03
nov
2011
Concluído o plantio da soja na região de Maringá
Dez dias seguidos de sol depois de uma semana chuvosa foi o tempo necessário para que os produtores do noroeste paranaense realizassem o plantio da safra verão 2011/2012.
Com as sementes no solo, agora, a torcida é para que nos próximos quatro meses ocorra uma temporada de chuva regular, semelhante à registrada no cultivo passado, que garantiu uma das melhores colheitas dos anos mais recentes.
Tanto para o Núcleo Regional da Secretaria da Agricultura quanto para o Departamento Técnico da Cocamar Cooperativa Agroindustrial o plantio já pode ser considerado encerrado, embora ambos admitam que "pode ser" que ainda restem "alguns cantos" para serem semeados, mas em quantidade insignificante.
Na região de Campo Mourão, área dominada pela cooperativa Coamo, o plantio terminou antes porque em mais da metade das áreas destinadas à soja os produtores aproveitaram as chuvas de setembro.O produtor Guilherme Vicentin, que planta cem alqueires entre Maringá e Mandaguaçu, disse que o plantio só não foi mais rápido porque a palhada resultante do consórcio milho safrinha-braquiária, durante a safra de inverno, não apodreceu no tempo certo e dificultou a ação das máquinas.
Segundo o sojicultor, o plantio direto é uma tecnologia usada por quase todos os agricultores da região, como forma de enriquecer o solo com nutrientes, mas desta vez, por causa da falta de chuvas em setembro, os restos do milho safrinha e da braquiária permaneceram sobre o solo e dificultou o novo plantio.
"Tivemos que substituir o bico da plantadeira e utilizar o disco do arado para picar a palha", explica. Apesar do pequeno problema, Vicenti considera que dez dias de sol foram suficientes para que todos plantassem.
Nilson José Rodrigueto, que com a família plantou noventa alqueires na Gleba Pinguim, afirma que o agricultor sabe que o plantio de soja deve ser feito em poucos dias.
"Em todos os anos é assim, quase não chove em setembro, chove muito entre os dias dez e vinte de outubro e depois de uma ou duas semanas de sol as chuvas se intensificam", destaca.
Ele, o irmão Gérson e os empregados travaram uma luta contra o relógio, começando o trabalho ao nascer do sol e só o encerrando por volta das 22 horas.
De acordo com Rodrigueto, o trabalho intenso para plantar tudo antes da volta das chuvas já terminou e agora resta ao produtor torcer para que as chuvas continuem pelo menos até janeiro para "garantir uma safra boa como a passada".
Estimativa
227 mil é a projeção da quantidade de hectares cultivada na região de Maringá com soja
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Com as sementes no solo, agora, a torcida é para que nos próximos quatro meses ocorra uma temporada de chuva regular, semelhante à registrada no cultivo passado, que garantiu uma das melhores colheitas dos anos mais recentes.
Tanto para o Núcleo Regional da Secretaria da Agricultura quanto para o Departamento Técnico da Cocamar Cooperativa Agroindustrial o plantio já pode ser considerado encerrado, embora ambos admitam que "pode ser" que ainda restem "alguns cantos" para serem semeados, mas em quantidade insignificante.
Na região de Campo Mourão, área dominada pela cooperativa Coamo, o plantio terminou antes porque em mais da metade das áreas destinadas à soja os produtores aproveitaram as chuvas de setembro.O produtor Guilherme Vicentin, que planta cem alqueires entre Maringá e Mandaguaçu, disse que o plantio só não foi mais rápido porque a palhada resultante do consórcio milho safrinha-braquiária, durante a safra de inverno, não apodreceu no tempo certo e dificultou a ação das máquinas.
Segundo o sojicultor, o plantio direto é uma tecnologia usada por quase todos os agricultores da região, como forma de enriquecer o solo com nutrientes, mas desta vez, por causa da falta de chuvas em setembro, os restos do milho safrinha e da braquiária permaneceram sobre o solo e dificultou o novo plantio.
"Tivemos que substituir o bico da plantadeira e utilizar o disco do arado para picar a palha", explica. Apesar do pequeno problema, Vicenti considera que dez dias de sol foram suficientes para que todos plantassem.
Nilson José Rodrigueto, que com a família plantou noventa alqueires na Gleba Pinguim, afirma que o agricultor sabe que o plantio de soja deve ser feito em poucos dias.
"Em todos os anos é assim, quase não chove em setembro, chove muito entre os dias dez e vinte de outubro e depois de uma ou duas semanas de sol as chuvas se intensificam", destaca.
Ele, o irmão Gérson e os empregados travaram uma luta contra o relógio, começando o trabalho ao nascer do sol e só o encerrando por volta das 22 horas.
De acordo com Rodrigueto, o trabalho intenso para plantar tudo antes da volta das chuvas já terminou e agora resta ao produtor torcer para que as chuvas continuem pelo menos até janeiro para "garantir uma safra boa como a passada".
Estimativa
227 mil é a projeção da quantidade de hectares cultivada na região de Maringá com soja