Pesquisas realizadas pela Universidade de Purdue, nos Estados Unidos, indicaram que o melhor tratamento para o pulgão na soja é investir no manejo integrado de pragas (MIP). Além disso, o estudo de dois anos com vários estados revelou que, mesmo durante os períodos de infestação por pragas principais na região, o tratamento com pulgão de soja com neonicotinóide produziu os mesmos retornos que o uso de inseticida. 

O inseticida neonicotinóide tiamethoxam, que é aplicado como revestimento na soja, fornece no máximo duas semanas de proteção contra a alimentação de insetos. Os pulgões geralmente não atingem números perigosos até muito mais tarde na temporada, disse Christian Krupke, professor de entomologia e especialista em extensão da Universidade de Purdue e um dos pesquisadores e autores do estudo. Como resultado, quando as populações de pulgões da soja atingiram os limiares, entre o final de julho e agosto, os níveis de inseticida nos tecidos da folhagem da soja tratada com neonicotinóides foram semelhantes às plantas cultivadas a partir de sementes sem o inseticida. 

Bruce Potter, especialista em Gerenciamento de Pragas de Insetos (IPM) da Universidade de Minnesota Extension, disse que um dos aspectos mais importantes do estudo foi fornecer informações aos produtores de soja sobre como investir seus fundos. Potter disse que os produtores de soja nas regiões do norte, incluindo Minnesota, não apresentam infestações econômicas crônicas e constantes de pragas de insetos no início da temporada. 

O estudo concluiu que os produtores de soja em todas as regiões do estudo devem empregar a abordagem MIP, combinando exploração e inseticida aplicado à folhagem quando necessário. "Em termos de sustentabilidade a longo prazo e a linha de fundo do seu saldo anual, a abordagem MIP é a abordagem mais eficaz para o gerenciamento de pragas na estação de crescimento", disse Krupke. 

Fonte: Agrolink

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