24
nov
2009
Ferrugem asiática no Paraná

O Paraná já apresenta focos de ferrugem asiática em plantações de soja presentes em sua maioria na região oeste do estado, mais precisamente nas cidades de Cascavel (um registro), Mamborê (dois registros), Boa Esperança (um registro), Barbosa Ferraz (um registro), e Engenheiro Beltrão (um registro). E na região norte do estado, registrou-se a presença da doença na cidade de Londrina, a qual fica à aproximadamente cem quilômetros de Maringá.

Essa doença é causada por um fungo (Phakopsora pachyrhizi), que causa lesões foliares, onde os sintomas iniciais são caracterizados por pequenas manchas amarelas de aproximadamente 0,5 mm geralmente concentrados perto das nervuras, sendo que essas lesões escurecem com o passar do tempo, tornando-se marrom-escuro ou marrom-avermelhado.

O desenvolvimento da doença é favorecido por períodos prolongados de molhamento foliar (6 a 12 horas), e as temperaturas entre 15 e 22 graus Celsius, com umidade relativa de 75 a 80%. Temperaturas muito elevadas inibem o desenvolvimento do patógeno e temperaturas amenas podem provocar epidemias. E também, é necessário entender que sua disseminação se dá pelo vento, onde os esporos são levados a grandes distâncias, fazendo com que a doença se prolifere rapidamente em condições ideais.

Logo, percebe-se que os produtores rurais da região de Maringá (onde se situa nossa lavoura demonstrativa) devem realizar uma combinação de estratégias para impedir o desenvolvimento da doença, como o monitoramento das variáveis climáticas, desde o início do plantio até o início do florescimento, além do controle químico, o qual é considerado a melhor medida de controle dessa doença. Ou seja, é importante que se evite a presença ou a rápida disseminação dessa doença, pois este fungo pode ocasionar perdas de 10 a 80% na lavoura.

Fonte: Canal Rural

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