Criada em 1975, a Embrapa Soja é um dos maiores e mais importantes polos de tecnologia e melhoramento genético para a cultura. Em um curto período, a empresa passou por uma grande evolução em termos de lançamento de novas cultivares e inovações tecnológicas. De acordo com o Engenheiro Agrônomo, Marcio Gomes de Souza, coordenador técnico de soja da Fundação Meridional, essa evolução ocorreu, entre outras coisas, por conta de uma grande ampliação e otimização da infraestrutura do centro de pesquisa, localizado no Distrito de Warta, em Londrina-PR.
Esse avanço aconteceu em um curto período. “Para um programa de melhoramento lançar uma cultivar são exigidos, no mínimo, oito anos. Com a parceria de mais de 20 anos entre Embrapa e Fundação Meridional, nas três plataformas de melhoramento em que trabalhamos, já foram lançadas 68 cultivares, sendo oito na safra 19/20 e mais quatro para a safra 20/21. Quase 20% só nos últimos dois anos”, afirma Souza orgulhoso.
Especialmente nos últimos 10 anos, a infraestrutura da Embrapa Soja foi toda modernizada e, na atualidade, boa parte dela é comandada por computadores e sistemas eletrônicos. Aquilo o que no passado era feito de forma manual, hoje é realizado com processos e equipamentos automatizados, nas mais diferentes áreas da pesquisa. "Um dos grandes exemplos é o Banco Ativo de Germoplasma (BAG), que foi todo reestruturado e abriga hoje a maior coleção de soja do mundo, com mais de 65.000 acessos genéticos ”, comenta ele.
Banco de Germoplasma Embrapa Soja
Nesse período também houve várias evoluções em relação à velocidade no avanço de gerações, utilizando semeadura em outros estados e outras épocas de semeadura. “Em algumas situações conseguimos fazer três safras num único ano agrícola, o que permite reduzir muito o tempo para o desenvolvimento de uma nova cultivar de soja ”, destaca.
A implementação da biotecnologia também teve grandes mudanças, com laboratórios totalmente reestruturados, além da utilização das mais modernas e recentes ferramentas para a transformação genética. “Aconteceu uma verdadeira revolução no melhoramento genético, a partir de 2005. A Embrapa foi muito eficiente no processo de se reinventar e em buscar o que não tinha em seu portfólio de cultivares”, explica Marcio. Segundo ele, com todo esforço e investimento nestes últimos cinco anos, os frutos já começaram a ser colhidos.
Matéria completa disponível em nosso Informativo, faça o download: páginas 4, 5 e 6:
http://www.fundacaomeridional.com.br/lista-informativos/74/74.pdf
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