O metereologista Luiz Renato Lazinski, do Instituto Nacional de Metereologia, afirmou em evento promovido pela Cocamar no dia 20 de Janeiro, em Maringá, no Paraná, que os efeitos do fenômeno El Niño devem continuar a ser sentidos no primeiro semestre de 2016. Ainda segundo Lazisnki, as chuvas na região Sul do Brasil devem seguir acima da média no inverno e só devem enfraquecer em Julho ou Julho.
Um dos mais fortes da história, o fenômeno provocou um aumento entre 4 e 5 graus em uma faixa próxima à costa Pacífico da América do Sul com muita umidade. "Os prognósticos indicam que o Pacífico deve resfriar em Junho", explicou o metereologista, dizendo que o Sul do país pode presenciar os efeitos do La Niña, que é caracterizado pela seca, na safra 2016/17.
Sobre a possibilidade de geadas no Paraná, Lazisnki disse que em ano de El Niño as chances são pequenas. "O clima será bom para milho safrinha no norte e no noroeste do Paraná", prevê.