O coordenador da Caravana Embrapa, Paulo Roberto Galerani, defende que o controle da Helicoverpa armigera deve ser feito atráves do manejo integrado de pragas (MIP). “Com o tempo, o conceito de manejo integrado foi ficando um pouco esquecido, porque os produtores fixaram muito em uma tática do manejo apenas, que é a aplicação de produto químico”, explica ele.
“O tempo mostrou que esta tática sozinha não é sustentável nem tecnicamente, nem ambientalmente e nem mesmo economicamente. Com o aparecimento desta praga, que deu uma mexida naquilo que o agricultor tem desenvolvido para o controle das suas pragas nas lavouras, ele percebeu que só esta prática não é possível”, afirma Galerani.
Os pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária e de instituições parceiras estão com a Caravana Embrapa de Alerta às Ameaças Fitossanitárias no estado do Mato Grosso. Durante esta semana, a iniciativa promoveu palestras e debates em diversas regiões, contando com a participação de consultores técnicos e produtores.
“Precisamos empregar as técnicas do manejo integrado de pragas. Começando pelo monitoramento, que é o básico. Só decidir controlar, independentemente da estratégia, respeitando o nível de controle das pragas”, orienta o pesquisador da Embrapa Agrossilvipastoril Rafael Major Pitta.
O diretor técnico da Aprosoja Mato Grosso, Neri Ribas, destaca que, “a partir de agora, temos de pensar em não deixar morrer mais. Temos de sempre acompanhar, monitorar. Temos de colocar a batida de pano, que já é conhecida há mais de 30 anos, em prática. Temos de adotá-la como ferramenta do dia-a-dia do produtor”.
Fonte: Agrolink
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