Com diferentes caminhos o Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag) neste evento representado pelo diretor executivo, Gabriel Cole, seu presidente e diretores, visionários, pessoas que assistiram com sucesso aplicações urbanas de inseticidas nos EUA e o Dr Vilela buscam a mesma honorável intenção: salvar vidas.
Considerando a experiência de centenas de profissionais, o Sindag segue em busca de soluções que possam dar segurança a todos os seus associados, ante a complexidade que são voos urbanos.
Dessa forma, divulgou nesta quinta-feira uma nota de esclarecimento, que mostra a intransferível necessidade de estudos, alinhamento com Ministério do Meio Ambiente, Saúde. Entusiastas como o Sindag e interessados no objetivo comum outras entidades e pessoas, que podemos incluir o Portal Agrolink, em absoluta conformidade com todas normas vigentes, altruístas, que estão com o mesmo propósito e entendem a possibilidade de “após todos os trabalhos científicos exigidos pelas autoridades” buscar reduzir o risco de morte de pessoas por ação do Virus.
Abaixo deste texto segue a nota de esclarecimento do Sindicato. Cabe referir o momento excepcional , que requer agilidade e definições com responsabilidade, trabalhos científicos ou testes urgentes, pois testes longos, como a busca de vacina são incompativeis com a urgência. Se exige acuidade técnica, compatibilizada com a urgência
Nos colocamos ativos e juntos ao voluntariado desta classe importante de pilotos, uma vez que é impensável em algumas áreas, termos a contaminação acumulada de vírus a quem esteja debilitado com H1N1 ou dengue. Afinal, mesmo com vacina, em 2.019 perdemos 299 cidadãos de diferentes idades e 754 por dengue.
Os voos seriam profundamente e detalhadamente estudados, áreas serão muito específicas, em total alinhamento com a sociedade. Tendo dimensionada a extensão da crise pelas autoridade, parece adequado que se estude todas as possibilidades para reduzir os danos provocados por demora usual de processos inovadores. Esta intenção e aplicação exige muito tempo para ser aplicada. A questão primordial de incentivo à pesquisa, é a imediata, a urgência, encontra=se respaldo na lei 8.088/90 que dispõe sobre: "as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências." abre a possibilidade de decisao de alternativas pelas atribuições destintas da união, estados, distrito federal e municipios" em casos similares aos vividos hoje.
A expectativa da sociedade é a união de esforços neste momento excepcionalmente grave, onde a intenção do Portal Agrolink é informar a sociedade urbana o enorme potencial de ferramentas a disposição para controlar o vírus, e seus altruistas operadores somando-se a milhares de iniciativas de produzir mascaras e respiradores em todo o país
Veja a nota de esclarecimento do Sindag
O Sindicato das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag) esclarece sua posição firme de que não se pode fazer aplicações aéreas de produtos contra o coronavírus em áreas urbanas sem uma pesquisa detalhada, acompanhada de equipe multidisciplinar e chancelada pelos Ministérios da Saúde e Meio Ambiente. Trabalho esse que, na hipótese de ser efetuado, deve respeitar o tempo de planejamento, elaboração dos métodos, montagem das equipes, ações em campo (em áreas teste) e validação dos resultados – antes que se faça qualquer projeção de sua utilização nas ações governamentais em qualquer esfera (União, Estados e Municípios).
O Sindag lembra que desde 2004 vem mantendo contato com as autoridades sanitárias do País no intuito que se faça testes para o uso de aeronaves contra mosquitos (para o combate da dengue, chikungunya e zika), o que foi inclusive previsto entre as estratégias nacionais de combate a vetores pela Lei Federal 13.301, de 2016. A referida Lei teve aval do Supremo Tribunal Federal (STF) em setembro do ano passado, deixando claro a necessidade de pesquisas avalizadas pelas autoridades sanitárias e ambientais – exatamente como o sindicato aeroagrícola vinha solicitando.
Lembramos que, no caso dos mosquitos, a técnica de aplicações aéreas de larvicidas biológicos e dos mesmos produtos usados nos fumacês terrestres já é largamente usada em países como Estados Unidos, México e inclusive em países da Europa, como Espanha, Alemanha e França. No caso dos norte-americanos, aliás, a aviação é ferramenta estratégica dos Distritos de Combate a Mosquitos (Mosquito Control) ligados aos Centros de Controle e Prevenção de Doenças do país (CDC, na sigla em inglês). Além disso, a técnica contra mosquitos foi usada com sucesso em 1975, no litoral paulista. E, mesmo com todo esse embasamento positivo e potencial de sucesso, o foco do Sindag é por pesquisas para adaptar e atualizar tais técnicas à realidade brasileira.
Já no caso de aplicação aérea de produtos contra o coronavírus, a falta de referências internacionais ou mesmo de experiências anteriores no País requerem ainda mais cuidado quanto a realização de estudos prévios. É bom lembrar que os produtos de limpeza para desinfecção de ambientes não contam com o mesmo volume de estudos e análises sobre o comportamento no ambiente urbano, ou mesmo sobre a eficiência em pulverizações contra seus alvos (vírus), quanto os produtos para o combate a mosquitos. E o simples argumento de seriam inofensivos por já estarem presentes em produtos de limpezas nas casas é perigosamente simplista.
Assim, o Sindag, segue à disposição das autoridades para a realização de testes, com aeronaves e pessoal de apoio disponível para isso. Mas, ao mesmo tempo, repudia qualquer ação levada adiante por qualquer empresa, associada ou não, ou mesmo operador privado, em operações em áreas urbanas sem o necessário método científico e validação pelas autoridades nacionais de saúde e meio ambiente.
Fonte: Agrolink
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