O mercado futuro de milho na B3, de São Paulo fechou novamente em alta nesta terça-feira (15.12), acompanhando a alta do dólar. De acordo com a Consultoria TF Agroeconômica, o movimento poderia favorecer a volta das exportações para o primeiro semestre de 2021, reduzindo as disponibilidades internas.
“Aparentemente iremos ter novamente uma forte demanda por milho e por carnes no primeiro semestre de 2021, que forçará uma disputa interna pelo milho, cuja produção não evoluiu muito para a próxima safra”, aponta a equipe de analistas de mercado da TF. Com isto, as cotações de janeiro avançaram mais R$ 0,31 para R$ 76,35; para março de 2021 avançaram R$ 2,25 para R$ 76,89. Avançaram também R$ 0,14/saca para R$ 72,87 para maio.
“Desde o final de outubro viemos recomendando a fixação dos preços para março de 2021, a R$ 82,00 ou próximo disto. Hoje estão que já estão cerca de 9,93% abaixo da cotação do primeiro dia de nossa recomendação”, ressaltam os especialistas.
CHICAGO
Ainda de acordo com a Consultoria TF Agroeconômica, as cotações do milho fecharam com pouca mudança na Bolsa de Chicago porque “o mercado permanece ansioso pelo desenvolvimento da safra na América do Sul e pelo desempenho da demanda, tanto externa quanto internamente nos EUA. Já os avanços na soja e no trigo, proporcionaram alguma firmeza”.
“A desaceleração da demanda dos principais compradores de milho dos EUA, juntamente com a ampla oferta após o fim da safra dos EUA e as chuvas contínuas na América do Sul, empurraram os futuros ainda mais para a terça-feira vermelha. No fechamento o contrato de março estava sendo negociado a US$ 4,234/bu, abaixo de US$ 0,006/bu do fechamento de segunda-feira, com o contrato de maio mudando de mãos a US$ 4,264/bu, abaixo do mesmo valor”, concluem os analistas.
Fonte: Agrolink
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