04
set
2014
Helicoverpa: falta de monitoramento aumenta aplicação de defensivos
O engenheiro agrônomo da Emater, Alencar Rugeri, afirma que as lavouras estão aumentando a aplicação de defensivos químicos pela falta de monitoramento e assessoramento especializado para o combate da Helicoverpa armigera, que ataca principalmente as lavouras de soja, milho e algodão. Ele palestrou na 37ª Expointer, e destacou que a falta de conhecimento levou ao surgimento e proliferação da praga. 

'Todas estas pragas exigem uma estratégia adequada pelo produtor. Para isso é necessário ter o conhecimento das principais pragas, acompanhar e estar presente na lavoura juntamente com o técnico", destaca Para Rugeri, que incentivou a busca do conhecimento científico por parte do produtor e valorizou a importância do acompanhamento técnico na propriedade. 

Na conferência foram apresentados ainda os resultados de levantamentos realizado na safra 2013/2014 sobre o grau de utilização do manejo integrado de pragas (MIP). Conforme os dados, a regra geral nas lavouras do Rio Grande do Sul é de pulverização calendarizada, misturas de agrotóxicos, ausência de monitoramento, decisões sem critério por parte dos agricultores e alteração de doses. Além da repetição de cultivos e variedades nas mesmas áreas e da exploração ostensiva de culturas suscetíveis.

O chefe da DDSV (Divisão de Defesa Sanitária Vegetal), Vinícius Grasselli, afirmou que há ainda uma pressão por parte de revendedores para o uso, muitas vezes desnecessário, de agroquímicos.
 
 
Fonte: Agrolink

 

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