30
out
2020
Fundação Meridional e Embrapa lançam inovações no segmento da soja

Criada em 1975, a Embrapa Soja é um dos maiores e mais importantes polos de tecnologia e melhoramento genético para a cultura. Em um curto período, a empresa passou por uma grande evolução em termos de lançamento de novas cultivares e inovações tecnológicas.  De acordo com o Engenheiro Agrônomo, Marcio Gomes de Souza, coordenador técnico de soja da Fundação Meridional, essa evolução ocorreu, entre outras coisas, por conta de uma grande ampliação e otimização da infraestrutura do centro de pesquisa, localizado no Distrito de Warta, em Londrina-PR.

Esse avanço aconteceu em um curto período. “Para um programa de melhoramento lançar uma cultivar são exigidos, no mínimo, oito anos. Com a parceria de mais de 20 anos entre Embrapa e Fundação Meridional, nas três plataformas de melhoramento em que trabalhamos, já foram lançadas 68 cultivares, sendo oito na safra 19/20 e mais quatro para a safra 20/21. Quase 20% só nos últimos dois anos”, afirma Souza orgulhoso.

Especialmente nos últimos 10 anos, a infraestrutura da Embrapa Soja foi toda modernizada e, na atualidade, boa parte dela é comandada por computadores e sistemas eletrônicos. Aquilo o que no passado era feito de forma manual, hoje é realizado com processos e equipamentos automatizados, nas mais diferentes áreas da pesquisa. "Um dos grandes exemplos é o Banco Ativo de Germoplasma (BAG), que foi todo reestruturado e abriga hoje a maior coleção de soja do mundo, com mais de 65.000 acessos genéticos ”, comenta ele.

banco de germoplasma

Banco de Germoplasma Embrapa Soja

Nesse período também houve várias evoluções em relação à velocidade no avanço de gerações, utilizando  semeadura em outros estados e outras épocas de semeadura. “Em algumas situações conseguimos fazer três safras num único ano agrícola, o que permite reduzir muito o tempo para o desenvolvimento de uma nova cultivar de soja ”, destaca.

A implementação da biotecnologia também teve grandes mudanças, com laboratórios totalmente reestruturados, além da utilização das mais modernas e recentes ferramentas para a transformação genética. “Aconteceu uma verdadeira revolução no melhoramento genético, a partir de 2005. A Embrapa foi muito eficiente no processo de se reinventar e em buscar o que não tinha em seu portfólio de cultivares”, explica Marcio. Segundo ele, com todo esforço e investimento nestes últimos cinco anos, os frutos já começaram a ser colhidos.

 

Matéria completa disponível em nosso Informativo, faça o download: páginas 4, 5 e 6:

http://www.fundacaomeridional.com.br/lista-informativos/74/74.pdf

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