09
abr
2012
Durante ExpoLondrina, secretário do Ministério da Agricultura anuncia alta no preço do trigo em 2012
Juliana Leite com assessoria
O preço do trigo deverá ser reajustado no Paraná em 2012. A informação partiu do secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Caio Rocha, na manhã de quinta-feira (5) durante debate na 52ª ExpoLondrina.
De acordo com Rocha, este mês o governo vai anunciar as medidas para a safra de trigo 2012, cujo plantio foi iniciado no dia 10 de março. "O preço mínimo (hoje em R$ 26,80) sofrerá reajuste e a média de R$ 2,5 bilhões para custeio e comercialização será mantida", disse.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) está programando a elaboração de uma política agrícola antecipada, plurianual e com recursos seguros para a safra.
"A cultura do trigo é de extrema importância para a economia brasileira", disse, lembrando que o país importa praticamente a metade do produto necessário ao abastecimento. O secretário declarou que neste ano o governo pretende destinar cerca de R$ 660 milhões ao seguro da safra. Destes R$ 14 milhões serão só para o trigo.
O evento contou com a participação do presidente da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), João Paulo Koslovski, e presidente da Cooperativa Integrada, Carlos Murate e do chefe da Embrapa Trigo, Sérgio Dotto .
Murate ressaltou que a cultura do trigo corre risco de ser extinta no Estado, assim como ocorreu com o algodão e o cadé, que tiveram área bastante reduzida. Segundo ele, a estimativa de redução de área de trigo de 17% neste ano não é real.
"Vai ser muito maior. Na área de atuação da Integrada (Norte e Oeste do Paraná), por exemplo, nos últimos três anos houve uma queda de 50% na área", diz. Segundo ele, a redução só não será drástica nas áreas onde não há opção de outras culturas. Ele ainda salientou que o mercado procura suas alternativas, sem esperar medidas do governo.
O presidente da Ocepar destacou três questionamentos do produtor de trigo, que aguarda respostas quanto as regras de implantação dos recursos disponíveis, as medidas de apoio à comercialização e as condições e recursos do seguro rural.
A demanda para o setor é de mais de R$ 700 milhões, no entanto, o governo apresenta apenas R$ 200 mi para a agricultura. "O agricultor precisa ter segurança para produzir e comercializar", diz.
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O preço do trigo deverá ser reajustado no Paraná em 2012. A informação partiu do secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Caio Rocha, na manhã de quinta-feira (5) durante debate na 52ª ExpoLondrina.
De acordo com Rocha, este mês o governo vai anunciar as medidas para a safra de trigo 2012, cujo plantio foi iniciado no dia 10 de março. "O preço mínimo (hoje em R$ 26,80) sofrerá reajuste e a média de R$ 2,5 bilhões para custeio e comercialização será mantida", disse.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) está programando a elaboração de uma política agrícola antecipada, plurianual e com recursos seguros para a safra.
"A cultura do trigo é de extrema importância para a economia brasileira", disse, lembrando que o país importa praticamente a metade do produto necessário ao abastecimento. O secretário declarou que neste ano o governo pretende destinar cerca de R$ 660 milhões ao seguro da safra. Destes R$ 14 milhões serão só para o trigo.
O evento contou com a participação do presidente da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), João Paulo Koslovski, e presidente da Cooperativa Integrada, Carlos Murate e do chefe da Embrapa Trigo, Sérgio Dotto .
Murate ressaltou que a cultura do trigo corre risco de ser extinta no Estado, assim como ocorreu com o algodão e o cadé, que tiveram área bastante reduzida. Segundo ele, a estimativa de redução de área de trigo de 17% neste ano não é real.
"Vai ser muito maior. Na área de atuação da Integrada (Norte e Oeste do Paraná), por exemplo, nos últimos três anos houve uma queda de 50% na área", diz. Segundo ele, a redução só não será drástica nas áreas onde não há opção de outras culturas. Ele ainda salientou que o mercado procura suas alternativas, sem esperar medidas do governo.
O presidente da Ocepar destacou três questionamentos do produtor de trigo, que aguarda respostas quanto as regras de implantação dos recursos disponíveis, as medidas de apoio à comercialização e as condições e recursos do seguro rural.
A demanda para o setor é de mais de R$ 700 milhões, no entanto, o governo apresenta apenas R$ 200 mi para a agricultura. "O agricultor precisa ter segurança para produzir e comercializar", diz.