Há 2 anos o vazio sanitário se encerrava em 30 de setembro e a pedido da Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja/MS) e da Federação da Agricultura e Pecuária (Sistema Famasul), o período foi reduzido no ano passado em 15 dias, para que os agricultores se alinhassem aos estados vizinhos, Mato Grosso, Paraná e São Paulo, mantendo as mesmas regras de proibição.
De acordo com o técnico do Aprosoja/MS, Leonardo Carlotto, a principal vantagem do atual calendário do vazio sanitário é o aproveitamento das chuvas. “A vantagem de se iniciar o plantio em meados de setembro é a umidade do solo, suficiente para a germinação das sementes. Além disso, o agricultor tem maiores possibilidades de programar sua atividade, podendo optar por uma variedade de soja tardia ou precoce e até antecipar o plantio do milho posteriormente”, ressalta Carlotto.
Em 2013 até o dia 18 de junho dos 490 focos de ferrugem asiática registrados no Brasil, aproximadamente 32 foram em Mato Grosso do Sul, com maior concentração no município de Chapadão do Sul. Segundo o diretor executivo da Fundação Chapadão, Edson Borges, responsável pelo levantamento, em todo o país o foco da doença da soja não é divulgado como deveria. “Há necessidade de maior atenção por parte dos pesquisadores, muitos focos de ferrugem asiática deixam de ser divulgados, impedindo ações científicas que colaborem para o sucesso da agricultura”.
Fonte: Famasul