18
jun
2013
Compradores asiáticos seguem com proibição ao trigo dos EUA
Os compradores asiáticos de trigo continuam preocupados com possíveis contaminações das importações do cereal dos EUA com grãos geneticamente modificados, mesmo depois do governo norte-americano emitir um parecer de que a descoberta de uma variedade não aprovada em Oregon parecia ser um incidente isolado.

Importantes importadores como Japão e Coreia do Sul devem continuar a evitar o trigo dos EUA, enquanto os temores permanecem na China em meio a um aumento das importações do país para reabastecer seus estoques.

Os futuros do trigo negociados na bolsa de Chicago recuaram para uma mínima de dois meses nesta segunda-feira, em meio ao progresso da colheita de trigo de inverno nos EUA, aumentando a oferta em um momento de demanda fraca por conta do trigo transgênico descoberto em uma fazenda na costa oeste norte-americana.

O Departamento de Agricultura dos EUA disse em um relatório na sexta-feira que não havia encontrado sementes geneticamente modificadas em nenhum campo investigado além do local original, e que "todas as informações colhidas até o momento não mostravam indicativos" de que qualquer trigo geneticamente modificado estava na cadeia alimentar.

"Neste momento, acho que não vai haver nenhuma mudança em particular", disse nesta segunda-feira o responsável pela negociação de grãos do Ministério da Agricultura do Japão, Toru Hisazome, em referência à proibição japonesa sobre as importações de trigo do oeste dos EUA.

Os moinhos de trigo da Coreia do Sul também disseram que as conclusões do USDA não fariam com que as proibições em relação às importações do oeste dos EUA fossem suspensas, e que eles ainda estavam esperando que o governo sul-coreano revele os resultados finais de seus testes.

"Nós não planejamos retirar nossa proibição com base no relatório divulgado pelos EUA no fim de semana", disse um oficial sênior da Associação de Moinhos da Coreia. "Nós vamos esperar pelos resultados dos testes do nosso Ministério dos Alimentos."

(Reportagem de Meeyoung Cho e Osamu Tsukimori)


Fonte: Reuters

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