Para esses próximos 7 dias, o padrão das chuvas ganharão uma melhor distribuição. Especialmente em relação à diminuição das chuvas sobre a parcela central do país e o retorno de algumas instabilidades mais significativas na região sul.
Parte desse comportamento será provocado pela quebra do corredor de umidade - Zona de Convergência do Atlântico Sul - e a maior incursão de umidade na região sul. Porém, com a menor presença de chuvas na parcela central do país, as temperaturas entram em gradativa elevação. No entanto, esta elevação das temperaturas, a princípio, não trazem riscos para as culturas, exceto onde os termômetros se aproximam dos 40°C.
Vale mencionar também que, essa diminuição das chuvas ao longo da semana ajudará no avanço do plantio de segunda safra e colheita da soja. Além disso, a maioria dos cultivos estão no estádio de maturação, onde requerem uma menor quantidade de água. E aquelas lavouras que ainda estão em enchimento de grãos, na região central do país, passaram por períodos excelentes no quesito chuvas.
MATOPIBA: A tendência é de que as chuvas sofram uma diminuição em grande parte das áreas produtoras, a exceção vale para a parcela centro-norte do MA, onde as instabilidades continuam presentes e frequentes podendo superar os 150 mm de acumulado nos próximos dias. Na BA, PI e sul do TO os volumes serão menores, mas suficientes para a manutenção da umidade no solo e o desenvolvimento das lavouras.
Centro-Oeste: As instabilidades terão um comportamento mais irregular e com menores volumes. A maior parte das chuvas terão características de pancadas de verão, que ocorrem preferencialmente entre tarde e noite de maneira esparsa mas que eventualmente poderá ter forte intensidade. Os volumes variam entre 50 e 150 mm nas áreas mais chuvosas, sendo que as chuvas mais volumosas se concentram na metade norte do MT. Apesar da redução de chuvas, as condições serão favoráveis para as lavouras de soja, em maturação e colheita, e à semeadura e ao desenvolvimento de milho 2ª safra, pois o armazenamento hídrico no solo encontra-se alto. No entanto, no Sudoeste de MS, a umidade no solo pode reduzir e prejudicar o desenvolvimento das lavouras.
Sudeste: As instabilidades ficam muito mais brandas se comparadas às que ocorreram nas últimas semanas. Os maiores acumulados ficam entre 50 e 100 mm e ocorrem de maneira pontual entre o leste de MG e RJ. Contudo, o sul de SP e norte de MG terá uma semana mais seca com previsão de volumes inferiores aos 5 mm. Mas de maneira geral, as condições são favoráveis para os cultivos de grãos, cana-de-açúcar, citrus e café.
Sul: As chuvas retornam para algumas regiões, especialmente para o sul do RS. Apesar de muito irregular, alguns volumes podem ser expressivos gerando acumulados entre 100 e 150 mm pontualmente no sul do RS e se aproximar até mesmo dos 200 mm na parcela central e leste de SC, Por outro lado, há uma tendência na diminuição das chuvas sobre o PR o que poderá afetar o milho de 2ª safra. Outro destaque da previsão fica para a gradativa elevação das temperaturas, que poderão atingir a marca dos 40°C do oeste do RS. Porém, mesmo com a previsão de chuvas, a umidade no solo continuará baixa na maior parte do RS e no Oeste de SC, afetando o desenvolvimento das lavouras.
Fonte: Agrolink
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