03
mar
2011
Embrapa promove dia de campo na sexta-feira
A Embrapa Soja (Londrina-PR) realiza seu tradicional dia de campo nesta sexta-feira, dia 4, entre 8h e 12h, na Vitrine de Tecnologias da Embrapa para aproximadamente 250 produtores rurais e profissionais da assistência técnica. A palestra de abertura será ministrada pelo consultor econômico Miguel Abrão sobre as tendências de mercado para a comercialização da soja (safra 2010/2011). A Embrapa apresentará no seu dia de campo cinco cultivares de soja convencionais: BRS 232, BRS 282, BRS 283, BRS 284 e BRS 317 e três transgênicas (com tolerância ao herbicida glifosato): BRS 294RR, BRS 295RR e BRS 316RR. Além de seis cultivares de feijão: BRS Esplendor, BRS Campeiro, BRS Supremo, BRS Estilo, BRS Cometa, BRS Radiante.
Uma das cultivares de soja da Embrapa que está sendo lançada, nesta safra, é a cultivar BRS 316 RR, que tem como característica a tolerância a herbicidas à base de glifosato. Esta cultivar apresenta crescimento determinado e tem o ciclo precoce. Além disso, a BRS 316 RR possui resistência a algumas das principais doenças da soja (o cancro da haste, à mancha "olho-de-rã", à pústula bacteriana, à podridão radicular de fitóftora, à podridão parda da haste e ao mosaico comum). Este lançamento também é moderadamente tolerante ao vírus da necrose da haste e resistente ao nematóide Meloidogyne javanica e moderamente resistente ao Meloidogyne incognita.
Outro novidade da Embrapa é a BRS 317, cultivar de soja convencional que tem como diferencial o alto potencial produtivo. A cultivar possui crescimento determinado e é de ciclo semiprecoce. Esta cultivar também apresenta resistência a doenças importantes que afetam a soja como o cancro da haste, a mancha "olho-de-rã", a pústula bacteriana e o mosaico comum. A BRS 317 é moderadamente resistente à podridão parda da haste e ao oídio, sendo resistente ao nematóide Meloidogyne incognita.
Também compõe a programação do dia de campo uma palestra sobre Resistência a Doenças no Programa de Melhoramento Genético da Embrapa. O pesquisador Rafael Soares irá apresentar como são feitos os testes para seleção de resistência genética a doenças nas cultivares de soja que a Embrapa coloca no mercado. "Pretendemos mostrar o trabalho de rotina que realizamos com as principais doenças da soja - causadas por fungos, bactérias, vírus e nematóides - e a preocupação que a Embrapa tem com a sanidade de suas cultivares", ressalta Soares.
Para abordar a importância do vigor da semente sobre a produtividade da soja, os pesquisadores José de Barros França Neto e Francisco Carlos Krzyzanowski apresentarão dados de pesquisas de como as sementes de alto vigor asseguram produtividades significativamente superiores, quando comparadas às sementes de qualidade inferior. "Os dados provam que vale a pena investir em sementes de alta qualidade, produzidas a partir de técnicas apropriadas", explica França Neto.
A equipe de plantas daninhas da Embrapa Soja vai apresentar um balanço sobre a situação de plantas daninhas resistentes a herbicidas no país e no Paraná. Hoje existem 18 espécies de plantas daninhas resistentes a herbicidas no Brasil. Dessas espécies, cinco são resistentes ao herbicida glifosato: buva (duas espécies), azevem, amargoso e leiteiro. Além disso, os pesquisadores Fernando Adegas e Dionísio Gazziero irão mostrar alternativas para o manejo da soja voluntária, que é a soja que germina depois da colheita, a partir de grãos deixados no solo.
Segundo os pesquisadores, a soja voluntária pode causar problemas para a cultura subseqüente, como o milho safrinha ou o trigo, além de ser fator de proliferação da ferrugem da soja durante a entresafra. "No caso da soja voluntária convencional o controle é normalmente feito com glifosato, mas nas áreas de soja RR é preciso buscar alternativas. Pretendemos apresentar algumas das opções existentes hoje para os diferentes sistemas produtivos", dizem os pesquisadores.
Uma das cultivares de soja da Embrapa que está sendo lançada, nesta safra, é a cultivar BRS 316 RR, que tem como característica a tolerância a herbicidas à base de glifosato. Esta cultivar apresenta crescimento determinado e tem o ciclo precoce. Além disso, a BRS 316 RR possui resistência a algumas das principais doenças da soja (o cancro da haste, à mancha "olho-de-rã", à pústula bacteriana, à podridão radicular de fitóftora, à podridão parda da haste e ao mosaico comum). Este lançamento também é moderadamente tolerante ao vírus da necrose da haste e resistente ao nematóide Meloidogyne javanica e moderamente resistente ao Meloidogyne incognita.
Outro novidade da Embrapa é a BRS 317, cultivar de soja convencional que tem como diferencial o alto potencial produtivo. A cultivar possui crescimento determinado e é de ciclo semiprecoce. Esta cultivar também apresenta resistência a doenças importantes que afetam a soja como o cancro da haste, a mancha "olho-de-rã", a pústula bacteriana e o mosaico comum. A BRS 317 é moderadamente resistente à podridão parda da haste e ao oídio, sendo resistente ao nematóide Meloidogyne incognita.
Também compõe a programação do dia de campo uma palestra sobre Resistência a Doenças no Programa de Melhoramento Genético da Embrapa. O pesquisador Rafael Soares irá apresentar como são feitos os testes para seleção de resistência genética a doenças nas cultivares de soja que a Embrapa coloca no mercado. "Pretendemos mostrar o trabalho de rotina que realizamos com as principais doenças da soja - causadas por fungos, bactérias, vírus e nematóides - e a preocupação que a Embrapa tem com a sanidade de suas cultivares", ressalta Soares.
Para abordar a importância do vigor da semente sobre a produtividade da soja, os pesquisadores José de Barros França Neto e Francisco Carlos Krzyzanowski apresentarão dados de pesquisas de como as sementes de alto vigor asseguram produtividades significativamente superiores, quando comparadas às sementes de qualidade inferior. "Os dados provam que vale a pena investir em sementes de alta qualidade, produzidas a partir de técnicas apropriadas", explica França Neto.
A equipe de plantas daninhas da Embrapa Soja vai apresentar um balanço sobre a situação de plantas daninhas resistentes a herbicidas no país e no Paraná. Hoje existem 18 espécies de plantas daninhas resistentes a herbicidas no Brasil. Dessas espécies, cinco são resistentes ao herbicida glifosato: buva (duas espécies), azevem, amargoso e leiteiro. Além disso, os pesquisadores Fernando Adegas e Dionísio Gazziero irão mostrar alternativas para o manejo da soja voluntária, que é a soja que germina depois da colheita, a partir de grãos deixados no solo.
Segundo os pesquisadores, a soja voluntária pode causar problemas para a cultura subseqüente, como o milho safrinha ou o trigo, além de ser fator de proliferação da ferrugem da soja durante a entresafra. "No caso da soja voluntária convencional o controle é normalmente feito com glifosato, mas nas áreas de soja RR é preciso buscar alternativas. Pretendemos apresentar algumas das opções existentes hoje para os diferentes sistemas produtivos", dizem os pesquisadores.
Fonte: Folha de Londrina
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