14
nov
2013
Helicoverpa Armigera: Paraná irá montar rede de monitoramento
Ana Carla Poliseli
O aparecimento da lagarta Helicoverpa Armigera na safra 2012/2013 motivou o Estado a iniciar uma rede de monitoramento. Serão escolhidas algumas propriedades em todas as regiões para a coleta da espécie e o material será enviado para a Embrapa Soja. Os dados compilados pela empresa serão repassados para a Agência de Defesa do Paraná (Adapar) e ajudarão a planejar as ações de controle. Desde que foi registrado o seu aparecimento em pés de algodão no oeste da Bahia, a Helicoverpa vem preocupando o setor produtivo.
Até o ano passado, a lagarta era encontrada em propriedades por toda a Europa, e agora estima-se que já esteja em várias regiões do Brasil. Esse foi o primeiro registro de ocorrência no Continente Americano da praga ataca diferentes culturas como a soja, milho, feijão, trigo e sorgo – não importando se as plantas são convencionais ou transgênicas. De acordo com o engenheiro agrônomo e fiscal da Adapar de Campo Mourão, José Alcir, o perigo é recente e por isso não há dados concretos. “Surgiu agora então estamos monitorando e estudando como lidar com a Helicoverpa Armigera”, comenta antes de explicar que apesar de novidade, é importante que o agricultor tenha a identificação correta e comece a planejar o controle.
Ele destacou que a identificação errada tanto positiva quanto negativa, pode trazer grandes prejuízos econômicos. “É preciso identificar bem para saber a estratégia que será usada. Se a pessoa acreditar que é a Helicoverpa e fizer o manejo pensando nisso quando na verdade é outro tipo, ela pode perder um tempo precioso ou ainda prejudicar. O oposto também é válido, tratar a Helicoverpa como se fosse outra praga”, ressalta.
Aliada a correta identificação, o monitoramento é a base do controle. “Não se deve aplicar o controle químico preventivamente.” Embora ainda se tenha certeza sobre prejuízos no Paraná, outros estados estimam grandes perdas.
O trabalho
Alcir explicou que na região serão escolhidas cinco propriedades que tenham registro da lagarta para o acompanhamento. Os fiscais farão uma ficha e irão coletar, pré-selecionar e acondicionar em embalagem própria – encaminhada pela Embrapa. Em uma coleta, deverá ser preenchida a embalagem e posteriormente encaminhada pela o órgão de pesquisa.
No local será feito o acompanhamento, com tabulações para controle e depois será emitido um laudo de diagnóstico. “A praga é voraz e por isso precisamos estar atentos”, finaliza.
Danos causados pela H. Armigera
Segundo a Embrapa, as lagartas podem se alimentar tanto dos órgãos vegetativos como reprodutivos de várias espécies de plantas de importância econômica. A estimativa é que a perda mundial causada por lagartas da espécie nas diferentes culturas em que ataca, chega anualmente a cinco bilhões de dólares.
Na safra 2011/2012 foi registrado um grande surto de lagartas na região oeste da Bahia, especialmente no algodoeiro, quando foram constatadas perdas de até 80% da produção desta cultura, segundo relatos dos produtores. Outras culturas como a soja e o milho também foram atacadas por essa praga na ocasião. Na safra 2012/2013 foram verificadas novamente incidências nos cultivos da Bahia, em especial nas lavouras de soja irrigada, algodão e feijão, quando os produtores tiveram de realizar várias aplicações de inseticidas para o seu controle.
O aparecimento da lagarta Helicoverpa Armigera na safra 2012/2013 motivou o Estado a iniciar uma rede de monitoramento. Serão escolhidas algumas propriedades em todas as regiões para a coleta da espécie e o material será enviado para a Embrapa Soja. Os dados compilados pela empresa serão repassados para a Agência de Defesa do Paraná (Adapar) e ajudarão a planejar as ações de controle. Desde que foi registrado o seu aparecimento em pés de algodão no oeste da Bahia, a Helicoverpa vem preocupando o setor produtivo.
Até o ano passado, a lagarta era encontrada em propriedades por toda a Europa, e agora estima-se que já esteja em várias regiões do Brasil. Esse foi o primeiro registro de ocorrência no Continente Americano da praga ataca diferentes culturas como a soja, milho, feijão, trigo e sorgo – não importando se as plantas são convencionais ou transgênicas. De acordo com o engenheiro agrônomo e fiscal da Adapar de Campo Mourão, José Alcir, o perigo é recente e por isso não há dados concretos. “Surgiu agora então estamos monitorando e estudando como lidar com a Helicoverpa Armigera”, comenta antes de explicar que apesar de novidade, é importante que o agricultor tenha a identificação correta e comece a planejar o controle.
Ele destacou que a identificação errada tanto positiva quanto negativa, pode trazer grandes prejuízos econômicos. “É preciso identificar bem para saber a estratégia que será usada. Se a pessoa acreditar que é a Helicoverpa e fizer o manejo pensando nisso quando na verdade é outro tipo, ela pode perder um tempo precioso ou ainda prejudicar. O oposto também é válido, tratar a Helicoverpa como se fosse outra praga”, ressalta.
Aliada a correta identificação, o monitoramento é a base do controle. “Não se deve aplicar o controle químico preventivamente.” Embora ainda se tenha certeza sobre prejuízos no Paraná, outros estados estimam grandes perdas.
O trabalho
Alcir explicou que na região serão escolhidas cinco propriedades que tenham registro da lagarta para o acompanhamento. Os fiscais farão uma ficha e irão coletar, pré-selecionar e acondicionar em embalagem própria – encaminhada pela Embrapa. Em uma coleta, deverá ser preenchida a embalagem e posteriormente encaminhada pela o órgão de pesquisa.
No local será feito o acompanhamento, com tabulações para controle e depois será emitido um laudo de diagnóstico. “A praga é voraz e por isso precisamos estar atentos”, finaliza.
Danos causados pela H. Armigera
Segundo a Embrapa, as lagartas podem se alimentar tanto dos órgãos vegetativos como reprodutivos de várias espécies de plantas de importância econômica. A estimativa é que a perda mundial causada por lagartas da espécie nas diferentes culturas em que ataca, chega anualmente a cinco bilhões de dólares.
Na safra 2011/2012 foi registrado um grande surto de lagartas na região oeste da Bahia, especialmente no algodoeiro, quando foram constatadas perdas de até 80% da produção desta cultura, segundo relatos dos produtores. Outras culturas como a soja e o milho também foram atacadas por essa praga na ocasião. Na safra 2012/2013 foram verificadas novamente incidências nos cultivos da Bahia, em especial nas lavouras de soja irrigada, algodão e feijão, quando os produtores tiveram de realizar várias aplicações de inseticidas para o seu controle.
Fonte: itribuna - Jornal Tribuna do Interior