17
jan
2011
Embrapa desenvolve cultivares superprecoces de soja
A pesquisa, conduzida pela Embrapa Cerrados e pela Embrapa Soja, unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), mostra que nas próximas safras, o produtor de soja do Cerrado contará com uma variedade superprecoce adaptada às condições da região. Isso significa que ele poderá ter 2 culturas no campo no mesmo ano agrícola. O ciclo dessa planta é cerca de 30% menor que o das variedades atuais, ou seja, de 90 a 100 dias.
A pesquisa está em fase final de seleção das variedades e as sementes devem estar disponíveis para o mercado em 2 anos. O coordenador da pesquisa de soja na Unidade, pesquisador Sebastião Pedro da Silva Neto explica que o encurtamento do ciclo faz com que a ocorrência de insetos e fungos diminua já que a planta fica menos exposta. Isso influencia no custo final da produção, pois se gasta menos com fungicidas. Ao utilizar as variedades de soja superprecoces o produtor também estará otimizando o uso de máquinas e equipamentos agrícolas, mão-de-obra e do próprio solo, que também será beneficiado com o adubo residual.
Na opinião de Sebastião, sem esse tipo de alternativa, a agricultura no Cerrado fica menos competitiva, pois a margem de lucro está menor devido à elevação do custo dos fertilizantes e das tecnologias de produção em geral. Ele destaca que outra vantagem de se utilizar as variedades de soja superprecoces é que o produtor irá colher numa época diferenciada, o que permitirá conseguir melhores preços, já que o produto estará mais valorizado no mercado. "Nossa expectativa é termos soja colhida no final de janeiro".
Sebastião defende ainda a importância de o Cerrado poder contar com duas culturas num mesmo ano safra, tanto em termos ambientais, já que as plantas são fixadoras de gás carbônico, quanto em termos sociais e econômicos. "Isso é possível desde que se tenha genética adequada".
A soja é o maior produto do agronegócio brasileiro e mais de 60% do que é produzido no país é plantado no Cerrado. No ano agrícola 2009-2010 os agricultores brasileiros colheram 67 milhões de toneladas do grão, o que representou uma safra recorde. (Com Assessoria)
A pesquisa está em fase final de seleção das variedades e as sementes devem estar disponíveis para o mercado em 2 anos. O coordenador da pesquisa de soja na Unidade, pesquisador Sebastião Pedro da Silva Neto explica que o encurtamento do ciclo faz com que a ocorrência de insetos e fungos diminua já que a planta fica menos exposta. Isso influencia no custo final da produção, pois se gasta menos com fungicidas. Ao utilizar as variedades de soja superprecoces o produtor também estará otimizando o uso de máquinas e equipamentos agrícolas, mão-de-obra e do próprio solo, que também será beneficiado com o adubo residual.
Na opinião de Sebastião, sem esse tipo de alternativa, a agricultura no Cerrado fica menos competitiva, pois a margem de lucro está menor devido à elevação do custo dos fertilizantes e das tecnologias de produção em geral. Ele destaca que outra vantagem de se utilizar as variedades de soja superprecoces é que o produtor irá colher numa época diferenciada, o que permitirá conseguir melhores preços, já que o produto estará mais valorizado no mercado. "Nossa expectativa é termos soja colhida no final de janeiro".
Sebastião defende ainda a importância de o Cerrado poder contar com duas culturas num mesmo ano safra, tanto em termos ambientais, já que as plantas são fixadoras de gás carbônico, quanto em termos sociais e econômicos. "Isso é possível desde que se tenha genética adequada".
A soja é o maior produto do agronegócio brasileiro e mais de 60% do que é produzido no país é plantado no Cerrado. No ano agrícola 2009-2010 os agricultores brasileiros colheram 67 milhões de toneladas do grão, o que representou uma safra recorde. (Com Assessoria)
Fonte: Gazeta Digital - Autor: Elaine Perassoli
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