07
mai
2024
Índices de satélite dão uma prévia da qualidade da soja

A colheita de soja no Brasil está se aproximando do final em condições variadas, marcadas principalmente pela falta de chuva e pelas altas temperaturas durante o desenvolvimento da safra, conforme indicado pelo Monitor Global de Agricultura (GEOGLAM).

Esta situação apresenta impactos significativos especialmente nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, onde as produtividades se encontram muito abaixo da média. Esses desafios climáticos afetaram diretamente o crescimento e a maturação da soja, reduzindo o potencial produtivo das lavouras.

Contrastando com o cenário mais crítico do Centro-Oeste e Sudeste, as regiões Norte e Nordeste reportaram impactos menores. Nessas áreas, as condições de cultivo permitiram que as produtividades finais se mantivessem próximas das médias esperadas.

No Sul do Brasil, apesar de também terem sido registrados extremos climáticos durante a temporada, as produtividades se mantiveram próximas à média. No entanto, as chuvas entre o final do mês de abril e início de maio, impactaram significativamente o andamento da colheita e causando perdas irreversíveis em função das enchentes.

O cenário brasileiro contrasta com o de países vizinhos como a Argentina, onde chuvas contínuas estão atrasando a colheita das safras de plantio precoce, mas ainda assim, espera-se que as produtividades sejam boas. Esta diferença sublinha a variabilidade das condições climáticas na América do Sul e os diversos desafios que os agricultores enfrentam em cada região.

Na América do Norte, o plantio está começando nos Estados Unidos sob condições favoráveis e em um ritmo mais rápido do que a média. Na Ásia, o plantio está começando na China sob condições favoráveis, auxiliado por temperaturas acima da média. Na África, a colheita está se encerrando na África do Sul sob condições precárias devido a uma seca prolongada durante a temporada.

Fonte: Agrolink.

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