09
mar
2012
Mulheres colaboram para desenvolvimento das cooperativas
Ministério da Agricultura tem programa específico para evolução do cooperativismo de gênero no país
No dia 8 de março, o mundo inteiro celebrou o Dia Internacional da Mulher. Em 2012, a celebração tem significado especial para o cooperativismo de gênero já que a Organização das Nações Unidas (ONU) também celebra o Ano Internacional das Cooperativas. Organizadas em grupo e com muita dedicação, as mulheres entram na realidade cooperativista e colaboram para o desenvolvimento da família e das cidades em que as cooperativas estão instaladas.
Desde 2003, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) promove ações de capacitação, divulgação, geração de renda e organização cooperativista e associativista com base no desenvolvimento sustentável. As ações são realizadas por meio do Programa Coopergênero: Integrando a Família Cooperativista que treinou, até hoje, cerca de 40 mil mulheres. Nesse período, o Mapa sensibilizou gestoras, lideranças e associadas sobre as perspectivas de gênero e realizou campanhas educativas.
O Coopergênero foi um trabalho pioneiro no Ministério e é um programa que busca colocar as mulheres em igualdade de oportunidade nas cooperativas e associações rurais. “O foco são as pessoas e as ações buscam a quebra de paradigmas provocados pela herança cultural”, diz Vera Daller, diretora do Departamento de Cooperativismo e Associativismo (Denacoop) do Mapa.
O programa teve uma ótima aceitação e obteve resultados concretos como, por exemplo, agregar valor aos produtos das cooperativas e contribuir para a diminuição da violência doméstica. “Quando há uma valorização do trabalho da mulher, a relação entre o casal passa a ter muito mais respeito”, completa Vera.
Programas em cooperativas de todas as regiões brasileiras são apoiados pelo Ministério da Agricultura. Projetos em São Paulo, Alagoas, Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso, Rio Grande do Norte e Pernambuco, entre outros estados. Essas experiências mostram iniciativas que mudaram o papel das mulheres. “Os projetos fazem as mulheres deixarem de ser coadjuvantes para tornarem-se protagonistas”, diz Daller.
Publicação
Nessa semana, durante a Expodireto Cotrijal, feira em Não-Me-Toque (RS), o Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho lançou a cartilha “Coopergênero, Cooperativismo e Igualdade de Gênero”. A publicação trabalha de forma lúdica questões relativas à equidade de gênero respaldada na doutrina cooperativista e é voltada a adolescentes e pré-adolescentes. A cerimônia foi no estande do Mapa, na feira. O material será distribuído às cooperativas e instituições de ensino. A primeira tiragem tem 4 mil exemplares.
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No dia 8 de março, o mundo inteiro celebrou o Dia Internacional da Mulher. Em 2012, a celebração tem significado especial para o cooperativismo de gênero já que a Organização das Nações Unidas (ONU) também celebra o Ano Internacional das Cooperativas. Organizadas em grupo e com muita dedicação, as mulheres entram na realidade cooperativista e colaboram para o desenvolvimento da família e das cidades em que as cooperativas estão instaladas.
Desde 2003, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) promove ações de capacitação, divulgação, geração de renda e organização cooperativista e associativista com base no desenvolvimento sustentável. As ações são realizadas por meio do Programa Coopergênero: Integrando a Família Cooperativista que treinou, até hoje, cerca de 40 mil mulheres. Nesse período, o Mapa sensibilizou gestoras, lideranças e associadas sobre as perspectivas de gênero e realizou campanhas educativas.
O Coopergênero foi um trabalho pioneiro no Ministério e é um programa que busca colocar as mulheres em igualdade de oportunidade nas cooperativas e associações rurais. “O foco são as pessoas e as ações buscam a quebra de paradigmas provocados pela herança cultural”, diz Vera Daller, diretora do Departamento de Cooperativismo e Associativismo (Denacoop) do Mapa.
O programa teve uma ótima aceitação e obteve resultados concretos como, por exemplo, agregar valor aos produtos das cooperativas e contribuir para a diminuição da violência doméstica. “Quando há uma valorização do trabalho da mulher, a relação entre o casal passa a ter muito mais respeito”, completa Vera.
Programas em cooperativas de todas as regiões brasileiras são apoiados pelo Ministério da Agricultura. Projetos em São Paulo, Alagoas, Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso, Rio Grande do Norte e Pernambuco, entre outros estados. Essas experiências mostram iniciativas que mudaram o papel das mulheres. “Os projetos fazem as mulheres deixarem de ser coadjuvantes para tornarem-se protagonistas”, diz Daller.
Publicação
Nessa semana, durante a Expodireto Cotrijal, feira em Não-Me-Toque (RS), o Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho lançou a cartilha “Coopergênero, Cooperativismo e Igualdade de Gênero”. A publicação trabalha de forma lúdica questões relativas à equidade de gênero respaldada na doutrina cooperativista e é voltada a adolescentes e pré-adolescentes. A cerimônia foi no estande do Mapa, na feira. O material será distribuído às cooperativas e instituições de ensino. A primeira tiragem tem 4 mil exemplares.