23
jan
2015
Goiás tem perdas irreversíveis, aponta cooperativa Comigo
Um prolongado período sem chuvas provoca a segunda safra consecutiva com perdas de produtividade no Sudoeste de Goiás, principal polo agrícola do quarto maior estado produtor de grãos do país. A informação é do presidente da maior cooperativa da região, a Comigo, Antonio Chavaglia.
“Estamos com mais de 30 dias sem chuvas na região. Vai haver uma perda bastante expressiva. A gente não pode ainda medir, se vai ser 15% ou 30%, ou mais, porque não se sabe que dia vai chover”, disse. A margem menor seria inevitável.
A projeção mais recente do Ministério da Agricultura, que ainda não leva em conta os efeitos da seca de janeiro no Sudeste e no Centro-Oeste do Brasil, aponta para uma produção de 9,9 milhões de toneladas de soja em Goiás na atual temporada 2014/15, alta de 10% ante 2013/14.
Chavaglia destacou que as perdas na região de Rio Verde, sede da Comigo, têm sido bastante variadas: existem lavouras que estão há 30 dias sem chuvas e outras, isoladas, que registraram chuvas há uma semana. “Tem lavoura afetada em mais de 20% e lavoura que ainda não foi afetada… Nas terras mais arenosas, onde o produtor ainda insiste em plantar, apesar de a gente aconselhar a não plantar, tem perda de 50%”, disse o executivo.
A colheita está nos 5% iniciais. Quando os trabalhos se intensificarem, em fevereiro, a avaliação de perdas será mais precisa.
Em 2013/14, o Sudoeste de Goiás também sofreu com falta de chuvas em fases cruciais de desenvolvimento das plantações. A Comigo recebeu 1,5 milhão de toneladas de soja em 2013/14 e projetava 1,7 milhão de toneladas em 2014/15, mas a previsão pode não se confirmar.
“Agora a gente não sabe o que vai receber”, disse Chavaglia. O solo seco atualmente também pode afetar a segunda safra de milho, que é plantada logo após a colheita da soja.
“O solo está super seco. O pessoal está muito cauteloso no plantio de milho”, disse o presidente da Comigo, ressaltando que a área destinada ao cereal pode ser reduzida na região.
O alívio para as lavouras do Centro-Oeste está chegando, com uma frente fria que rompeu o bloqueio atmosférico estacionado na região desde o começo janeiro e que provocará chuvas generalizadas, segundo meteorologistas. Especialistas alertam, no entanto, que danos na soja causados por mais de 15 dias sem chuva podem ser apenas estabilizados, mas não revertidos.
“Estamos com mais de 30 dias sem chuvas na região. Vai haver uma perda bastante expressiva. A gente não pode ainda medir, se vai ser 15% ou 30%, ou mais, porque não se sabe que dia vai chover”, disse. A margem menor seria inevitável.
A projeção mais recente do Ministério da Agricultura, que ainda não leva em conta os efeitos da seca de janeiro no Sudeste e no Centro-Oeste do Brasil, aponta para uma produção de 9,9 milhões de toneladas de soja em Goiás na atual temporada 2014/15, alta de 10% ante 2013/14.
Chavaglia destacou que as perdas na região de Rio Verde, sede da Comigo, têm sido bastante variadas: existem lavouras que estão há 30 dias sem chuvas e outras, isoladas, que registraram chuvas há uma semana. “Tem lavoura afetada em mais de 20% e lavoura que ainda não foi afetada… Nas terras mais arenosas, onde o produtor ainda insiste em plantar, apesar de a gente aconselhar a não plantar, tem perda de 50%”, disse o executivo.
A colheita está nos 5% iniciais. Quando os trabalhos se intensificarem, em fevereiro, a avaliação de perdas será mais precisa.
Em 2013/14, o Sudoeste de Goiás também sofreu com falta de chuvas em fases cruciais de desenvolvimento das plantações. A Comigo recebeu 1,5 milhão de toneladas de soja em 2013/14 e projetava 1,7 milhão de toneladas em 2014/15, mas a previsão pode não se confirmar.
“Agora a gente não sabe o que vai receber”, disse Chavaglia. O solo seco atualmente também pode afetar a segunda safra de milho, que é plantada logo após a colheita da soja.
“O solo está super seco. O pessoal está muito cauteloso no plantio de milho”, disse o presidente da Comigo, ressaltando que a área destinada ao cereal pode ser reduzida na região.
O alívio para as lavouras do Centro-Oeste está chegando, com uma frente fria que rompeu o bloqueio atmosférico estacionado na região desde o começo janeiro e que provocará chuvas generalizadas, segundo meteorologistas. Especialistas alertam, no entanto, que danos na soja causados por mais de 15 dias sem chuva podem ser apenas estabilizados, mas não revertidos.
Fonte: Gazeta do Povo (AgroGP)