12
dez
2012
Ferrugem asiática chega a lavouras comerciais do PR
José Rocher
A ferrugem asiática chegou às lavouras de soja comerciais do Paraná na última semana. Foram registrados dois casos em Ponta Grossa e um em Sengés, nos Campos Gerais. Um terceiro caso foi notificado em Ponta Grossa, mas atingiu soja não-comercial, ou de beira de estrada.
Os dados são do Sistema de Alerta monitorado pela Embrapa Soja. Com quatro casos, a região, que corresponde ao centro-leste paranaense, passa a ser considerada de risco. Os produtores estão sendo orientados a fazer aplicações preventivas de fungicida.
A doença está chegando mais cedo às lavouras de soja do país neste ano. Mato Grosso soma seis casos, São Paulo três e Santa Catarina um, num total de 14 ocorrências. Na temporada passada, esse número só foi atingido no final de janeiro.
No final de 2011/12, chegou-se a 265 casos. Esse número foi considerado pequeno, uma vez que em 2008/09 houve dez vezes mais ocorrências. O temor é que a ferrugem recobre força em 2012/13.
Em Mato Grosso, a preocupação é grande entre os produtores que tiveram o plantio adiado por falta de chuva. Suas lavouras ficam próximas de campos que conseguiram antecipar a semeadura. O problema é que quando as áreas precoces chegarem mais perto da colheita, os agricultores deverão interromper a aplicação de fungicida. Se os fungos se multiplicarem ali, poderão se espalhar em áreas ainda suscetíveis aos ataques da ferrugem.
A doença “enferruja” as folhas, essenciais para o rendimento da soja. Sem controle preventivo, a produtividade cai em até 40%, conforme a Embrapa Soja. O fungo causador da ferrugem se prolifera rapidamente quando o clima fica quente e úmido.
A doença, identificada no Brasil em 2001/02, se transformou na principal ameaça à produção de soja. Controlada, ainda tem grande impacto devido aos custos, que em 2009/10 atingiram a casa de US$ 2 bilhões por temporada, conforme a Embrapa Soja. Os produtores podem controlar a ferrugem, mas não conseguem escapar de aplicações preventivas de fungicidas. Em regiões que enfrentam forte pressão do fungo da ferrugem, são necessárias três pulverizações.
US$ 2 bilhões são gastos no controle da ferrugem por safra desde 2009/10, conforme a Embrapa Soja, sem contar as perdas na produtividade.
A ferrugem asiática chegou às lavouras de soja comerciais do Paraná na última semana. Foram registrados dois casos em Ponta Grossa e um em Sengés, nos Campos Gerais. Um terceiro caso foi notificado em Ponta Grossa, mas atingiu soja não-comercial, ou de beira de estrada.
Os dados são do Sistema de Alerta monitorado pela Embrapa Soja. Com quatro casos, a região, que corresponde ao centro-leste paranaense, passa a ser considerada de risco. Os produtores estão sendo orientados a fazer aplicações preventivas de fungicida.
A doença está chegando mais cedo às lavouras de soja do país neste ano. Mato Grosso soma seis casos, São Paulo três e Santa Catarina um, num total de 14 ocorrências. Na temporada passada, esse número só foi atingido no final de janeiro.
No final de 2011/12, chegou-se a 265 casos. Esse número foi considerado pequeno, uma vez que em 2008/09 houve dez vezes mais ocorrências. O temor é que a ferrugem recobre força em 2012/13.
Em Mato Grosso, a preocupação é grande entre os produtores que tiveram o plantio adiado por falta de chuva. Suas lavouras ficam próximas de campos que conseguiram antecipar a semeadura. O problema é que quando as áreas precoces chegarem mais perto da colheita, os agricultores deverão interromper a aplicação de fungicida. Se os fungos se multiplicarem ali, poderão se espalhar em áreas ainda suscetíveis aos ataques da ferrugem.
A doença “enferruja” as folhas, essenciais para o rendimento da soja. Sem controle preventivo, a produtividade cai em até 40%, conforme a Embrapa Soja. O fungo causador da ferrugem se prolifera rapidamente quando o clima fica quente e úmido.
A doença, identificada no Brasil em 2001/02, se transformou na principal ameaça à produção de soja. Controlada, ainda tem grande impacto devido aos custos, que em 2009/10 atingiram a casa de US$ 2 bilhões por temporada, conforme a Embrapa Soja. Os produtores podem controlar a ferrugem, mas não conseguem escapar de aplicações preventivas de fungicidas. Em regiões que enfrentam forte pressão do fungo da ferrugem, são necessárias três pulverizações.
US$ 2 bilhões são gastos no controle da ferrugem por safra desde 2009/10, conforme a Embrapa Soja, sem contar as perdas na produtividade.
Fonte: Gazeta do Povo