25
nov
2022
Dia de ganhos gerais para soja no Sul

O mercado da soja do estado do Rio Grande do Sul teve um dia de ganhos gerais, mas os negócios ainda continuam lentos, de acordo com o que informa a TF Agroeconômica. “Mercado extremamente lento no dia de hoje, produtor plantando soja e colhendo trigo, não continua não aparecendo para fixar vendas. As variações de preços no dia trouxeram expressiva melhora, em especial no porto onde as variações mais altas foram vistas, o que, em partes, se deve à prática ao nível do dólar (apesar da leve queda de - 0,09% hoje) e à melhora das cotações internacionais de soja (+0,56%), mas se deve também a um processo de retornar ao equilíbrio da soja que esteve consideravelmente barata para os parâmetros do vendendo”, comenta.

“No porto, o melhor momento trouxe preços de R$ 190,00 para o fim de novembro, marcando alta na casa dos R$ 3,00/saca, negócios seguem absolutamente mínimos quando ocorrem. No interior vemos valorizações variadas de até R$ 2,00/saca, com Ijuí se valorizando em R$ 1,00/saca e indo a R$ 182,00, Cruz Alta a R$ 183,00 após se valorizar em R$ 2,00/saca, Passo Fundo a R$ 182,00 após subir em R$ 1,00/saca e Santa Rosa por fim, marcando manutenção e permanecendo em R$ 183,00”, completa.

Santa Catarina teve alta considerável de R$ 2,00/saca no porto, mas produtor ainda aguarda. “Semana segue inexpressiva em termos de negócios, mas preços voltam a se posicionar bem, hoje até mesmo ficando acima do PR e do RS. Ainda assim, não há qualquer pressão para que negócios sejam efetuados, a plantação continua com intensidade e o foco fica nessa direção, a baixa demanda colabora com a ausência de movimentos. Quando tanto, ocorrem vendas de manutenção abaixo de 2.000 toneladas, na maioria das vezes até mesmo abaixo de 1.000 toneladas. São Francisco do Sul a R$ 188,50 após valorizações de R$ 2,00/saca”, indica.

Nada de negócios também no paraná. “Paraná segue sem foco em negócios, com a maior parte dos esforços permanecendo no plantio de soja e na colheita de trigo, que tem passado por dificuldades por conta do clima. Segundo fontes internas o máximo está sendo feito para avançar no plantio, mas por toda a extensão do Estado há variações climáticas que impedem o desenvolvimento saudável da safra, com algumas lavouras passando por seca e outras úmidas demais”, conclui.

Fonte: Agrolink

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