22
ago
2011
Estiagem de final de maio e início de junho foi ideal para o plantio de trigo e cevada
Danilo Kossoski

O engenheiro agrônomo José Roberto Tosato avaliou a produção na região dos Campos Gerais, e conclui que o clima, até o momento, não gerou grandes perdas

Apesar dos números, o engenheiro agrônomo do Departamento de Economia Rural da Secretaria Estadual da Agricultura e Abastecimento (Deral-SEAB) José Roberto Tosato garante que a região dos Campos Gerais não foi excessivamente prejudicada pelo clima. Ao contrário, em alguns casos, e em um aspecto mais geral, geadas foram até benéficas.

Segundo ele, a estiagem de final de maio e início de junho foi ideal para o plantio de trigo e cevada, além de não atrapalhar o desenvolvimento e germinação dessas culturas. Em seguida, vieram as geadas de até -6,2°C (Castro), bastante intensas, de uma forma que não era vista na região há mais de dez anos. Mas essas baixas temperaturas não chegaram a afetar as culturas de inverno. “Deu uma ‘queimada’ nas áreas, mas as culturas continuaram se desenvolvendo normalmente, e o trigo precisa de geada. Vindo na hora certa, que nos Campos Gerais significa entre os dias 15 de maio e 10 de agosto, a geada ajuda cereais e pastagens de inverno, que rebrotam mais fortes em seguida”, explica Tosato.

Fonte: JM News - Jornal da Manhã
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