toneladas), 0,7% menor que a estimativa de setembro (163,7 milhões). A área a ser colhida em 2012, de 49,0 milhões de hectares, apresenta acréscimo de 0,6%, frente à área colhida em 2011 e diminuição de 0,5% na comparação com a avaliação do mês anterior. As três principais culturas - o arroz, o milho e a soja -, que somadas representam 91,4% da estimativa de produção de cereais, leguminosas e oleaginosas e respondem por 85,1% da área a ser colhida, registram, em relação ao ano anterior, variações negativas na produção do arroz (15,0%) e da soja (12,5%) e positiva para o milho (27,1%) em relação à área, o arroz teve uma redução de 13,3% e o milho e a soja, acréscimos de 8,2% e 3,6%, respectivamente.
A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na página
www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/agropecuaria/lspa.
Entre as grandes regiões, o volume da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresenta a seguinte distribuição: Região Centro-Oeste, 70,6 milhões de toneladas; Sul, 56,0 milhões de toneladas; Sudeste, 19,1 milhões de toneladas; Nordeste, 12,1 milhões de toneladas e Norte, 4,7 milhões de toneladas. Comparativamente à safra passada, constatam-se incrementos nas Regiões Norte, 7,4%, Sudeste, 11,1% e Centro-Oeste, 25,9% e decréscimos nas Regiões Sul, 17,4% e Nordeste, 16,9%.
Em 2012, Mato Grosso lidera como maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 24,9%, seguido pelo Paraná, com 19,1% e Rio Grande do Sul, com 12,1%. Somados, os três estados representam 56,1% do total nacional.
Estimativa de outubro de 2012 em relação à produção de 2011
Dentre os 26 produtos selecionados, 13 apresentam variação positiva na estimativa comparada ao ano anterior: amendoim em casca 1ª safra (25,6%), amendoim em casca 2ª safra (18,9%), aveia em grão (11,9%), batata-inglesa 3ª safra (13,9%), cacau em amêndoa (4,0%), café em grão - arábica (15,9%), café em grão - canephora (10,8%), cebola (5,1%), cevada em grão (3,1%), feijão em grão 2ª safra (0,8%), feijão em grão 3ª safra (9,9%), milho em grão 2ª safra (73,4%) e sorgo em grão (3,9%). Com variação negativa, apresentam-se: algodão herbáceo em caroço (2,2%), arroz em casca (15,0%), batata-inglesa 1ª safra (8,5%), batata-inglesa 2ª safra (18,9%), cana-de-açúcar (7,5%), feijão em grão 1ª safra (36,3%), laranja (3,9%), mamona em baga (74,7%), mandioca (4,4%), milho em grão 1ª safra (2,8%), soja em grão (12,5%), trigo em grão (14,9%) e triticale em grão (0,6%).
Estimativa de outubro em relação a setembro 2012
Destacam-se as variações mensais positivas nas estimativas de produção de três itens, comparativamente ao mês de setembro: feijão em grão 1ª safra (0,9%), feijão em grão 3ª safra (4,1%) e sorgo em grão (1,8%); quanto às variações negativas, relacionam-se seis itens: aveia em grão (9,2%), cevada em grão (4,9%), feijão em grão 2ª safra (4,7%), milho em grão 1ª safra (0,7%), milho em grão 2ª safra (1,4%), e trigo em grão (8,5%).
Destaques da avaliação
FEIJÃO (em grão) - A produção nacional de feijão em grão, estimada em 2.842.367 toneladas, indica uma redução de 0,9% frente à informação de setembro. Este volume da produção é distribuído em 43,7% da primeira safra, 39,4% da segunda safra e 16,9% do feijão de terceira safra. A 1ª safra da leguminosa registrou uma produção de 1.242.768 toneladas (0,9% maior que o levantamento anterior). As estimativas que mais afetam a atual informação vêm de Goiás - onde se prevê um aumento de 4,4% na produção, em decorrência de melhora de 5,9% no rendimento, passando de 2.183 kg/ha para 2.312 kg/ha - e de Minas Gerais, que informa avanço de 2,2%, em decorrência de aumentos de 1,3% na área colhida e de 0,9% no rendimento. O feijão 2ª safra registra reduções de área colhida (3,8%), rendimento médio (0,9%) e produção (4,7%). Goiás informa uma produção 42,4% menor, reflexo de reduções de 39,4% na área colhida e de 5,0% no rendimento. (O estado já havia informado, em julho, uma queda de 6,6% em sua 2ª. safra de feijão, em decorrência da falta de água para irrigação. Como desde então, o clima não melhorou e o estado deixou de informar, em agosto e setembro, a presente informação está acumulada e registrando uma redução na produção de 35.989 toneladas.). Minas Gerais também está apresentando uma redução de 13,8% na produção do feijão 2ª. safra, reflexo de quedas de 6,9% na área colhida e de 7,4% no rendimento. As lavouras mineiras também sentiram a baixa disponibilidade de água para irrigação, em decorrência de um período sem chuvas. Quanto ao feijão 3ª safra, a estimativa de crescimento de 4,1% é reflexo de um aumento de 4,1% na área colhida. Minas Gerais foi o estado que contribuiu para este incremento, pelo aumento da área plantada em 8.363 ha e avanço de 11,8% na produção, em decorrência de aumentos de 10,3% de área colhida e 1,3% no rendimento médio. Vale ressaltar que o feijão é uma cultura de ciclo rápido, em torno de 90 dias, muito exigente em relação à umidade do solo; com o bom preço da comercialização, os produtores apostaram no plantio do feijão 3ª. safra, que é todo irrigado.
MILHO (em grão) – A produção nacional de milho em grão, prevista em 71.532.929 toneladas, é menor 1,1% que a avaliação de setembro. A 1ª safra diminuiu 0,7% e a 2ª safra, 1,4%, comparando com a informação do mês anterior. A 1ª safra de milho está encerrada, mas houve reajuste negativo de 1,0% na área plantada e de 1,2% na área colhida. Reavaliações negativas da produção em relação à informação de setembro foram observadas em nove estados, a maioria por conta de retificações ao final da safra. Para a 2ª safra de milho a produção esperada é de 38.328.705 toneladas, com redução de 1,2% na área plantada e de 1,9% na área a ser colhida, em relação à informação de setembro. Este decréscimo na produção deve-se, principalmente, aos Estados de Sergipe (menos 328.802 toneladas), Goiás (menos 167.860 toneladas) e Bahia (menos 70.475 toneladas), onde as áreas destinadas à colheita apresentam reduções de 14,5%, 6,2% e 39,7%, respectivamente.
SORGO (em grão) - A informação de outubro apresenta acréscimo de 1,8% frente a setembro, como resultado do reajuste no rendimento, que subiu 1,8% na média nacional. Os responsáveis pelos acréscimos são os estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.
CEREAIS DE INVERNO (em grão) – Para o trigo, principal produto deste período de plantio, em nível nacional, a produção esperada, a área a ser colhida e o rendimento médio, quando comparados a setembro, estão menores, respectivamente, em 8,5%, 0,4% e 8,1%. O Estado do Rio Grande do Sul, maior produtor nacional, aguarda uma produção de 2.295.700 toneladas (queda de 15,2%), numa área a ser colhida de 977.414 ha (menor 2,1%), quando comparadas à estimativa anterior. As condições climáticas adversas em fins de setembro e início de outubro, a geada e as chuvas de granizo, nas fases de desenvolvimento vegetativo e enchimento dos grãos, foram decisivas para estes decréscimos. No Paraná, em relação ao mês anterior, o rendimento médio e a produção caem, respectivamente, 3,1% 1,2%. As variações negativas, com relação ao mês anterior, nas culturas de aveia (9,2%) e cevada (4,9%), também são decorrentes das condições climáticas adversas ocorridas no Estado do Rio Grande do Sul, determinando perda de área e redução no rendimento médio das culturas.
Fonte: IBGE