12
nov
2014
Conab revisa para baixo potencial de safra brasileira
Nova projeção indica que o país vai colher no máximo 199,96 milhões de toneladas. Apesar da redução em relação ao mês passado, resultado deve ser 2,7% superior ao do ciclo anterior.
O Brasil não mais produzirá as 200 milhões de toneladas de grãos na temporada 2014/15, aponta a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Em segundo levantamento de safra divulgado na manhã de terça-feira (11/11), a estatal revisou para baixo o potencial produtivo das lavouras e a área destinada ao milho, algodão e feijão. A redução pela desvalorização dos produtos, que desmotiva os produtores.
A nova projeção da Conab indica que o país vai retirar dos campos no máximo 199,96 milhões de toneladas – 1,64 milhão de toneladas abaixo do limite indicado no mês passado (201,6 milhões de toneladas). Apesar disso, se confirmado, o resultado será 2,7% superior ao do ciclo 2013/14, quando o Brasil colheu 194,6 milhões de toneladas. Os números serão revisados até o encerramento da colheita, em 2015.
Soja
No quadro da soja, principal cultura plantada no verão, a estimativa de colheita está entre 89,3 milhões de toneladas e 91,7 milhões de toneladas. Em outubro, o intervalo ia de 88,8 a 92,4 milhões de toneladas. Considerando o máximo, houve corte 700 mil toneladas em relação ao número de outubro, que previa uma produção de até 92,4 milhões de toneladas.
A redução do potencial de colheita está associado ao clima nas zonas de produção do país. Nos principais estados, como Paraná e Mato Grosso, faltou chuva no arranque da safra. Os agricultores decidiram então segurar os trabalhos de plantio, que estão atrasados em relação a esta época do ano passado. O clima também comprometeu a germinação das plantas no campo. Algumas áreas foram replantadas.
Com isso, o potencial produtivo foi reduzido. A Conab acredita que a produtividade média das lavouras será de 2.894 kg por hectare (48,2 sacas por hectare). Em outubro, o rendimento previsto era de 2.903 kg/ha (48,4 sacas por hectare). Perto de um terço do terreno destinado à cultura no verão ainda precisa ser plantado.
Quebra no trigo
A Conab também confirmou a quebra de 21% na produção de trigo do Rio Grande do Sul, segundo maior produtor do cereal no país. Com isso, a estimativa de colheita do estado está em 2,5 milhões de toneladas, contra 3,17 milhões colhidas no ano passado. A projeção nacional está mantida em 7 milhões de toneladas. Maior produtor, o Paraná deve retirar do campo 3,87 milhões de toneladas do grão, 110% mais que no ciclo passado.
O Brasil não mais produzirá as 200 milhões de toneladas de grãos na temporada 2014/15, aponta a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Em segundo levantamento de safra divulgado na manhã de terça-feira (11/11), a estatal revisou para baixo o potencial produtivo das lavouras e a área destinada ao milho, algodão e feijão. A redução pela desvalorização dos produtos, que desmotiva os produtores.
A nova projeção da Conab indica que o país vai retirar dos campos no máximo 199,96 milhões de toneladas – 1,64 milhão de toneladas abaixo do limite indicado no mês passado (201,6 milhões de toneladas). Apesar disso, se confirmado, o resultado será 2,7% superior ao do ciclo 2013/14, quando o Brasil colheu 194,6 milhões de toneladas. Os números serão revisados até o encerramento da colheita, em 2015.
Soja
No quadro da soja, principal cultura plantada no verão, a estimativa de colheita está entre 89,3 milhões de toneladas e 91,7 milhões de toneladas. Em outubro, o intervalo ia de 88,8 a 92,4 milhões de toneladas. Considerando o máximo, houve corte 700 mil toneladas em relação ao número de outubro, que previa uma produção de até 92,4 milhões de toneladas.
A redução do potencial de colheita está associado ao clima nas zonas de produção do país. Nos principais estados, como Paraná e Mato Grosso, faltou chuva no arranque da safra. Os agricultores decidiram então segurar os trabalhos de plantio, que estão atrasados em relação a esta época do ano passado. O clima também comprometeu a germinação das plantas no campo. Algumas áreas foram replantadas.
Com isso, o potencial produtivo foi reduzido. A Conab acredita que a produtividade média das lavouras será de 2.894 kg por hectare (48,2 sacas por hectare). Em outubro, o rendimento previsto era de 2.903 kg/ha (48,4 sacas por hectare). Perto de um terço do terreno destinado à cultura no verão ainda precisa ser plantado.
Quebra no trigo
A Conab também confirmou a quebra de 21% na produção de trigo do Rio Grande do Sul, segundo maior produtor do cereal no país. Com isso, a estimativa de colheita do estado está em 2,5 milhões de toneladas, contra 3,17 milhões colhidas no ano passado. A projeção nacional está mantida em 7 milhões de toneladas. Maior produtor, o Paraná deve retirar do campo 3,87 milhões de toneladas do grão, 110% mais que no ciclo passado.
Fonte: Gazeta do Povo (AgroGP)