02
abr
2014
Embrapa Soja apresenta inovações tecnológicas no TecnoShow Comigo
A Embrapa Soja (Londrina - PR), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) apresenta inovações tecnológicas para a cultura da soja, durante a 13ª edição do TECNOSHOW Comigo, feira que será realizada de 7 a 11 de abril de 2014, em Rio Verde (GO).
Os destaques da Embrapa Soja são o lançamento da tecnologia de coinoculação na cultura da soja e do feijoeiro, a apresentação das cultivares de soja promissoras, com destaque para a BRSGO 6959RR e a BRS 284. Além disso, serão disponibilizadas informações sobre o manejo integrado de pragas, com ênfase para a falsa medideira e a Helicoverpa Armigera. Também estão previstas quatro palestras, cuja programação está disponível no texto abaixo.
Coinoculação da soja e do feijoeiro
A tecnologia de coinoculação consiste em combinar a inoculação das sementes com bactérias de Bradyrhizobium para a soja e de Rhizobium para o feijoeiro com a inoculação de Azospirillum, uma bactéria até então conhecida por sua ação promotora de crescimento em gramíneas. De acordo com a pesquisadora Mariangela Hungria, da Embrapa Soja, os estudos revelam que a reinoculação anual da soja proporcionou um incremento médio no rendimento de grãos de 8,4% em relação às áreas que não são inoculadas anualmente. Com a coinoculação com Azospirillum o incremento passou para 16,1% adicional.
No caso do feijoeiro, a reinoculação anual resultou em um incremento médio de 8,3%, em relação ao tratamento não inoculado, enquanto que a coinoculação com Azospirillum promoveu um incremento adicional de 14,7%. A tecnologia foi desenvolvida em parceria com a empresa Total Biotecnologia e já tem o primeiro produto registrado no Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento para essa finalidade, denominado Azototal Max.
Manejo de pragas
Para facilitar a visualização dos danos causados à soja pelas lagartas falsa medideira e Helicoverpa armigera a Embrapa montou uma parcela de demonstração no TecnoShow. O objetivo é que os produtores visualizem os reais problemas causados por estas duas pragas, de forma bastante explicativa.
O pesquisador Edson Hirose, da Embrapa Soja, entende ser necessário adotar o Manejo Integrado de Pragas (MIP) como a principal estratégia para minimizar e controlar o ataque dos insetos. Hirose ressalta que uma das estratégias recomendadas é o monitoramento semanal da lavoura. Este monitoramento irá indicar o momento correto de entrar com medidas de controle. “Isso porque a aplicação de inseticidas somente é indicada quando a quantidade de desfolha da planta ou o número de lagartas presentes na lavoura pode reduzir economicamente na produção”, explica Hirose.
De acordo com o pesquisador da Embrapa, para a falsa medideira, é considerado nível de desfolha preocupante acima de 30% no período vegetativo e acima de 15% no reprodutivo ou 20 lagartas por metro de pano de batida. No caso da Helicoverpa armigera, o controle químico é recomendado quando houver quatro lagartas no pano de batida, no período vegetativo, e duas, no período reprodutivo.
Desta forma, Hirose diz que o controle químico é indicado, desde que usado com critério e combinado a diversas táticas de manejo. Entre elas, está a utilização de inseticidas seletivos que controlam apenas a praga e não afetam os inimigos naturais. “Além disso, recomendamos que os produtores rotacionem os inseticidas com diferentes modos de ação a cada aplicação. Esta medida é importante para evitar que populações de pragas resistentes ao produto sejam selecionadas” diz.
Cultivares de soja Vitrine de Tecnologias
A Embrapa Soja, a Embrapa Produtos e Mercados, a Fundação Meridional de Apoio à Pesquisa e o Centro Tecnológico para Pesquisas Agropecuária (CTPA) apresentam o portfólio de cultivares de soja para a região Centro Oeste na área de demonstração na Vitrine de Tecnologias. São elas: BRS 283, BRS 284, BRS 361, BRS 334 RR e BRSGO 6959RR.
Um dos destaques para o cultivo convencional é a BRS 284, que apresenta excelente potencial produtivo. A cultivar tem ciclo precoce e é moderadamente resistente ao nematoide de galha Meloidogyne javanica e à podridão radicular de fitóftora. Além disso, apresenta resistência ao cancro da haste; à mancha “olho-de-rã” e à podridão parda da haste.
Para os produtores que optam pelo cultivo transgênico, a grande novidade é a BRSGO 6959RR. A cultivar chega ao mercado de grãos, na próxima safra, prometendo acelerar o sistema de manejo de sucessão de culturas em 2ª safra, porque seu ciclo médio é 102 dias. “A BRS GO 6959 RR é a cultivar mais precoce entre os materiais disponíveis no mercado”, revela o pesquisador da Embrapa Soja, Roberto Zito.
Os destaques da Embrapa Soja são o lançamento da tecnologia de coinoculação na cultura da soja e do feijoeiro, a apresentação das cultivares de soja promissoras, com destaque para a BRSGO 6959RR e a BRS 284. Além disso, serão disponibilizadas informações sobre o manejo integrado de pragas, com ênfase para a falsa medideira e a Helicoverpa Armigera. Também estão previstas quatro palestras, cuja programação está disponível no texto abaixo.
Coinoculação da soja e do feijoeiro
A tecnologia de coinoculação consiste em combinar a inoculação das sementes com bactérias de Bradyrhizobium para a soja e de Rhizobium para o feijoeiro com a inoculação de Azospirillum, uma bactéria até então conhecida por sua ação promotora de crescimento em gramíneas. De acordo com a pesquisadora Mariangela Hungria, da Embrapa Soja, os estudos revelam que a reinoculação anual da soja proporcionou um incremento médio no rendimento de grãos de 8,4% em relação às áreas que não são inoculadas anualmente. Com a coinoculação com Azospirillum o incremento passou para 16,1% adicional.
No caso do feijoeiro, a reinoculação anual resultou em um incremento médio de 8,3%, em relação ao tratamento não inoculado, enquanto que a coinoculação com Azospirillum promoveu um incremento adicional de 14,7%. A tecnologia foi desenvolvida em parceria com a empresa Total Biotecnologia e já tem o primeiro produto registrado no Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento para essa finalidade, denominado Azototal Max.
Manejo de pragas
Para facilitar a visualização dos danos causados à soja pelas lagartas falsa medideira e Helicoverpa armigera a Embrapa montou uma parcela de demonstração no TecnoShow. O objetivo é que os produtores visualizem os reais problemas causados por estas duas pragas, de forma bastante explicativa.
O pesquisador Edson Hirose, da Embrapa Soja, entende ser necessário adotar o Manejo Integrado de Pragas (MIP) como a principal estratégia para minimizar e controlar o ataque dos insetos. Hirose ressalta que uma das estratégias recomendadas é o monitoramento semanal da lavoura. Este monitoramento irá indicar o momento correto de entrar com medidas de controle. “Isso porque a aplicação de inseticidas somente é indicada quando a quantidade de desfolha da planta ou o número de lagartas presentes na lavoura pode reduzir economicamente na produção”, explica Hirose.
De acordo com o pesquisador da Embrapa, para a falsa medideira, é considerado nível de desfolha preocupante acima de 30% no período vegetativo e acima de 15% no reprodutivo ou 20 lagartas por metro de pano de batida. No caso da Helicoverpa armigera, o controle químico é recomendado quando houver quatro lagartas no pano de batida, no período vegetativo, e duas, no período reprodutivo.
Desta forma, Hirose diz que o controle químico é indicado, desde que usado com critério e combinado a diversas táticas de manejo. Entre elas, está a utilização de inseticidas seletivos que controlam apenas a praga e não afetam os inimigos naturais. “Além disso, recomendamos que os produtores rotacionem os inseticidas com diferentes modos de ação a cada aplicação. Esta medida é importante para evitar que populações de pragas resistentes ao produto sejam selecionadas” diz.
Cultivares de soja Vitrine de Tecnologias
A Embrapa Soja, a Embrapa Produtos e Mercados, a Fundação Meridional de Apoio à Pesquisa e o Centro Tecnológico para Pesquisas Agropecuária (CTPA) apresentam o portfólio de cultivares de soja para a região Centro Oeste na área de demonstração na Vitrine de Tecnologias. São elas: BRS 283, BRS 284, BRS 361, BRS 334 RR e BRSGO 6959RR.
Um dos destaques para o cultivo convencional é a BRS 284, que apresenta excelente potencial produtivo. A cultivar tem ciclo precoce e é moderadamente resistente ao nematoide de galha Meloidogyne javanica e à podridão radicular de fitóftora. Além disso, apresenta resistência ao cancro da haste; à mancha “olho-de-rã” e à podridão parda da haste.
Para os produtores que optam pelo cultivo transgênico, a grande novidade é a BRSGO 6959RR. A cultivar chega ao mercado de grãos, na próxima safra, prometendo acelerar o sistema de manejo de sucessão de culturas em 2ª safra, porque seu ciclo médio é 102 dias. “A BRS GO 6959 RR é a cultivar mais precoce entre os materiais disponíveis no mercado”, revela o pesquisador da Embrapa Soja, Roberto Zito.
Fonte: Agrolink com informações de assessoria