27
ago
2013
Fórum Nacional do Trigo em Londrina (PR)
O Brasil tem tecnologia e áreas disponíveis para a produção de trigo, condição para por fim à dependência do produto importado. Este será o tom da palestra do pesquisador Sérgio Roberto Dotto, chefe-geral da Embrapa Trigo, de Passo Fundo (RS), no 8º Fórum Nacional do Trigo, que será realizado desta terça-feira (27) a sexta-feira, em Londrina. O Fórum acontece simultaneamente com a 7ª Reunião da Comissão Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale (RCBPTT) nas dependências do Parque de Exposições Governador Ney Braga.
Dotto participa do painel "Futuro do trigo no Brasil", programado para amanhã, a partir das 13h30. O chefe-geral da Embrapa Trigo é taxativo. "A dificuldade do trigo não é tecnologia. O gargalo é o comércio." Dotto diz que falta uma política para o produto no País, lembrando que as indústrias moageiras preferem importar trigo do Mercosul a comprar o produto brasileiro. Segundo ele, 75% do consumo estão localizados no Sudeste, Nordeste e Norte do País. Ele também sustenta que a busca pela independência no abastecimento do trigo é uma questão de segurança nacional.
Por outro lado, a pesquisa disponibiliza variedades que alcançam bom rendimento e atendem as exigências do mercado. Segundo Dotto, a produtividade, que na década de 1970 era de 700 quilos por hectare (kg/ha), hoje alcança 2,5 mil kg/ha. O pesquisador acrescenta que 90% do trigo colhido no Sul é panificável, o que desmonta argumentos de que o produto brasileiro não atende as necessidades da indústria.
Programação
O 8º Fórum Nacional do Trigo e 7ª RCBPTT têm início hoje, às 19h30 com a conferência "Política agrícola para a produção de trigo no Brasil". A partir das 8h30 de amanhã está programado o painel "Mercado para o trigo brasileiro: situação atual de logística, tributação, importação e exportação". Às 13h30, está programado o painel com a visão da pesquisa. Em seguida, às 16h15, será realizado o painel "Qualidade industrial e pós-colheita".
Na quinta-feira, às 8h30 tem início a 7ª RCBPTT, com a conferência "A importância do trigo em sistemas de produção de grãos no Paraná". Em seguida haverá o trabalho das subcomissões, que terminam na sexta-feira.
Dotto participa do painel "Futuro do trigo no Brasil", programado para amanhã, a partir das 13h30. O chefe-geral da Embrapa Trigo é taxativo. "A dificuldade do trigo não é tecnologia. O gargalo é o comércio." Dotto diz que falta uma política para o produto no País, lembrando que as indústrias moageiras preferem importar trigo do Mercosul a comprar o produto brasileiro. Segundo ele, 75% do consumo estão localizados no Sudeste, Nordeste e Norte do País. Ele também sustenta que a busca pela independência no abastecimento do trigo é uma questão de segurança nacional.
Por outro lado, a pesquisa disponibiliza variedades que alcançam bom rendimento e atendem as exigências do mercado. Segundo Dotto, a produtividade, que na década de 1970 era de 700 quilos por hectare (kg/ha), hoje alcança 2,5 mil kg/ha. O pesquisador acrescenta que 90% do trigo colhido no Sul é panificável, o que desmonta argumentos de que o produto brasileiro não atende as necessidades da indústria.
Programação
O 8º Fórum Nacional do Trigo e 7ª RCBPTT têm início hoje, às 19h30 com a conferência "Política agrícola para a produção de trigo no Brasil". A partir das 8h30 de amanhã está programado o painel "Mercado para o trigo brasileiro: situação atual de logística, tributação, importação e exportação". Às 13h30, está programado o painel com a visão da pesquisa. Em seguida, às 16h15, será realizado o painel "Qualidade industrial e pós-colheita".
Na quinta-feira, às 8h30 tem início a 7ª RCBPTT, com a conferência "A importância do trigo em sistemas de produção de grãos no Paraná". Em seguida haverá o trabalho das subcomissões, que terminam na sexta-feira.
Fonte: Folha de Londrina