10
jul
2015
Governo reajusta preços mínimos das culturas de verão

Os preços mínimos das culturas de verão das safras 2015/2016 e 2016 que fazem parte da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) foram reajustados. A decisão foi tomada em reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) realizada em 25 de junho. A portaria com os valores foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (9).

O preço mínimo da soja, a nível nacional, aumentou 5,08%, de R$ 26,38 para R$ 27,72/saca de 60 quilos, para vigorar a partir de janeiro de 2016.

O preço do arroz longo fino em casca (agulhinha/irrigado), para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, teve aumento de 8,88%, de R$ R$ 27,25 para R$ 29,67/saca de 50 quilos. Para as regiões Sudeste e Nordeste e os estados do Paraná, de Mato Grosso do Sul e de Goiás, a elevação foi de 7,89%, passando de R$ 33 para R$ 35,60/saca de 60 quilos.

O arroz longo em casca (sequeiro) nas regiões Sudeste e Nordeste e nos estados do Paraná, Mato Grosso do Sul e Goiás foram unificados aos da Região Norte e Mato Grosso.

A raiz, farinha, fécula e goma (polvilho) da mandioca tiveram variação entre 6,02% e 7%. Por exemplo, a tonelada da mandioca, nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste saiu de R$ 170 para R$ 181,90. Para o Norte e Nordeste, de R$ 188 para R$ 201,16.

Os preços do feijão cores, preto e caupi sofreram redução entre 16% e 17,89%. Já o algodão em caroço, algodão em pluma, caroço de algodão, juta, malva, milho em grãos, milho de pipoca e sorgo mantiveram os mesmos valores da safra anterior.

Os produtos regionais (alho, borracha natural cultivada, cacau cultivada, cera de carnaúba, castanha de caju, casulo de seda, guaraná, laranja, leite, mamona, e sisal) e os produtos extrativistas (açaí, andiroba, babaçu, baru, borracha natural, cacau, carnaúba, castanha do Brasil, juçara, macaúba, mangaba, pequi, piaçava, pinhão e umbu) também tiveram elevação ou manutenção nos preços mínimos para a safra 2015/2016.

Os novos preços mínimos dos produtos agrícolas foram baseados nos custos médios variáveis elaborados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Os recursos da PGPM são provenientes das Operações Oficiais de Crédito.

 

Fonte: Agrolink

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