Soja e milho são importantes culturas agrícolas do Brasil em produção e em exportação. Os números comprovam: Na safra 2019/2020, foram produzidas mais de 124 milhões/t de soja e mais de 100 milhões/t de milho. “Essas culturas fantásticas também lideram em exportação.
Na última safra, foram exportadas mais de 96 milhões de toneladas de soja – sendo 7 milhões/t de farelo) – e 45 milhões de toneladas de milho”, destaca Marcus Bruschini, gerente de Produtos de Aves e Suínos da Trouw Nutrition. Bruschini alerta, porém, para eventuais perdas que podem comprometer a produtividade, a qualidade e a comercialização de soja e milho. “O risco ocorre logo após a produção, com a armazenagem e o transporte por caminhões ou hidrovia. Atender às necessidades do mercado global requer total controle da qualidade dos grãos em todas as etapas da cadeia. Entender as exigências dos países importadores é um passo fundamental para planejar estrategicamente o transporte”.
“Um levantamento recente da Esalq/USP aponta o desperdício de 2,381 milhões de toneladas de milho e soja. O estudo apontou como principal causa a falta de infraestrutura eficiente, desde as fazendas, incluindo ferrovias, rodovias e hidrovias. Dessas perdas, 38,81% ocorreram em armazenamento externo e 21,67% em transporte rodoviário entre a fazenda e a armazenagem”, aponta Marcus Bruschini.
“A falta de eficiência logística e sistemas de armazenamento precários colocam em risco a competitividade dessas importantes commodities para economia brasileira no cenário global. A União Europeia, por exemplo, é um mercado extremamente rígido, e proíbe o uso de formaldeído. Muitos produtos para conservação de grãos acabam usando essa substância, o que limita as possibilidades de negócios”, informa Fernanda Andrade, gerente Feed Additives na Trouw Nutrition.
Há uma série de medidas a serem tomadas. Uma delas é a análise estratégica das condições ambientais, que ajudam a prever os desafios no transporte e, assim, estruturar melhor as ações.
As condições de limpeza e a umidade dos porões do navio durante o transporte de grãos são pontos de atenção, pois podem iniciar a proliferação de fungos e bactérias que, além de ocasionar perdas nutricionais, podem ser um problema de segurança alimentar. Mas é importante reforçar que todo o processo precisa de atenção redobrada e ações integradas dos todos os elos da cadeia para que não ocorra perdas em nenhuma etapa.
“A incidência de determinados fungos e bactérias é mais comum em alguns momentos específicos. Sabendo disso, é possível utilizar ferramentas, como antifúngicos e antibacterianos. A aplicação dessas soluções é uma vantagem frente ao grande desafio de preservação da qualidade e integridade dos grãos até chegarem ao destino. Nos laboratórios, são realizadas análises para identificar a contaminação (fúngica ou bacteriana) dos grãos e determinar as soluções utilizadas para prolongar a vida útil, sem afetar a qualidade nutricional”, conclui Fernanda Andrade.
O uso de ácidos orgânicos para preservação da ração e insumos apresentam efeitos positivos na produção animal e representam mais um diferencial na comercialização de grãos. “São aditivos conservadores de alimentos, que combinados de forma sinérgica trazem inúmeros benefícios ao desempenho animal, como maior digestibilidade e absorção de nutrientes, além de inibir com eficácia o crescimento de bactérias e fungos”, destaca Andrade.
“A Trouw Nutrition possui em seu portfólio a linha Selko, que conta com o antifúngico Fylax®, utilizado principalmente no milho, e o antibacteriano Fysal®, com grande poder de ação no farelo de soja. São soluções específicos para controle, segurança e qualidade da ração no combate de fungos e bactérias, sem utilização formaldeído. Entre os nossos serviços, oferecemos um programa de controle que contribui para a segurança alimentar e, consequentemente, fortalece a cadeia de produção de proteínas animal como um todo”, pontua Fernanda Andrade. “Nossa estrutura está a serviço dos clientes, com o objetivo de contribuir para uma maior segurança nos alimentos e diminuição das perdas causadas por fungos e bactérias”.
Fonte: Agrolink
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