No mercado de soja do estado do Rio Grande do Sul os preços se estabilizam e alguns negócios ocorrem neste início de semana, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Mercado de soja no RS começa a semana mais lento, semana passada reportou negócios no somatório de mais de 100K tons, que é pouco por estar dentro da safra, mas foi positivo comparado com outras semanas. Preços de pedra de cooperativas e cerealistas estão começando a convergir para a realidade de mercado, mas ainda estão bem acima do Paraná, por exemplo”, comenta.
“No porto a indicação de preço para pagamento em maio é de R$ 144,00 sobre rodas no melhor momento. Isso representa alta de R$ 2,00/saca. No interior, em Cruz Alta preço passa por queda de R$ 1,50/saca, indo a R$ 137,50. Em Ijuí vemos a mesma reação, com o preço caindo em R$ 1,50/saca e indo a R$ 136,50. Em Santa Rosa, assim como em São Luiz o preço passou por baixa de R$ 4,00/saca e foi a R$ 136,00. Em Passo Fundo, por fim, o preço passou por queda de R$ 5,00/saca, indo a R$ 136,50”, completa.
Em Santa Catarina o preço sobe em R$ 1,00/saca, sem negócios efetuados. “Mercado se estabiliza em Santa Catarina, com as quedas parando temporariamente. Apesar disso, os problemas de armazenamento seguem preocupando o produtor, que vê seus silos lotados da safra de 2022, com colheita ainda a ser feita e sem conseguir efetuar vendas nos valores atuais, hoje foi outro dia sem volumes escoados. Com isso a dinâmica entra em situação cada vez mais crítica, os volumes saindo no decorrer da semana nem mesmo foram para entrega imediata, que seria o ideal nessas condições”, indica.
O Paraná teve dia de quedas gerais nas bases de R$ 2,00/saca, enquanto os negócios seguem difíceis. “Semana se abre com lentidão, não havendo reporte de negócios além de volumes de manutenção, preços seguem sendo fortemente impactados pelas variações de Chicago o que faz com que os produtores recuem suas ofertas. Apesar disso a semana passada marcou escoamentos relativamente altos e com isso a segunda se vê sem necessidades imediatas”, conclui.
Fonte: AGROLINK
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