Nesta mesma época no ano passado, os modelos de previsão das condições oceânicas previam um pico de La Nina no final do ano, seguido por uma rápida transição para neutralidade no início de 2022, indicando a possibilidade de um El Niño fraco em meados deste ano.
Contudo, esta condição não foi confirmada – a previsão errou – e o episódio de La Niña entrou em um terceiro ano consecutivo. Apesar do “erro” não devemos culpar as projeções. Pois prever eventos raros, como um 3º ano consecutivo de La Nina não é algo fácil de ser feito.
Recentemente as previsões vem indicando um cenário semelhante ao projetado em Novembro do ano anterior, temos um pico de La Nina no curto prazo, seguido pela neutralidade no início de 2023 e El Niño fraco em meados do ano.
Durante o La Nina de 2020-22, as condições do oceano variaram bastante, e nas últimas semanas aumentou constantemente a assinatura de La Nina.
O Bureau de Meteorologia da Austrália indica a dissipação da fase negativa do Dipolo do Oceano Índico, condição que contribui para o potencial enfraquecimento de La Nina. Mas outros fenômenos são a favor da manutenção do La Nina até 2023, em vez de enfraquecer.
Portanto, além dos próximos meses, as condições sobre o Oceano Pacífico – região que é formada a La Niña – são muito incertas.
Fonte: Agrolink
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