09
abr
2015
Embrapa demonstra manejo sustentável para produção de soja
Durante a ExpoLondrina 2015, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) participa da Via Rural, coordenada pela Emater (PR), apresentando tecnologias sustentáveis para a cultura da soja. O foco do trabalho realizado pela Embrapa Soja, Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) e Emater será o Manejo Integrado de Pragas (MIP-soja), manejo de doenças e manejo de solo. O MIP-soja é uma tecnologia de manejo das pragas que visa principalmente manter o sistema produtivo em que a soja está inserida em maior equilíbrio.
O MIP-soja promove o controle racional dos insetos-pragas pela associação de diferentes táticas: o uso de cultivares mais resistentes às pragas, o controle biológico e o uso de inseticidas que por sua vez devem ser utilizados apenas quando necessários. Também se prioriza a utilização de produtos mais seletivos aos inimigos naturais e mais seguros ao homem e meio ambiente. De acordo com o pesquisador Pedro Moreira, da Embrapa Soja, durante a ExpoLondrina, os visitantes terão contato com a identificação de pragas e ainda com técnicas de avaliação e controle dos insetos.
Os benefícios do MIP foram demonstrados em unidades de referência, mantidas pela parceria Embrapa Soja (PR) e Instituto Emater-PR, em áreas agrícolas. As instituições instalaram, na safra 2013/2014, cerca de 50 unidades de referência em propriedades do norte e do oeste do Paraná para avaliar a eficiência do MIP. Nessas áreas, as pulverizações foram reduzidas de cinco para 2,6 aplicações, quando comparadas com a média do Estado.
"Os resultados mostram ser possível diminuir o uso de agroquímicos no controle de pragas da soja, o que propicia melhorias na renda do produtor e minimiza o impacto ao ambiente", diz extensionista da Emater, Nelson Harger. O sucesso dos testes fez com que na safra 2014/2015, fossem instaladas aproximadamente 200 unidades de referência em todas as regiões sojícolas do Paraná.
Outro resultado obtido nas unidades de referência foi o baixo custo para a realização do controle de pragas e a estabilidade na produtividade. Considerando o custo de utilização inseticida por hectare (R$54,10) e o serviço de pulverização (R$ 24,79), o custo total para o manejo de pragas onde se praticou o MIP foi de R$144,57 contra R$ 302,06 em áreas que fizeram o manejo convencional. "Isso significa que nas áreas de MIP o investimento foi reduzido pela metade", comemora o pesquisador Osmar Conte, da Embrapa Soja.
Manejo do solo - A Embrapa Soja também irá demonstrar, durante a ExpoLondrina, tecnologias para o manejo e a conservação dos solos. O objetivo é mostrar áreas de milho em consórcio com o capim braquiária. Para o pesquisador Pedro Moreira, da Embrapa Soja, a ideia é valorizar a cobertura do solo com palhada abundante para garantir melhor efetividade ao sistema de plantio direto. "Dados de pesquisa comprovam que a palhada traz inúmeros benefícios como evitar erosão do solo, por exemplo, e também auxiliar no controle de plantas daninhas", explica.
O MIP-soja promove o controle racional dos insetos-pragas pela associação de diferentes táticas: o uso de cultivares mais resistentes às pragas, o controle biológico e o uso de inseticidas que por sua vez devem ser utilizados apenas quando necessários. Também se prioriza a utilização de produtos mais seletivos aos inimigos naturais e mais seguros ao homem e meio ambiente. De acordo com o pesquisador Pedro Moreira, da Embrapa Soja, durante a ExpoLondrina, os visitantes terão contato com a identificação de pragas e ainda com técnicas de avaliação e controle dos insetos.
Os benefícios do MIP foram demonstrados em unidades de referência, mantidas pela parceria Embrapa Soja (PR) e Instituto Emater-PR, em áreas agrícolas. As instituições instalaram, na safra 2013/2014, cerca de 50 unidades de referência em propriedades do norte e do oeste do Paraná para avaliar a eficiência do MIP. Nessas áreas, as pulverizações foram reduzidas de cinco para 2,6 aplicações, quando comparadas com a média do Estado.
"Os resultados mostram ser possível diminuir o uso de agroquímicos no controle de pragas da soja, o que propicia melhorias na renda do produtor e minimiza o impacto ao ambiente", diz extensionista da Emater, Nelson Harger. O sucesso dos testes fez com que na safra 2014/2015, fossem instaladas aproximadamente 200 unidades de referência em todas as regiões sojícolas do Paraná.
Outro resultado obtido nas unidades de referência foi o baixo custo para a realização do controle de pragas e a estabilidade na produtividade. Considerando o custo de utilização inseticida por hectare (R$54,10) e o serviço de pulverização (R$ 24,79), o custo total para o manejo de pragas onde se praticou o MIP foi de R$144,57 contra R$ 302,06 em áreas que fizeram o manejo convencional. "Isso significa que nas áreas de MIP o investimento foi reduzido pela metade", comemora o pesquisador Osmar Conte, da Embrapa Soja.
Manejo do solo - A Embrapa Soja também irá demonstrar, durante a ExpoLondrina, tecnologias para o manejo e a conservação dos solos. O objetivo é mostrar áreas de milho em consórcio com o capim braquiária. Para o pesquisador Pedro Moreira, da Embrapa Soja, a ideia é valorizar a cobertura do solo com palhada abundante para garantir melhor efetividade ao sistema de plantio direto. "Dados de pesquisa comprovam que a palhada traz inúmeros benefícios como evitar erosão do solo, por exemplo, e também auxiliar no controle de plantas daninhas", explica.
Fonte: Bondenews - Londrina