24
jun
2013
Embrapa inicia criação de plano nacional contra lagartas
Depois do prejuízo bilionário causado pela lagarta Helicoverpa armigera em importantes regiões do país, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) decidiu avançar com a elaboração de um plano nacional de controle das espécies Helicoverpa e também da mosca branca, outra praga que, segundo a entidade, tem causados danos agronômicos e financeiros significativos aos produtores rurais.
Um grupo de trabalho, formado por técnicos da Embrapa de diferentes pontos do Brasil, estudam o texto de Instruções Normativas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que vai dar respaldo ao plano nacional.
Compõem o grupo de trabalaho Sérgio Abud, da Embrapa Cerrados (Planaltina, GO), e Maria José Del Peloso, da Embrapa Arroz e Feijão (Santo Antônio de Goiás, GO).
“As propostas de alterações nas resoluções normativas originais apresentadas pelo Mapa e trabalhadas pelos pesquisadores estão sendo agora submetidas à Diretoria-Executiva da Embrapa. Depois de aprovadas internamente, serão levadas ao Ministério quando da próxima reunião do GT, prevista para o dia 21 de junho”, diz comunicado da Embrapa.
A Empresa quer que os atendimentos às demandas ocorram de forma menos isolada. “O que estamos fazendo agora é promover uma atuação organizada de todas as Unidades, para trabalharmos institucionalmente, no Brasil todo, nos moldes do que estamos fazendo com a ferrugem da soja”, explica o assessor da Diretoria-Executiva de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Paulo Galerani.
O Programa Nacional de Manejo de lagartas e mosca branca prevê a formação de um outrog Grupo consultivo envolvendo, além dos profissionais da Embrapa, consultores de universidades e de outros institutos, que participaram das primeiras reuniões e que já estão em atividade no Oeste da Bahia, local de alta incidência das pragas.
A preparação de palestras sobre Manejo Integrado de Pragas (MIP) de lagartas, que inclui a Helicoverpa e outras lagartas de importância econômica e de mosca branca, a serem utilizadas em treinamentos em todo Brasil e a criação de um hot site sobre MIP, no qual deverá ser disponibilizado um sistema de alerta para acompanhar a ocorrência das pragas em todo Brasil, nos moldes do sistema de alerta da ferrugem da soja, em operação há vários anos, também foram assuntos discutidos.
Prejuízos
R$ 2 bilhões é o valor estimado de perdas e custos de controle no Brasil nas últimas duas safras de algodão, milho e soja provocados por lagartas especialmente do gênero Helicoverpa. E uma dessas lagartas é a Helicoverpa armigera. É uma praga exótica até pouco tempo sem registro de ocorrência no Brasil e regulamentada como quarentenária A1.
Pragas quarentenárias A1, além de não presentes no País, são consideradas de alto risco como potenciais causadoras de importantes danos econômicos. Na região do Cerrado, a ocorrência de lagartas do gênero Helicoverpa foi detectada em fevereiro de 2012 em níveis nunca antes registrados. Os danos não se limitaram a soja, algodão e milho. A praga também atingiu plantações de feijão comum, caupi, milheto e sorgo.
A Helicoverpa armigera foi identificada pela primeira vez pela equipe de pesquisadores da Embrapa Cerrados, Silvana Moraes e Alexandre Specht, e da Embrapa Soja (Londrina, PR), Daniel Ricardo Sosa-Gomez, em fevereiro de 2013. A identificação da praga é muito importante por permitir ações específicas de controle.
Em abril deste ano, uma equipe de 30 entomologistas da Embrapa reuniu-se com representantes de produtores e instituições ligadas ao setor produtivo.
Foi quando elaboraram o documento “Ações Emergenciais propostas pela Embrapa para o manejo integrado de Helicoverpa spp”., entregue ao Mapa. Esse documento sugeria a formação do GT, hoje instituído e incumbido de elaborar o programa nacional de controle de lagartas e de mosca-branca.
Um grupo de trabalho, formado por técnicos da Embrapa de diferentes pontos do Brasil, estudam o texto de Instruções Normativas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que vai dar respaldo ao plano nacional.
Compõem o grupo de trabalaho Sérgio Abud, da Embrapa Cerrados (Planaltina, GO), e Maria José Del Peloso, da Embrapa Arroz e Feijão (Santo Antônio de Goiás, GO).
“As propostas de alterações nas resoluções normativas originais apresentadas pelo Mapa e trabalhadas pelos pesquisadores estão sendo agora submetidas à Diretoria-Executiva da Embrapa. Depois de aprovadas internamente, serão levadas ao Ministério quando da próxima reunião do GT, prevista para o dia 21 de junho”, diz comunicado da Embrapa.
A Empresa quer que os atendimentos às demandas ocorram de forma menos isolada. “O que estamos fazendo agora é promover uma atuação organizada de todas as Unidades, para trabalharmos institucionalmente, no Brasil todo, nos moldes do que estamos fazendo com a ferrugem da soja”, explica o assessor da Diretoria-Executiva de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Paulo Galerani.
O Programa Nacional de Manejo de lagartas e mosca branca prevê a formação de um outrog Grupo consultivo envolvendo, além dos profissionais da Embrapa, consultores de universidades e de outros institutos, que participaram das primeiras reuniões e que já estão em atividade no Oeste da Bahia, local de alta incidência das pragas.
A preparação de palestras sobre Manejo Integrado de Pragas (MIP) de lagartas, que inclui a Helicoverpa e outras lagartas de importância econômica e de mosca branca, a serem utilizadas em treinamentos em todo Brasil e a criação de um hot site sobre MIP, no qual deverá ser disponibilizado um sistema de alerta para acompanhar a ocorrência das pragas em todo Brasil, nos moldes do sistema de alerta da ferrugem da soja, em operação há vários anos, também foram assuntos discutidos.
Prejuízos
R$ 2 bilhões é o valor estimado de perdas e custos de controle no Brasil nas últimas duas safras de algodão, milho e soja provocados por lagartas especialmente do gênero Helicoverpa. E uma dessas lagartas é a Helicoverpa armigera. É uma praga exótica até pouco tempo sem registro de ocorrência no Brasil e regulamentada como quarentenária A1.
Pragas quarentenárias A1, além de não presentes no País, são consideradas de alto risco como potenciais causadoras de importantes danos econômicos. Na região do Cerrado, a ocorrência de lagartas do gênero Helicoverpa foi detectada em fevereiro de 2012 em níveis nunca antes registrados. Os danos não se limitaram a soja, algodão e milho. A praga também atingiu plantações de feijão comum, caupi, milheto e sorgo.
A Helicoverpa armigera foi identificada pela primeira vez pela equipe de pesquisadores da Embrapa Cerrados, Silvana Moraes e Alexandre Specht, e da Embrapa Soja (Londrina, PR), Daniel Ricardo Sosa-Gomez, em fevereiro de 2013. A identificação da praga é muito importante por permitir ações específicas de controle.
Em abril deste ano, uma equipe de 30 entomologistas da Embrapa reuniu-se com representantes de produtores e instituições ligadas ao setor produtivo.
Foi quando elaboraram o documento “Ações Emergenciais propostas pela Embrapa para o manejo integrado de Helicoverpa spp”., entregue ao Mapa. Esse documento sugeria a formação do GT, hoje instituído e incumbido de elaborar o programa nacional de controle de lagartas e de mosca-branca.
Fonte: Gazeta do Povo