No mercado da soja do estado do Rio Grande do Sul, a semana passada foi boa para negócios, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica, “As indicações para a soja no porto do estado apontam para R$ 139,00 por saca para entrega em junho, com pagamento em 17 de julho, e R$ 140,50 por saca para entrega em julho, com pagamento no final desse mês. No interior, os preços seguiram as referências de cada praça, com R$ 132,00 em Cruz Alta, Passo Fundo, Ijuí e Santa Rosa/São Luiz, todos com pagamento no início de julho. Por fim, os preços de pedra em Panambi mantiveram-se em R$ 120,00 a saca, para o produtor”, comenta.
Preços sem movimento e negócios parados em Santa Catarina. “Em Santa Catarina, os preços da soja marcam queda, dessa forma negócios também continuam na mesma. O mercado segue sendo bastante influenciado pelo contexto internacional, mas não marca diferenciação no escoamento. O preço no porto foi de R$ 138,50, Chapecó a R$ 116,00”, completa a consultoria.
Mercado lento no Paraná. “Nesse contexto seguimos vendo um PR bem capitalizado e segurando as vendas, pois ainda se espera que os preços venham a subir, então o período está fraco em negócios, vemos apenas manutenções. Paranaguá vai a R$ 140,90. Em relação à soja da safra 2023/24, a ideia de compra girava em torno de R$ 135,90 por saca CIF Ponta Grossa, com entrega no começo de maio e pagamento no fim de maio”, indica.
No Mato Grosso do Sul os preços voltam a subir, com poucos negócios sendo efetuados. “O contexto da região é mais otimista do que as demais, vemos mais negócios sendo efetuados em termos gerais, mas ainda não a nível que seja ideal se comparado às quantias históricas. Da mesma forma que a maioria das regiões, diante do feriado argentino, vemos valorizações bastante expressivas nos preços, mas pouca mobilização em vendas, os volumes efetuados são mais de manutenção”, informa.
No Mato Grosso os negócios seguem devagar, com preços caindo. “Apesar da recuperação parcial dos preços da soja observada recentemente, o mercado continua sendo regido principalmente por fatores internos ao Brasil, com impactos limitados das cotações e notícias externas. Isso se reflete em quedas relativamente expressivas nos valores, com algumas vendas sendo efetuadas, mas em volumes moderados, na casa dos 10.000”, conclui.
Fonte: AgroLink
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