01
out
2009
Estoques pressionam, mas soja se recupera

As cotações da soja reagiram positivamente nesta quarta-feira nos futuros de Chicago. A demanda, em alta, voltou ao centro das atenções, bem como a firmeza dos mercados paralelos de energia, metais e de ativos financeiros.

Os estoques de soja em solo norte-americano, em primeiro de setembro, início do novo ano agrícola, ficaram em 3,76 milhões de tons – de acordo com relatório do USDA – enquanto o mercado espera 3,02 MT e o relatório de oferta e demanda de setembro havia indicado 3,0 MT.

A dimensão dos estoques acabou pressionando as cotações no início dos trabalhos. De um lado, os preços são pressionados pela expectativa de uma safra recorde e por estoques de passagem acima do esperado.

De outro, a demanda em bom ritmo e certo atraso na colheita dão suporte aos preços. É importante observar que, ao longo das últimas semanas, o mercado tem mostrado forte resistência num patamar logo acima dos U$ 9,00 por bushel.

Quanto ao clima, as primeiras geadas parecem não ter causado maiores transtornos, já que ocorreram somente nas áreas mais baixas da porção norte do cinturão produtor. O frio deve retornar com intensidade no fim de semana, mas tudo indica que ainda sem maiores preocupações.

A posição novembro fechou a U$ 9,27 – alta de 10 cents/bu – e a posição janeiro a U$ 9.3350 – ganhos de 11 cents/bu.

Mercado interno – As indicações internas seguem acima da paridade internacional, mas começam a ser afetadas mais diretamente pela queda da taxa de câmbio, que voltou a registrar o menor nível em um ano.

No oeste do estado negócios entre R$ 45,50 e R$ 46,50 por saca.

Fonte: Granoeste Corretora de Cereais e Sementes

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