03
set
2013
Debate sobre trigo e triticale deve ser permanente, conclui Fórum
Um debate qualificado sobre sistemas de produção e mercado do trigo reuniu mais de 400 pessoas, representantes de toda a cadeia produtiva no 8º Fórum Nacional do Trigo e 7ª Reunião da Comissão Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale (RCBPTT), realizados de 27 a 30 de agosto, no Parque Ney Braga, em Londrina (PR).
Pesquisadores, acadêmicos, representantes da indústria, produtores e técnicos de cooperativas discutiram o panorama atual da produção do trigo e apontaram as projeções para o futuro da cultura. Para Almir Monteceli, presidente da comissão organizadora, os eventos foram bastante proveitosos, mas ele ressalva que a reflexão sobre o tema deve prosseguir. “É importante que as discussões não aconteçam apenas no evento, mas que tenham continuidade e que a participação seja ampliada”, afirma.
Montecelli considera que o evento cumpriu o objetivo de apresentação de trabalhos técnicos e discussão de melhorias genéticas, preço, tributação, seguros, logística de transporte, armazenagem, tecnologias, entre outros temas que influenciam direta e indiretamente a produção nacional de trigo. “Tivemos boas palestras, os assuntos foram bem discutidos e o público foi além do esperado”, diz. “Isso é novo. Esse tipo de discussão quase não se tem. Os elos dessa cadeia precisam continuar a se encontrar, pois assim as discussões vão tomando corpo”, destaca.
Segundo o presidente da comissão organizadora, o papel dos participantes é fundamental na hora de disseminar as informações sistematizadas durante os eventos para a melhoria na produção do trigo. “Podemos produzir todo o trigo que a indústria precisa. O produtor deve saber quais as necessidades do mercado”, diz. Montecelli lembra que as pessoas tendem a voltar a atenção ao trigo apenas quando o preço do pão sobe. Porém, a busca de alternativas e soluções políticas para o setor deve ser constante. “O trigo não atende a demanda nacional porque o setor não alcança o nível de mobilização necessário”, enfatiza.
DISCUSSÕES - Diferentes visões tiveram espaço garantido durante os eventos. Os representantes dos produtores afirmaram que a falta de política e incentivos ao setor acaba comprometendo a quantidade produzida. As opiniões da indústria de panificação destacaram a qualidade do trigo nacional e demonstraram apoio ao fomento do cultivo do grão. No entanto, a crítica quanto à deficiência no armazenamento e transporte do produto permeou grande parte dos discursos, sendo esse um dos principais entraves à produção. Houve também discussão das tributações sobre o mercado de trigo brasileiro.
Em relação ao futuro, o setor de pesquisa demonstrou que tem alcançado avanços, por exemplo, disponibilizando variedades que alcançam bom rendimento, permitindo uma maior produção por área cultivada e que são capazes de atender as exigências do mercado.
Além disso, discutiu-se a importância do trigo para os sistemas de produção de grãos no Paraná. De acordo com as pesquisas, a rotação de cultura com o plantio de trigo é de fundamental importância, pois traz benefícios para o solo, para as culturas subsequentes e auxilia no controle de plantas daninhas e doenças.
INDICAÇÕES TÉCNICAS - Revisão e indicação de informações técnicas sobre o trigo e triticale e ainda demandas das culturas foram o foco da 7ª Reunião da Comissão Brasileira de Trigo e Triticale (RCBPTT), realizada nos dias 29 e 30 de agosto.
Pesquisadores debateram as tecnologias, doenças que afetam as culturas, variedades e critérios de classificação. “Muitos trabalhos tiveram como objetivo o estudo de formas de controle da brusone e giberela, doenças que afetam a cultura do trigo”, explica Ralf Dengler, gerente executivo da Fundação Meridional e um dos coordenadores do evento.
Segundo ele, o esforço dos pesquisadores é importante para definir as indicações técnicas para o trigo e triticale. “A Reunião mostra práticas que são aconselháveis ou não às culturas”, afirma. As discussões, feitas em subcomissões, partiram dos 106 trabalhos apresentados dentro dos temas ecologia, fisiologia e práticas culturais; entomologia; fitopatologia; melhoramento, aptidão industrial e sementes; solo e nutrição vegetal; e transferência de tecnologia e socioeconomia. No último dia, houve premiação aos melhores trabalhos.
Os eventos foram promovidos pela Embrapa Trigo, Fundação Meridional e Cooperativa Integrada, com o apoio da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) e Sociedade Rural do Paraná e tendo o Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), Embrapa Soja e Embrapa Produtos e Mercado como instituições parceiras.
Pesquisadores, acadêmicos, representantes da indústria, produtores e técnicos de cooperativas discutiram o panorama atual da produção do trigo e apontaram as projeções para o futuro da cultura. Para Almir Monteceli, presidente da comissão organizadora, os eventos foram bastante proveitosos, mas ele ressalva que a reflexão sobre o tema deve prosseguir. “É importante que as discussões não aconteçam apenas no evento, mas que tenham continuidade e que a participação seja ampliada”, afirma.
Montecelli considera que o evento cumpriu o objetivo de apresentação de trabalhos técnicos e discussão de melhorias genéticas, preço, tributação, seguros, logística de transporte, armazenagem, tecnologias, entre outros temas que influenciam direta e indiretamente a produção nacional de trigo. “Tivemos boas palestras, os assuntos foram bem discutidos e o público foi além do esperado”, diz. “Isso é novo. Esse tipo de discussão quase não se tem. Os elos dessa cadeia precisam continuar a se encontrar, pois assim as discussões vão tomando corpo”, destaca.
Segundo o presidente da comissão organizadora, o papel dos participantes é fundamental na hora de disseminar as informações sistematizadas durante os eventos para a melhoria na produção do trigo. “Podemos produzir todo o trigo que a indústria precisa. O produtor deve saber quais as necessidades do mercado”, diz. Montecelli lembra que as pessoas tendem a voltar a atenção ao trigo apenas quando o preço do pão sobe. Porém, a busca de alternativas e soluções políticas para o setor deve ser constante. “O trigo não atende a demanda nacional porque o setor não alcança o nível de mobilização necessário”, enfatiza.
DISCUSSÕES - Diferentes visões tiveram espaço garantido durante os eventos. Os representantes dos produtores afirmaram que a falta de política e incentivos ao setor acaba comprometendo a quantidade produzida. As opiniões da indústria de panificação destacaram a qualidade do trigo nacional e demonstraram apoio ao fomento do cultivo do grão. No entanto, a crítica quanto à deficiência no armazenamento e transporte do produto permeou grande parte dos discursos, sendo esse um dos principais entraves à produção. Houve também discussão das tributações sobre o mercado de trigo brasileiro.
Em relação ao futuro, o setor de pesquisa demonstrou que tem alcançado avanços, por exemplo, disponibilizando variedades que alcançam bom rendimento, permitindo uma maior produção por área cultivada e que são capazes de atender as exigências do mercado.
Além disso, discutiu-se a importância do trigo para os sistemas de produção de grãos no Paraná. De acordo com as pesquisas, a rotação de cultura com o plantio de trigo é de fundamental importância, pois traz benefícios para o solo, para as culturas subsequentes e auxilia no controle de plantas daninhas e doenças.
INDICAÇÕES TÉCNICAS - Revisão e indicação de informações técnicas sobre o trigo e triticale e ainda demandas das culturas foram o foco da 7ª Reunião da Comissão Brasileira de Trigo e Triticale (RCBPTT), realizada nos dias 29 e 30 de agosto.
Pesquisadores debateram as tecnologias, doenças que afetam as culturas, variedades e critérios de classificação. “Muitos trabalhos tiveram como objetivo o estudo de formas de controle da brusone e giberela, doenças que afetam a cultura do trigo”, explica Ralf Dengler, gerente executivo da Fundação Meridional e um dos coordenadores do evento.
Segundo ele, o esforço dos pesquisadores é importante para definir as indicações técnicas para o trigo e triticale. “A Reunião mostra práticas que são aconselháveis ou não às culturas”, afirma. As discussões, feitas em subcomissões, partiram dos 106 trabalhos apresentados dentro dos temas ecologia, fisiologia e práticas culturais; entomologia; fitopatologia; melhoramento, aptidão industrial e sementes; solo e nutrição vegetal; e transferência de tecnologia e socioeconomia. No último dia, houve premiação aos melhores trabalhos.
Os eventos foram promovidos pela Embrapa Trigo, Fundação Meridional e Cooperativa Integrada, com o apoio da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) e Sociedade Rural do Paraná e tendo o Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), Embrapa Soja e Embrapa Produtos e Mercado como instituições parceiras.
Fonte: Agrolink com informações de assessoria