18
out
2018
Inversão térmica pode causar perda de 40% na eficiência das aplicações

O fenômeno meteorológico da inversão térmica pode chegar a causar perdas de até 40% nas aplicações dos defensivos nas lavouras. Essa afirmação é o resultado de estudos realizados pela Universidade da Califórnia Davis que compararam aplicações em condições normais com aplicações em condição de inversão térmica, principal causadora das derivas de longa distância.

De acordo com o professor Marcos Vilela, acredita-se que muitos problemas de controle da ferrugem da soja e das lagartas Spodoptera e Falsa Medideira nos baixeiros do algodão e soja são influenciadas pela escolha do momento da aplicação. Isso ocorre porque as aplicações acontecem normalmente “no final da tarde ou nas madrugadas das noites estreladas quando as temperaturas são baixas, as umidades relativas são altas e o vento é calmo ou muito calmo, mas a camada de ar nas alturas próximas às culturas está invertida”, comenta. 

Segundo ele, quando esse fenômeno acontece, ocorre a formação de uma nuvem branca que não se deposita por quilômetros até se evaporar, ou se dissipar. Quando existe essa situação, a quantidade de produto levado pelo vento a uma distância de 900 metros da emissão da neblina é 17,7 vezes maior do que a deriva em condições normais de aplicação, Em aplicações normais as gotas abaixo de 150 micra podem corresponder até 40% do volume de produto aplicado. Em aplicações de baixo volume, que é uma tendência atual no mercado, visando otimizar a logística da operação e alcançar melhores índices de performance dos produtos, as gotas de menor diâmetro são ainda mais importantes”, explica.

Para finalizar, o agrônomo salienta que é imprescindível que o agricultor entenda que a aplicação de defensivos sob condições de inversão térmica acabará causando muitos problemas e prejuízos, tanto para sua própria lavoura, quanto para as  populações e propriedades vizinhas. Uma das alternativas que já está disponível para os agricultores no mercado, são os Sensores de Inversão Térmica, que alertam os aplicadores  sobre as condições da pulverização e probabilidade da ocorrência da deriva de inversão. 

Saiba mais sobre os sensores de inversão térmica desenvolvidos por brasileiros clicando aqui:

https://www.agrolink.com.br/inc/rd.aspx?cd=36681&utm_source=website&utm_medium=publieditorial-clicktag&utm_content=http://www.bioaeronautica.com.br/equipamentos/sensor-de-inversao-termica-para-trator.php#tabr2&utm_campaign=prentiss

Essa é a terceira reportagens de uma série que o Portal Agrolink está produzindo sobre o fenômeno da inversão térmica.

Acompanhe as anteriores:

Inversão térmica é o grande perigo da deriva: 

https://www.agrolink.com.br/inc/rd.aspx?cd=36682&utm_source=website&utm_medium=publieditorial-clicktag&utm_content=https://www.agrolink.com.br/noticias/inversao-termica-e-o-grande-perigo-da-deriva_411729.html&utm_campaign=prentiss 

Sensor de inversão térmica evita deriva na pulverização:

https://www.agrolink.com.br/noticias/sensor-de-inversao-termica-evita-deriva-na-pulverizacao_411925.html 

Fonte: Agrolink

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