19
jan
2015
Janeiro mais seco começa a comprometer lavouras
Extensas regiões agrícolas estão sem chuva desde o início do ano e isso começa a preocupar a sojicultura. Meteorologistas explicam que um bloqueio atmosférico tem impedido o avanço de massas de ar frio do Sul, evitando a formação de chuvas generalizadas sobre o Centro-Oeste, o Sudeste e o Nordeste do Brasil.
“Todas essas regiões vêm apresentando déficit hídrico. Chove apenas em microrregiões”, disse o agrometeorologista Marco Antônio dos Santos, da Somar Meteorologia. As piores condições estão sendo registradas em Goiás. Algumas áreas no sudoeste goiano estão sem chuvas desde o Natal e outras com precipitações abaixo do necessário. O sul de Mato Grosso, onde a situação de estiagem é mais complicada, teve menos de 90 milímetros de chuva, ante 256 mm da média para janeiro. Segundo Santos, há pouca chuva para os próximos dias.
O plantio do Centro-Oeste foi atrapalhado pela seca entre setembro e outubro. Com isso, o trabalho de semeadura se concentrou entre outubro e novembro. “A falta de escalonamento agrava o problema, a maioria das lavouras está na mesma fase”, afirma o consultor técnico Cristiano Palavro, do Senar.
Privilégio
89% das lavouras de soja do Paraná estão em boas condições, segundo a Secretaria Estadual da Agricultura. Outras 11% são regulares. Não há plantações em situação ruim no estado. Chuvas vêm se concentrando na Região Sul.
Próximos dias
Calor e pouca chuva são esperados para a maior parte do Brasil nos próximos cinco dias, afirmou a Somar Meteorologia, reforçando as preocupações sobre muitas áreas agrícolas que precisam de umidade para o desenvolvimento das lavouras. O Sudeste do Brasil, maior produtor de café e cana do país, deve receber apenas 52% de sua precipitação média, até 30 de janeiro, de acordo com dados da Reuters Weather Dashboard.
Uma frente fria está prevista para romper um bloqueio atmosférico ao final do mês, trazendo entre 15 e 30 milímetros de chuva entre 25 e 29 de janeiro em Minas Gerais, principal produtor de café, e Mato Grosso, maior produtor de soja.
A empresa Commodity Weather Group, com sede nos EUA, advertiu em um relatório nesta semana que um retorno de padrões climáticos mais quentes e secos após chuvas no final de janeiro poderia causar problemas para as culturas de cana e café nos estados de Minas Gerais e São Paulo.
“Todas essas regiões vêm apresentando déficit hídrico. Chove apenas em microrregiões”, disse o agrometeorologista Marco Antônio dos Santos, da Somar Meteorologia. As piores condições estão sendo registradas em Goiás. Algumas áreas no sudoeste goiano estão sem chuvas desde o Natal e outras com precipitações abaixo do necessário. O sul de Mato Grosso, onde a situação de estiagem é mais complicada, teve menos de 90 milímetros de chuva, ante 256 mm da média para janeiro. Segundo Santos, há pouca chuva para os próximos dias.
O plantio do Centro-Oeste foi atrapalhado pela seca entre setembro e outubro. Com isso, o trabalho de semeadura se concentrou entre outubro e novembro. “A falta de escalonamento agrava o problema, a maioria das lavouras está na mesma fase”, afirma o consultor técnico Cristiano Palavro, do Senar.
Privilégio
89% das lavouras de soja do Paraná estão em boas condições, segundo a Secretaria Estadual da Agricultura. Outras 11% são regulares. Não há plantações em situação ruim no estado. Chuvas vêm se concentrando na Região Sul.
Próximos dias
Calor e pouca chuva são esperados para a maior parte do Brasil nos próximos cinco dias, afirmou a Somar Meteorologia, reforçando as preocupações sobre muitas áreas agrícolas que precisam de umidade para o desenvolvimento das lavouras. O Sudeste do Brasil, maior produtor de café e cana do país, deve receber apenas 52% de sua precipitação média, até 30 de janeiro, de acordo com dados da Reuters Weather Dashboard.
Uma frente fria está prevista para romper um bloqueio atmosférico ao final do mês, trazendo entre 15 e 30 milímetros de chuva entre 25 e 29 de janeiro em Minas Gerais, principal produtor de café, e Mato Grosso, maior produtor de soja.
A empresa Commodity Weather Group, com sede nos EUA, advertiu em um relatório nesta semana que um retorno de padrões climáticos mais quentes e secos após chuvas no final de janeiro poderia causar problemas para as culturas de cana e café nos estados de Minas Gerais e São Paulo.
Fonte: Gazeta do Povo (AgroGP)