14
jul
2014
Com safra recorde, EUA tomam do Brasil liderança na exportação de soja
Com uma produção recorde de soja estimada em mais de 100 milhões de toneladas, os Estados Unidos deverão retomar a dianteira na exportação da oleaginosa em 2014/15, posto que ficou com o Brasil nas últimas duas safras, apontaram nesta sexta-feira dados do governo norte-americano.
A safra 14/15 dos EUA, que está em desenvolvimento, foi estimada em 103,4 milhões de toneladas, acima da projeção do mercado e superando a previsão de junho, de 98,9 milhões de toneladas, afirmou o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, na sigla em inglês).
Os produtores norte-americanos, que elevaram fortemente a área semeada ante a temporada anterior, contando com preços favoráveis na época de plantio, ainda têm recebido ajuda de condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento das lavouras.
Os preços na bolsa de Chicago reagiram ao relatório baixista do USDA, e o primeiro contrato da soja caiu mais de 4 por cento, para o menor patamar desde fevereiro de 2012.
As exportações dos EUA foram previstas em 45,6 milhões de toneladas para o novo ano comercial (ante 44,2 milhões projetados em junho), contra 45 milhões de toneladas de vendas externas previstas para o Brasil.
O governo dos Estados Unidos permanece otimista com a próxima safra de soja do Brasil 2014/15, que foi estimada nesta sexta-feira em um recorde de 91 milhões de toneladas, estável ante projeção de junho.
A previsão do USDA aponta ainda um crescimento de 4 por cento na safra brasileira em relação à anterior.
A safra 14/15 começa a ser plantada no Brasil em meados de setembro.
A projeção para a safra brasileira de milho 14/15 também foi mantida ante o relatório anterior, em 74 milhões de toneladas, contra 78 milhões de toneladas na safra anterior.
(Por Roberto Samora, em São Paulo)
A safra 14/15 dos EUA, que está em desenvolvimento, foi estimada em 103,4 milhões de toneladas, acima da projeção do mercado e superando a previsão de junho, de 98,9 milhões de toneladas, afirmou o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, na sigla em inglês).
Os produtores norte-americanos, que elevaram fortemente a área semeada ante a temporada anterior, contando com preços favoráveis na época de plantio, ainda têm recebido ajuda de condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento das lavouras.
Os preços na bolsa de Chicago reagiram ao relatório baixista do USDA, e o primeiro contrato da soja caiu mais de 4 por cento, para o menor patamar desde fevereiro de 2012.
As exportações dos EUA foram previstas em 45,6 milhões de toneladas para o novo ano comercial (ante 44,2 milhões projetados em junho), contra 45 milhões de toneladas de vendas externas previstas para o Brasil.
O governo dos Estados Unidos permanece otimista com a próxima safra de soja do Brasil 2014/15, que foi estimada nesta sexta-feira em um recorde de 91 milhões de toneladas, estável ante projeção de junho.
A previsão do USDA aponta ainda um crescimento de 4 por cento na safra brasileira em relação à anterior.
A safra 14/15 começa a ser plantada no Brasil em meados de setembro.
A projeção para a safra brasileira de milho 14/15 também foi mantida ante o relatório anterior, em 74 milhões de toneladas, contra 78 milhões de toneladas na safra anterior.
(Por Roberto Samora, em São Paulo)
Fonte: Reuters