19
dez
2012
Luz por trás das nuvens de chuva
A aposta na safra atual de grãos é tão alta que, quando começam a se consolidar as previsões sobre o resultado da colheita, os produtores respiram aliviados. E há motivos para isso, pelo menos até agora. A safra deve render 15 milhões de toneladas a mais, ou 82,27 milhões de toneladas em todo o Brasil - com 14,85 no Paraná e 23,55 em Mato Grosso -, mostra o caderno Agronegócio de hoje, com o Indicador Brasil da Expedição Safra. E as chuvas melhoraram em todas as regiões.
As equipes de técnicos e jornalistas vêm acompanhando de perto da temporada desde o início do plantio. A chuva chegou com atraso no Paraná, em Mato Grosso e nos demais estados que plantam primeiro. Quem se arriscou e lançou sementes na poeira, naquela época, teve inclusive de fazer replantio. Impacto ainda mais forte foi observado no milho. No Rio Grande do Sul, ficou difícil encontrar uma lavoura sem sinais de quebra climática.
Aos poucos, porém, esses casos foram ganhando o devido peso na safra nacional. O plano de plantio da soja foi executado integralmente e o clima melhorou. Os estados que cultivam milho mais tarde se deram melhor do que Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. E agora o país é inteiro expectativa.
Mesmo no Sul, é fácil lembrar, a safra atual está bem melhor que a do ano passado, inclusive antes da quebra. Nesta época de 2011, o campo se enchia de preocupação. As chuvas pararam de cair justamente na fase mais crítica, quando as plantas florescem e frutificam. Se as previsões das próximas semanas se concretizarem, boa parte do quadro que levou à redução na colheita de 2011/12 terá se dissolvido e a temporada 2012/13 estará assegurada. Por trás das nuvens que chegam corriqueiramente nas regiões agrícolas, há uma "luz no fim do túnel".
Se não faltar água, os resultados da safra podem até surpreender. Isso porque, devido a um atraso forçado, a semeadura ocorreu na melhor época para a soja. Em um prazo que remete aos anos de recordes no Paraná e em Mato Grosso. O que pode faltar é tempo para o milho de inverno, que deve ter área reduzida, embora ainda não se saiba o quanto, mesmo entre os produtores.
As equipes de técnicos e jornalistas vêm acompanhando de perto da temporada desde o início do plantio. A chuva chegou com atraso no Paraná, em Mato Grosso e nos demais estados que plantam primeiro. Quem se arriscou e lançou sementes na poeira, naquela época, teve inclusive de fazer replantio. Impacto ainda mais forte foi observado no milho. No Rio Grande do Sul, ficou difícil encontrar uma lavoura sem sinais de quebra climática.
Aos poucos, porém, esses casos foram ganhando o devido peso na safra nacional. O plano de plantio da soja foi executado integralmente e o clima melhorou. Os estados que cultivam milho mais tarde se deram melhor do que Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. E agora o país é inteiro expectativa.
Mesmo no Sul, é fácil lembrar, a safra atual está bem melhor que a do ano passado, inclusive antes da quebra. Nesta época de 2011, o campo se enchia de preocupação. As chuvas pararam de cair justamente na fase mais crítica, quando as plantas florescem e frutificam. Se as previsões das próximas semanas se concretizarem, boa parte do quadro que levou à redução na colheita de 2011/12 terá se dissolvido e a temporada 2012/13 estará assegurada. Por trás das nuvens que chegam corriqueiramente nas regiões agrícolas, há uma "luz no fim do túnel".
Se não faltar água, os resultados da safra podem até surpreender. Isso porque, devido a um atraso forçado, a semeadura ocorreu na melhor época para a soja. Em um prazo que remete aos anos de recordes no Paraná e em Mato Grosso. O que pode faltar é tempo para o milho de inverno, que deve ter área reduzida, embora ainda não se saiba o quanto, mesmo entre os produtores.
Fonte: Gazeta do Povo Online