22
jul
2014
Controle de plantas daninhas deve começar na entressafra da soja
De acordo com os pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) é comum ocorrer a multiplicação de plantas daninhas no período de entressafra da soja, porque o solo está descoberto, favorecendo sua proliferação. Por isso, é neste período que os produtores devem iniciar o manejo destas invasoras, enfatiza o pesquisador Dionísio Gazziero, da Embrapa Soja.
Quando se colhe a cultura de inverno, o solo fica em pousio, as plantas daninhas têm facilidade de se multiplicar e produzir sementes. “É na entressafra que os produtores precisam evitar o aumento do banco de sementes de plantas daninhas que possam prejudicar a soja durante a safra de verão”, explica Gazziero. “Na região mais fria do sul do Brasil o pousio pode coincidir com o outono, mas a estratégia é a mesma, ou seja não deixar as infestante produzir sementes”.
Segundo ele, é fundamental controlar a buva e o capim amargoso na entressafra, porque germinam com muita facilidade nesse período, assim como a trapoeraba, o amendoim bravo, o picão-preto, entre outros. “O reconhecimento prévio das invasoras predominantes na área é importante porque ajuda na escolha do manejo adequado”, ressalta. Gazziero reforça que entre os métodos utilizados para controlar as invasoras na entressafra estão o controle mecânico (retirada manual das invasoras e que tem sido comum no caso de infestação de buva e de amargoso presentes na soja) e o químico, com a aplicação de herbicidas. “Outra prática importante é o chamado controle cultural que preconiza a utilização de espécies de inverno que possam formar uma boa palhada para inibir as plantas daninhas”, ressalta. Entre as espécies que podem ser utilizadas estão a aveia, o trigo, a braquiária ruziziensis, consorciada ou não com o milho de segunda safra.
Gazziero destaca a importância que tem a cultura agrícola semeada no inverno para o manejo das plantas daninhas. Isso porque o trigo e a aveia, por exemplo, produzem uma quantidade de palha que retarda o crescimento das plantas daninhas. “Se a cultura anterior for o milho, que produz uma palha de menor qualidade do ponto de vista de cobertura uniforme do solo, teremos mais problemas, especialmente com buva, cujo pico de germinação das sementes coincide com a colheita do milho. E assim, as plantas daninhas encontram boas condições para se desenvolverem.”, diz Gazziero.
Para o pesquisador, depois da colheita da safra de inverno, as aplicações sequenciais de herbicidas na entressafra têm proporcionado excelentes resultados, principalmente quando se trata de espécies de difícil controle. “No caso do milho, a primeira aplicação geralmente ocorre cerca de 15 a 20 dias após a colheita da cultura comercial ou espécie cultivada para cobertura do solo”.
Se a cultura anterior for o trigo, este período pode ser mais estendido. “Não é possível fazer uma recomendação única para todos os produtores, porque a decisão vai depender da região, da cultura antecedente e das condições climáticas”, diz. “Além disso, o número de aplicações e as doses a serem utilizadas irão variar, em função das plantas daninhas presentes na área e seu estádio de desenvolvimento”. Nesse sentido, Gazziero destaca a importância de um diagnóstico da área que irá ajudar no planejamento das aplicações.
O método mais utilizado para controlar as invasoras é o químico, por meio do uso de herbicidas. De acordo com o pesquisador Fernando Adegas, da Embrapa Soja a eficiência dos herbicidas aumenta quando aplicados em condições favoráveis. “Por isso, além de se fazer o mapeamento plantas daninhas presentes em cada área, é fundamental que se conheça as especificações dos produtos antes de sua utilização, assim como a regulagem correta do equipamento de pulverização para evitar riscos de deriva e de toxicidade ao homem e à cultura”, diz Adegas. O pesquisador ressalta ainda que é preciso investir na rotação dos mecanismos de ação dos herbicidas, como alternativa para prevenir e ou solucionar problemas de plantas tolerantes e resistentes.
Quando se colhe a cultura de inverno, o solo fica em pousio, as plantas daninhas têm facilidade de se multiplicar e produzir sementes. “É na entressafra que os produtores precisam evitar o aumento do banco de sementes de plantas daninhas que possam prejudicar a soja durante a safra de verão”, explica Gazziero. “Na região mais fria do sul do Brasil o pousio pode coincidir com o outono, mas a estratégia é a mesma, ou seja não deixar as infestante produzir sementes”.
Segundo ele, é fundamental controlar a buva e o capim amargoso na entressafra, porque germinam com muita facilidade nesse período, assim como a trapoeraba, o amendoim bravo, o picão-preto, entre outros. “O reconhecimento prévio das invasoras predominantes na área é importante porque ajuda na escolha do manejo adequado”, ressalta. Gazziero reforça que entre os métodos utilizados para controlar as invasoras na entressafra estão o controle mecânico (retirada manual das invasoras e que tem sido comum no caso de infestação de buva e de amargoso presentes na soja) e o químico, com a aplicação de herbicidas. “Outra prática importante é o chamado controle cultural que preconiza a utilização de espécies de inverno que possam formar uma boa palhada para inibir as plantas daninhas”, ressalta. Entre as espécies que podem ser utilizadas estão a aveia, o trigo, a braquiária ruziziensis, consorciada ou não com o milho de segunda safra.
Gazziero destaca a importância que tem a cultura agrícola semeada no inverno para o manejo das plantas daninhas. Isso porque o trigo e a aveia, por exemplo, produzem uma quantidade de palha que retarda o crescimento das plantas daninhas. “Se a cultura anterior for o milho, que produz uma palha de menor qualidade do ponto de vista de cobertura uniforme do solo, teremos mais problemas, especialmente com buva, cujo pico de germinação das sementes coincide com a colheita do milho. E assim, as plantas daninhas encontram boas condições para se desenvolverem.”, diz Gazziero.
Para o pesquisador, depois da colheita da safra de inverno, as aplicações sequenciais de herbicidas na entressafra têm proporcionado excelentes resultados, principalmente quando se trata de espécies de difícil controle. “No caso do milho, a primeira aplicação geralmente ocorre cerca de 15 a 20 dias após a colheita da cultura comercial ou espécie cultivada para cobertura do solo”.
Se a cultura anterior for o trigo, este período pode ser mais estendido. “Não é possível fazer uma recomendação única para todos os produtores, porque a decisão vai depender da região, da cultura antecedente e das condições climáticas”, diz. “Além disso, o número de aplicações e as doses a serem utilizadas irão variar, em função das plantas daninhas presentes na área e seu estádio de desenvolvimento”. Nesse sentido, Gazziero destaca a importância de um diagnóstico da área que irá ajudar no planejamento das aplicações.
O método mais utilizado para controlar as invasoras é o químico, por meio do uso de herbicidas. De acordo com o pesquisador Fernando Adegas, da Embrapa Soja a eficiência dos herbicidas aumenta quando aplicados em condições favoráveis. “Por isso, além de se fazer o mapeamento plantas daninhas presentes em cada área, é fundamental que se conheça as especificações dos produtos antes de sua utilização, assim como a regulagem correta do equipamento de pulverização para evitar riscos de deriva e de toxicidade ao homem e à cultura”, diz Adegas. O pesquisador ressalta ainda que é preciso investir na rotação dos mecanismos de ação dos herbicidas, como alternativa para prevenir e ou solucionar problemas de plantas tolerantes e resistentes.
Fonte: Agrolink com informações de assessoria