21
ago
2015
El Niño: intensidade do fenômeno pode ser comparada com Super El Niño de 97/98
A MetSul Meteorologia alerta que o fenômeno climático El Niño já passou do patamar forte para intenso em 2015. Além disso, a empresa de consultoria adverte que a ocorrência pode ser comparada com o Super El Niño registrado em 1997/98.
Um dos fatores ocorre em função da elevação das temperaturas na região Central do Oceano Pacífico, explica a meteorologista e sócia da Metsul Meteorologia, Estael Sias. “As águas no Pacífico Central estão 2°C mais quentes do que o normal e devem se intensificar nos próximos meses, conforme indicam mais de 20 modelos de projeção climática”, ressalta.
Com esta elevação, a temperatura da superfície do mar (TSM) no Pacífico Central registrou o maior índice, superando os picos atingidos em 2009/2010, quando foram marcados +1,9ºC. A maior anomalia na região foi registrada em janeiro de 1998, quando a TSM marcou +2,3ºC, no Super El Niño de 97/98, o mais forte do século passado.
De acordo com prognósticos da National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) dos Estados Unidos, o El Niño iniciou em março deste ano e deve perdurar até o começo de 2016.
Para a mestre na área de tempestades pela Universidade de São Paulo (USP), a força do atual El Niño deve reduzir o volume de chuvas na metade norte do Brasil. “No Norte e Nordeste do país poderá ocorrer uma redução da chuva com agravamento da estiagem, que já afeta algumas cidades. No Sudeste e Centro-Oeste, os modelos não indicam uma correlação direta com o regime de chuva, mas a temperatura tende a ficar mais alta”, aponta Estael Sias.
Formada na Universidade Federal de Pelotas (UFPel), a especialista ressalta que este fenômeno não deve gerar novos fenômenos no Rio Grande do Sul, porém deve haver o registro de temporais nas regiões Oeste, Noroeste e até no Litoral gaúcho, durante a Primavera. “Acredito que essas regiões tenham maiores volumes de precipitação nos próximos meses, com maior frequência também de temporais com vento, raios e granizo”, finaliza.
El Niño na América Latina
Diversos pontos da Argentina e Uruguai estão sofrendo com o registro de enchentes. Em locais da província de Buenos Aires, as inundações são descritas como as piores em 30 anos.
A América Central e o Caribe experimentam o outro extremo, uma grave seca, resultado do predomínio incomum de alta pressão atmosférica na região e maior presença de poeira do Saara trazida por correntes de vento. Com isso, nenhum furacão foi registrado até agora neste ano no Atlântico Norte.
Um dos fatores ocorre em função da elevação das temperaturas na região Central do Oceano Pacífico, explica a meteorologista e sócia da Metsul Meteorologia, Estael Sias. “As águas no Pacífico Central estão 2°C mais quentes do que o normal e devem se intensificar nos próximos meses, conforme indicam mais de 20 modelos de projeção climática”, ressalta.
Com esta elevação, a temperatura da superfície do mar (TSM) no Pacífico Central registrou o maior índice, superando os picos atingidos em 2009/2010, quando foram marcados +1,9ºC. A maior anomalia na região foi registrada em janeiro de 1998, quando a TSM marcou +2,3ºC, no Super El Niño de 97/98, o mais forte do século passado.
De acordo com prognósticos da National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) dos Estados Unidos, o El Niño iniciou em março deste ano e deve perdurar até o começo de 2016.
Para a mestre na área de tempestades pela Universidade de São Paulo (USP), a força do atual El Niño deve reduzir o volume de chuvas na metade norte do Brasil. “No Norte e Nordeste do país poderá ocorrer uma redução da chuva com agravamento da estiagem, que já afeta algumas cidades. No Sudeste e Centro-Oeste, os modelos não indicam uma correlação direta com o regime de chuva, mas a temperatura tende a ficar mais alta”, aponta Estael Sias.
Formada na Universidade Federal de Pelotas (UFPel), a especialista ressalta que este fenômeno não deve gerar novos fenômenos no Rio Grande do Sul, porém deve haver o registro de temporais nas regiões Oeste, Noroeste e até no Litoral gaúcho, durante a Primavera. “Acredito que essas regiões tenham maiores volumes de precipitação nos próximos meses, com maior frequência também de temporais com vento, raios e granizo”, finaliza.
El Niño na América Latina
Diversos pontos da Argentina e Uruguai estão sofrendo com o registro de enchentes. Em locais da província de Buenos Aires, as inundações são descritas como as piores em 30 anos.
A América Central e o Caribe experimentam o outro extremo, uma grave seca, resultado do predomínio incomum de alta pressão atmosférica na região e maior presença de poeira do Saara trazida por correntes de vento. Com isso, nenhum furacão foi registrado até agora neste ano no Atlântico Norte.
Fonte: Agrolink
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