A semana começa com diferentes condições climáticas em todo o Brasil, marcadas por chuvas, temporais, ventos intensos e altas temperaturas. Confira a previsão detalhada por região para o período de 7 a 11 de outubro.
Sul
A segunda-feira (7) inicia com pancadas de chuva no norte e noroeste do Rio Grande do Sul, oeste de Santa Catarina e sudoeste do Paraná. Nessas áreas, o céu estará nublado e as temperaturas permanecem amenas. Não há previsão de chuva nas demais áreas, da região incluindo as capitais.
Uma nova frente fria associada a um cavado trará chuvas e temporais para os três estados entre segunda e quarta-feira (9). Há possibilidade de rajadas de vento superiores a 100 km/h e queda de granizo em todas as áreas, o que pode causar danos em lavouras e estruturas agrícolas, além de queda de árvores e interrupções no fornecimento de energia.
A chuva acumulada na semana varia entre 100 e 150 mm, inviabilizando trabalhos no campo e atrasando a colheita do trigo e a semeadura do arroz, feijão, milho e soja.
Há também risco de alagamentos e deslizamentos no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.
Sudeste
Na região, a semana começa com mais nebulosidade no sul e litoral de São Paulo e em algumas áreas do sul e oeste do Espírito Santo. Apesar disso, não há previsão de chuva no início da semana.
Em regiões como o norte, noroeste e Triângulo de Minas Gerais, assim como no extremo norte de São Paulo, a umidade permanece baixa.
Nos próximos cinco dias, o acumulado de chuva deve variar entre 40 e 60 mm devido à chegada de uma frente fria na quarta-feira. O fenômeno deve elevar a umidade do solo e diminuir o risco de incêndios. Entretanto, produtores devem ficar alertas para a possibilidade de ventos fortes, acima de 100 km/h, e queda de granizo, o que pode prejudicar lavouras e estruturas agrícolas.
As chuvas previstas ajudarão na recuperação de pastagens e aliviarão as altas temperaturas nos quatro estados da região.
Centro-Oeste
A umidade que vem da região Norte, aliada às altas temperaturas, favorecerá a formação de nuvens de chuva no Noroeste, norte e oeste de Mato Grosso. Em Cuiabá, o dia será de sol com pancadas de chuva e possíveis trovoadas.
Não há previsão de chuva em Mato Grosso do Sul, Goiás e no Distrito Federal.
Entre quarta e sexta-feira (11), a atuação de um cavado na região trará temporais com risco de queda de granizo e ventos acima de 80 km/h, podendo causar danos em lavouras e interrupções no fornecimento de energia.
Nos próximos cinco dias, os volumes de chuva devem variar entre 25 e 40 mm, o que aumentará a umidade relativa do ar e ajudará a reduzir os riscos de incêndio.
A tendência é que as chuvas persistam até a semana seguinte, acumulando até 100 mm em 14 dias, o que permitirá o início da semeadura da safra 2024/2025.
Nordeste
Há previsão de chuva rápida no litoral da Bahia, enquanto Salvador terá um dia de sol e tempo firme. A umidade proveniente do mar pode trazer chuvas isoladas na costa leste da região, enquanto o interior começa a semana mais quente e seco.
Nos próximos cinco dias, o acumulado de chuva ficará entre 10 e 15 mm no sul da Bahia e do Maranhão, sem previsão de acumulados significativos nas demais áreas. O interior nordestino segue com restrição hídrica e risco elevado de incêndios.
A umidade relativa do ar deve permanecer abaixo de 20%, o que contraindica tratamentos fitossanitários.
Recomenda-se que os produtores evitem o uso de fogo para manejo e mantenham a hidratação, pois as temperaturas podem atingir 42 ºC no Piauí.
Norte
A semana começa com possibilidade de chuvas fortes no Acre, Rondônia, Amazonas e no sul do Pará, com potencial para temporais e ventos moderados a fortes.
O tempo permanece firme no Amapá e no norte do Pará, enquanto Palmas, no Tocantins, terá um aumento nas chances de pancadas de chuva.
Os acumulados de chuva nos próximos dias variam entre 40 e 50 mm em todos os estados da região, elevando a umidade relativa do ar e reduzindo os riscos de incêndio, além de contribuir para a reposição hídrica do solo. No entanto, as chuvas podem vir acompanhadas de temporais e rajadas de vento superiores a 50 km/h, causando possíveis transtornos.
A situação dos rios na região continua preocupante, com níveis críticos que afetam a logística e a produção de energia nas hidrelétricas locais. A normalização desse cenário está prevista somente para dezembro ou janeiro.
Fonte: Canal Rural
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