12
dez
2012
Estiagem preocupa Campos Gerais/PR
O clima é de incerteza nos Campos Gerais, uma das microrregiões mais produtivas do Paraná. A falta de umidade no solo atrasou o início plantio de soja e milho de verão e agora os agricultores temem não atingir bons índices de produtividade, conferiu a Expedição Safra Gazeta do Povo em visita à região na última semana. De acordo com dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a última chuva significativa ocorreu no final do mês de novembro. De lá para cá, as lavouras contaram apenas com pancadas de água, irregulares e mal distribuídas.
“O El Niño, que era esperado, não veio. Estamos tendo um ano de neutralidade climática onde a chuva vira uma loteria. Enquanto algumas propriedades recebem quantidade boa de chuva, áreas vizinhas não registram nada”, explica o meteorologista Luiz Renato Lazinski do Inmet.
O agravante é que as previsões meteorológicas indicam que a irregularidade das chuvas deve se manter ao longo do verão. “Não dá para dizer que teremos estiagem, mas algumas regiões vão ter problemas”, relata Lazinski.
Em Castro, o solo seco fez com que o produtor Willem Bouwman atrasasse em duas semanas os trabalhos de semeadura do cereal, que ocupa 18% da área da propriedade, metade do tamanho da safra passada. A mudança no calendário coloca em risco o planejamento para a safra de inverno. “A ideia era entrar com o milho no final de agosto/início de setembro para poder fazer uma safrinha de feijão. Porém, só foi possível colocar as máquinas no campo dia 18 de setembro”, diz.
O clima quente e a falta de umidade também trouxeram problemas para a região de Guarapuava. No distrito de Entre Rios, Márcio Novatzki, gerente de uma fazenda de 460 hectares, olha para o céu diariamente na esperança de chuvas em boa quantidade.
“Precisa chover bem em dezembro e janeiro. Se continuar faltando água será complicado superar a produtividade de 3,5 mil quilos de soja por hectare e 11 mil de milho por hectare da temporada passada”, relata.
O produtor Walter Becker é outro que teme pela produtividade nas suas fazendas, uma no município de Candói e a outra em Foz do Jordão. A baixa umidade do solo impediu que o plantio do milho fosse bem feito. “A distância de uma e outra é apenas 25 quilômetros, mas faz toda a diferença com esse clima irregular. Eu tenho medo de não chegar aos índices do ano passado. Há muito talhão com déficit de chuva”, aponta. Na temporada passada, ele colheu 3,4 mil quilos do cereal por hectare e 11,7 mil quilos de oleaginosa por ha.
“O El Niño, que era esperado, não veio. Estamos tendo um ano de neutralidade climática onde a chuva vira uma loteria. Enquanto algumas propriedades recebem quantidade boa de chuva, áreas vizinhas não registram nada”, explica o meteorologista Luiz Renato Lazinski do Inmet.
O agravante é que as previsões meteorológicas indicam que a irregularidade das chuvas deve se manter ao longo do verão. “Não dá para dizer que teremos estiagem, mas algumas regiões vão ter problemas”, relata Lazinski.
Em Castro, o solo seco fez com que o produtor Willem Bouwman atrasasse em duas semanas os trabalhos de semeadura do cereal, que ocupa 18% da área da propriedade, metade do tamanho da safra passada. A mudança no calendário coloca em risco o planejamento para a safra de inverno. “A ideia era entrar com o milho no final de agosto/início de setembro para poder fazer uma safrinha de feijão. Porém, só foi possível colocar as máquinas no campo dia 18 de setembro”, diz.
O clima quente e a falta de umidade também trouxeram problemas para a região de Guarapuava. No distrito de Entre Rios, Márcio Novatzki, gerente de uma fazenda de 460 hectares, olha para o céu diariamente na esperança de chuvas em boa quantidade.
“Precisa chover bem em dezembro e janeiro. Se continuar faltando água será complicado superar a produtividade de 3,5 mil quilos de soja por hectare e 11 mil de milho por hectare da temporada passada”, relata.
O produtor Walter Becker é outro que teme pela produtividade nas suas fazendas, uma no município de Candói e a outra em Foz do Jordão. A baixa umidade do solo impediu que o plantio do milho fosse bem feito. “A distância de uma e outra é apenas 25 quilômetros, mas faz toda a diferença com esse clima irregular. Eu tenho medo de não chegar aos índices do ano passado. Há muito talhão com déficit de chuva”, aponta. Na temporada passada, ele colheu 3,4 mil quilos do cereal por hectare e 11,7 mil quilos de oleaginosa por ha.
Fonte: Gazeta do Povo Online