As últimas atualizações sobre as cotações do trigo em Chicago apontam para uma estabilidade nos últimos 42 dias, com uma leve tendência de baixa. De acordo com dados divulgados, o bushel do cereal atingiu US$ 5,90 em 05/02, em comparação com US$ 6,12 em 21/12. De acordo com a análise da Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (CEEMA), o fechamento mais recente, em 08/02, registrou US$ 5,88/bushel, para o primeiro mês cotado, comparado a US$ 6,01 uma semana antes.
Tais informações consolidam um recuo mensal de 1,96%, com a média de dezembro fechando em US$ 6,12/bushel e a de janeiro em US$ 6,00. O relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgado em 08/02, trouxe dados significativos para o mercado do trigo em 2023/34:
A produção estadunidense permaneceu em 49,3 milhões de toneladas.
Houve um leve aumento nos estoques finais dos EUA, totalizando 17,9 milhões de toneladas. A produção mundial foi aumentada para 785,7 milhões de toneladas.
Os estoques finais mundiais apresentaram uma pequena redução, caindo para 259,4 milhões de toneladas. A produção argentina atingiu 15,5 milhões de toneladas, enquanto a do Canadá alcançou 32 milhões e a da Austrália ficou em 25,5 milhões de toneladas. A produção brasileira foi confirmada em 8,1 milhões de toneladas. O preço médio aos produtores estadunidenses para o ano 2023/24 foi estimado em US$ 7,20/bushel. Em paralelo, os EUA, na semana encerrada em 1º de fevereiro, embarcaram 266.269 toneladas, ficando levemente acima do patamar inferior esperado pelo mercado. O total embarcado pelos norte-americanos, no atual ano comercial, atingiu 13,8 milhões de toneladas, representando uma queda de 18% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Na Argentina, a Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BCBA) reportou que a última safra de trigo local registrou 5,9 milhões de hectares plantados, a menor área dos últimos cinco anos. Devido à seca, 400.000 hectares inicialmente previstos não puderam ser semeados, reduzindo o total plantado para 6,3 milhões de hectares. Como resultado, a produção total do país ficou em 15,1 milhões de toneladas. Os argentinos esperam um recuo de 29% no preço médio interno para o trigo. No entanto, a expectativa é de um aumento significativo nas exportações do cereal, com um crescimento estimado em 84% sobre o ano anterior, que foi severamente atingido pela seca.
Fonte: Agrolink.
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