11
ago
2011
Mais barato, trigo da Argentina é a opção
Daniel Popov
São Paulo - Mesmo depois da colheita de 5,8 milhões de toneladas de trigo na safra 2010/2011, incremento de 17% ante a safra anterior, a comercialização do produto brasileiro segue lenta. Isso porque a qualidade do trigo colhido ainda não condiz com as exigências dos moinhos. Além disso, o cereal argentino, reconhecido por seus atributos qualitativos, se apresentou com preços mais baixos.
A menos de um ano para a entrada em vigor das novas normas para o cereal, o mercado brasileiro ignora a entrada da nova safra e busca alternativas na vizinha Argentina. "O problema maior não é o preço, e sim a qualidade do trigo. O trigo argentino está muito bom, e estávamos procurando mais trigo para fazer pão, pois no Brasil tem pouco. E eles têm isso", garantiu o presidente do Moinho Pacífico, Lawrence Pih.
Segundo levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), essa maior demanda brasileira pelo produto importado está relacionada tanto ao preço quanto à qualidade. Em julho, as cotações no Porto de Buenos Aires, na Argentina, reduziram 6,2%, praticamente voltando aos patamares verificados no final de 2010. Na semana passada, os valores acumulam queda de 1,6% (mesma variação observada para a parcial do ano), fechando a US$ 300,00 a tonelada. Na semana passada, foram registrados 16 navios tendo o Brasil como destino, sendo que 12 eram novos registros. "Tem bastante trigo nacional, mas da qualidade que precisamos tem pouco. Por isso os negócios estão devagar. Estamos comprando muito trigo na Argentina, que tem qualidade e preço", afirmou Pih.
No Brasil, os preços do trigo em grão estão aproximadamente 8% mais altos na comparação com o ano passado.
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São Paulo - Mesmo depois da colheita de 5,8 milhões de toneladas de trigo na safra 2010/2011, incremento de 17% ante a safra anterior, a comercialização do produto brasileiro segue lenta. Isso porque a qualidade do trigo colhido ainda não condiz com as exigências dos moinhos. Além disso, o cereal argentino, reconhecido por seus atributos qualitativos, se apresentou com preços mais baixos.
A menos de um ano para a entrada em vigor das novas normas para o cereal, o mercado brasileiro ignora a entrada da nova safra e busca alternativas na vizinha Argentina. "O problema maior não é o preço, e sim a qualidade do trigo. O trigo argentino está muito bom, e estávamos procurando mais trigo para fazer pão, pois no Brasil tem pouco. E eles têm isso", garantiu o presidente do Moinho Pacífico, Lawrence Pih.
Segundo levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), essa maior demanda brasileira pelo produto importado está relacionada tanto ao preço quanto à qualidade. Em julho, as cotações no Porto de Buenos Aires, na Argentina, reduziram 6,2%, praticamente voltando aos patamares verificados no final de 2010. Na semana passada, os valores acumulam queda de 1,6% (mesma variação observada para a parcial do ano), fechando a US$ 300,00 a tonelada. Na semana passada, foram registrados 16 navios tendo o Brasil como destino, sendo que 12 eram novos registros. "Tem bastante trigo nacional, mas da qualidade que precisamos tem pouco. Por isso os negócios estão devagar. Estamos comprando muito trigo na Argentina, que tem qualidade e preço", afirmou Pih.
No Brasil, os preços do trigo em grão estão aproximadamente 8% mais altos na comparação com o ano passado.