11
fev
2022
IBGE: safra será recorde de 271,9 milhões de toneladas

Em janeiro, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas estimada para 2022 deve totalizar o recorde de 271,9 milhões de toneladas, 7,4% acima (18,7 milhões de toneladas) da obtida em 2021 (253,2 milhões de toneladas) e declínio de 1,9% (-5,2 milhões de toneladas) em relação à informação anterior (277,1 milhões de toneladas).

O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) aponta que a área a ser colhida é de 71,2 milhões de hectares, 3,8% (2,6 milhões de hectares) maior que a área colhida em 2021 e 0,3% (217,2 mil hectares) maior do que o previsto no mês anterior.

O arroz, o milho e a soja, os três principais produtos deste grupo, somados, representam 93,0% da estimativa da produção e respondem por 87,8% da área a ser colhida. Frente a 2021, houve acréscimos de 5,8% na área do milho (6,9% na primeira safra e 5,4% na segunda), de 7,2% na área do algodão herbáceo e de 3,6% na da soja. Por outro lado, houve declínios de 0,9% na área do arroz e de 1,7% na área do trigo.

Espera-se que a produção de soja totalize 131,8 milhões de toneladas, com redução de 4,7% em relação ao terceiro prognóstico, divulgado em janeiro, e de 2,3% na comparação com a produção do ano anterior. A produção do milho foi estimada em 109,9 milhões de toneladas, com crescimento de 0,9% frente ao mês anterior e 25,2% em relação a 2021. Já a estimativa de produção do arroz foi de 11,0 milhões de toneladas, queda de 4,9% frente ao produzido no ano passado.

A informação de janeiro para a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas de 2022 alcançou 271,9 milhões de toneladas e uma área colhida de 71,2 milhões de hectares. Em relação a 2021, a área a ser colhida cresceu 3,8% (2,6 milhões de hectares). Frente ao previsto no mês anterior, houve alta de 217,2 mil hectares (0,3%).

A região Nordeste foi a única a ter aumento (1,1%) em sua estimativa frente ao mês anterior. Ela deve produzir 24,4 milhões de toneladas (9,0% do total do país). O maior declínio foi no Sul (-5,7%), que deve totalizar 80,2 milhões de toneladas (29,5% do total). O Norte teve queda de 2,6% e deve chegar a 12,0 milhões de toneladas (4,4% do total), enquanto o Centro-Oeste, com declínio de 0,2%, deve produzir 128,4 milhões de toneladas, ou 47,2% da produção nacional. O Sudeste, deve produzir 26,8 milhões de toneladas (9,9% do total).

Entre as unidades da Federação, Mato Grosso lidera como o maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 28,5%, seguido pelo Rio Grande do Sul (14,1%), Paraná (13,1%), Goiás (9,9%), Mato Grosso do Sul (8,5%) e Minas Gerais (6,2%), que, somados, representaram 80,3% do total nacional. As principais variações positivas nas estimativas da produção, em relação ao mês anterior, ocorreram no Piauí (267,9 mil toneladas), no Pará (179,5 mil toneladas), no Distrito Federal (35,3 mil toneladas), em Rondônia (35,0 mil toneladas), no Maranhão (5,4 mil toneladas) e no Rio de Janeiro (424 toneladas).

As principais variações negativas ocorreram no Paraná ( -4,0 milhões de toneladas), em Santa Catarina (-860 mil toneladas), no Tocantins (-538,4 mil toneladas), em Mato Grosso (-336,3 mil toneladas) e no Ceará (-9,9 mil toneladas).

Fonte: Agrolink

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