14
fev
2022
Cotações de trigo mantém estabilidade

As últimas atualizações sobre as cotações do trigo em Chicago apontam para uma estabilidade nos últimos 42 dias, com uma leve tendência de baixa. De acordo com dados divulgados, o bushel do cereal atingiu US$ 5,90 em 05/02, em comparação com US$ 6,12 em 21/12. De acordo com a  análise da Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (CEEMA), o fechamento mais recente, em 08/02, registrou US$ 5,88/bushel, para o primeiro mês cotado, comparado a US$ 6,01 uma semana antes.

Tais informações consolidam um recuo mensal de 1,96%, com a média de dezembro fechando em US$ 6,12/bushel e a de janeiro em US$ 6,00. O relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgado em 08/02, trouxe dados significativos para o mercado do trigo em 2023/34:

A produção estadunidense permaneceu em 49,3 milhões de toneladas.
Houve um leve aumento nos estoques finais dos EUA, totalizando 17,9 milhões de toneladas. A produção mundial foi aumentada para 785,7 milhões de toneladas.
Os estoques finais mundiais apresentaram uma pequena redução, caindo para 259,4 milhões de toneladas. A produção argentina atingiu 15,5 milhões de toneladas, enquanto a do Canadá alcançou 32 milhões e a da Austrália ficou em 25,5 milhões de toneladas. A produção brasileira foi confirmada em 8,1 milhões de toneladas. O preço médio aos produtores estadunidenses para o ano 2023/24 foi estimado em US$ 7,20/bushel. Em paralelo, os EUA, na semana encerrada em 1º de fevereiro, embarcaram 266.269 toneladas, ficando levemente acima do patamar inferior esperado pelo mercado. O total embarcado pelos norte-americanos, no atual ano comercial, atingiu 13,8 milhões de toneladas, representando uma queda de 18% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Na Argentina, a Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BCBA) reportou que a última safra de trigo local registrou 5,9 milhões de hectares plantados, a menor área dos últimos cinco anos. Devido à seca, 400.000 hectares inicialmente previstos não puderam ser semeados, reduzindo o total plantado para 6,3 milhões de hectares. Como resultado, a produção total do país ficou em 15,1 milhões de toneladas. Os argentinos esperam um recuo de 29% no preço médio interno para o trigo. No entanto, a expectativa é de um aumento significativo nas exportações do cereal, com um crescimento estimado em 84% sobre o ano anterior, que foi severamente atingido pela seca.

Fonte: Agrolink.

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